EUA têm sexto dia de protestos após morte de George Floyd
Guarda Nacional foi chamada para ajudar polícias locais e dezenas de prefeitos estenderam o toque de recolher em meio aos atos antirracistas

Os Estados Unidos registraram neste domingo (31) o sexto dia seguido de manifestações antirracistas, após a morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos, asfixiado por um policial branco no último dia 25.
As manifestações começaram pacíficas, mas em algumas cidades houve registros de violência. A Guarda Nacional foi chamada para ajudar polícias locais e dezenas de prefeitos estenderam o toque de recolher.
O caos pode se transformar em mais um componente de aversão ao risco nos mercados. Na manhã desta segunda-feira (1), os índices futuros da bolsa de Nova York caíam pouco menos de 1%, influenciados também pela disputa entre China e EUA.
Até a manhã desta segunda-feira, estes eram alguns dos destaques sobre as manifestações de domingo, segundo o New York Times:
- Em Minneapolis, cidade em que Floyd foi morto, cerca de 200 pessoas foram presas após tentarem marchar em meio ao toque de recolher;
- Na Califórnia, todos os prédios do Estado com escritórios na área central da cidade receberam ordens para permanecerem fechados nesta segunda. Houve relatos de saques em algumas cidades e de um veículo policial que teria avançado contra manifestantes;
- Em Nova York, as pessoas protestaram nas pontes do Brooklyn e de Williamsburg. Na noite anterior, a filha do prefeito da cidade estava entre os manifestantes presos, de acordo com um policial ouvido pelo jornal americano;
- Na capital Washington, centenas de pessoas se reuniram nos arredores da Casa Branca. A polícia usou gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes. As pessoas quebraram janelas de prédios da região, capotaram carros e provocaram incêndios.
Segundo a Associated Press, na sexta-feira (29) agentes do serviço secreto do país levaram o presidente dos EUA, Donald Trump, a um bunker na Casa Branca, onde ele permaneceu por uma hora, por conta dos atos do lado fora da mansão. À agência, o governo não comentou a decisão.
Ontem, Trump ameaçou, em um post nas redes sociais, classificar o movimento antifascista como terrorista. Em novembro, ele tenta a reeleição contra o democrata Joe Biden, ex-vice de Obama e mais próximo do eleitorado negro e latino.
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