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pressão saudita

Em resposta ao coronavírus, Opep e aliados consideram corte extra em oferta de petróleo

Grupo se reúne nesta terça e quarta-feira (04 e 05) para debater possíveis medidas em reação à epidemia, que começou na China

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3 de fevereiro de 2020
9:30
Tanques de petróleo
Imagem: Shutterstock

A Arábia Saudita está pressionando por um drástico corte na produção de petróleo no curto prazo, em resposta ao impacto do surto de coronavírus sobre a demanda pela commodity, segundo autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Representantes da Opep e de aliados incluindo a Rússia - que, juntos, formam o grupo conhecido como Opep+ - vão se reunir nesta terça e quarta-feira (04 e 05) para debater possíveis medidas em reação à epidemia, que começou na China e já se espalhou para mais de outros 20 países.

Os chineses são os maiores consumidores mundiais de petróleo.

Uma das hipóteses é que a Arábia Saudita, líder informal da Opep, lidere uma redução adicional conjunta de 500 mil barris por dia (bpd) na oferta do grupo, que ficaria em vigor até a crise ser superada, disseram as fontes.

Outra opção envolveria um corte temporário de 1 milhão de bpd pelos sauditas para ajudar a impulsionar as cotações do petróleo, acrescentaram as fontes.

A Opep e aliados estão divididos sobre a melhor forma de gerenciar a oferta global de petróleo diante da ameaça do coronavírus, que já começou a afetar a demanda chinesa.

Após o encontro desta semana, que terá uma natureza técnica, os produtores vão decidir se convocarão uma reunião apenas entre Arábia Saudita e Rússia ou uma cúpula de todos os 23 países da Opep+ em Viena, disseram as fontes.

*Com informações de Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires

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