🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Estadão Conteúdo
Bolada no Caixa

BNDES vai repassar R$ 15 bilhões em dividendos para a União

Receita de dividendos do BNDES em 2019 “salvou” o governo num momento em que o Orçamento estava bloqueado e alguns órgãos da Esplanada dos Ministérios operando numa situação de quase paralisação

Estadão Conteúdo
22 de janeiro de 2020
12:52 - atualizado às 17:52
BNDES
Imagem: Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve reforçar o caixa da União com cerca de R$ 14 bilhões a R$ 15 bilhões de receitas de dividendos (parcela dos lucros distribuída aos acionistas).

  • CONVITE ESPECIAL: você não precisa esperar décadas de trabalho para se aposentar. Veja como desfrutar da sua liberdade financeira ainda jovem. Saiba mais

Se concretizado, esse valor será recorde. Até novembro de 2019, o banco estatal "engordou" em R$ 9,5 bilhões os cofres da União - a regra aprovada pelo conselho de administração determina o repasse de 60% do lucro.

A depender do resultado das participações que o banco detém em empresas, entre elas, a Petrobras e a JBS, os dividendos podem até superar os R$ 15 bilhões. A expectativa é que o lucro do banco alcance R$ 20 bilhões neste ano.

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, deverá anunciar nos próximos dias detalhes da expectativa de reforço dos dividendos. O assunto vem sendo discutido com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

O reforço dos dividendos no Orçamento está sendo finalizado pela equipe econômica. Segundo uma fonte da área, essa medida é importante para acomodar novas despesas, como os R$ 6 extras do salário mínimo a partir de fevereiro. Mas será preciso também abrir espaço nas despesas, por conta da restrição do teto de gastos (regra que impede o crescimento dos gastos acima da inflação).

A receita de dividendos do BNDES em 2019 "salvou" o governo num momento em que o Orçamento estava bloqueado e alguns órgãos da Esplanada dos Ministérios operando numa situação de quase paralisação.

Houve uma antecipação do pagamento de dividendos que ajudou a equipe econômica num dos momentos mais críticos, quando a pressão contra o aperto fiscal chegou a levar uma ala do governo a pedir a flexibilização do teto de gastos, o que foi impedido pelo ministro.

Tesouro

Além do pagamento de dividendos, o banco também deve acelerar o pagamento da dívida que tem com o Tesouro. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", o integrante do conselho de administração do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas, informou que o banco pode antecipar R$ 60 bilhões a mais do que os R$ 25 bilhões previstos para 2019.

"Não tem demanda. O banco hoje não é competitivo mais na área de crédito interno. Só é competitivo na área de infraestrutura. Não tem necessidade de ter uma carteira enorme. O banco empresta pouco e não tem inadimplência. Pode sobreviver hoje com uma carteira menor", disse. Segundo Freitas, o banco está emprestando na faixa de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões anualmente.

Na sua avaliação, o ministro Paulo Guedes está no caminho certo em acelerar as devoluções, que permitem uma redução da dívida pública, indicador que é acompanhado mais atentamente pelas agências de classificação de risco. "Em 2019, o governo conseguiu reduzir a dívida pública devido ao BNDES. O fato mais importante do governo Bolsonaro foi mudar a trajetória da dívida que estava insustentável", avaliou Freitas.

*As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar