O mundo que amávamos
Com as consequências ainda incertas do surto de coronavírus para o mundo, uma nuvem de dúvida paira sobre nossas cabeças. Nesse cenário, como preservar seu patrimônio e seus investimentos?
Como vai ser a vida quando tudo isso acabar?
Acho que hábitos são resilientes. Ninguém vai desistir do bar, do churrasco com os amigos, de abraçar as pessoas. As tragédias passam, a gente volta a ser o que era.
Mas não em tudo, não tão rápido. Talvez a gente se depare com o que a revista Economist chamou de “a economia 90%”.
O que são os 10% que, mesmo na melhor das hipóteses, se perdem?
Por algum tempo ficaremos com medo de uma segunda onda do vírus. Mesmo que ele não ocorra, quem vai sair correndo para gastar, investir, comprar imóvel?
Além disso, a decadência do vírus é lenta. A Itália passou pelo pico de casos há um mês, quando chegou a 900 mortes por dia. Atualmente, ainda tem cerca de 300 mortos por dia. A Itália hoje é o Brasil lá do meio de junho. O vírus ainda estará por aí. Mesmo que o pior já tenha passado, você vai sair para restaurante, balada, cinema, elevador apertado? Quanto tempo será necessário até o medo estar esquecido? Um ano? Mais?
Quem faliu não vai se rearranjar tão rápido. É mais fácil destruir do que construir. André Esteves tem falado sobre a impossibilidade de uma recuperação em V. Ele acredita em um L: o “novo normal” será um patamar abaixo do anterior. Por algum tempo, viveremos uma vida pior — e mais pobre — do que a que tivemos até o começo de 2020.
“A recuperação da economia brasileira não vai ser fácil. É uma crise global. Dizem que a depreciação do câmbio vai ajudar a exportar. Ajuda se puder exportar para Marte: o mundo inteiro está em crise”, disse Ilan Goldfajn, ex presidente do Banco Central, em uma live do Insper na última semana. “E, se a gente tornar permanentes gastos temporários, a recuperação vai ser ainda menor.”
“Fala-se de infraestrutura como solução para a crise. O prazo da infraestrutura é muito diferente dos prazos da pandemia. Não dá nem para começar em seis meses”, complementou José Scheinkman, brasileiro professor de Columbia.
Ninguém sabe quais serão as consequências macroeconômicas do maior endividamento e impressão de dinheiro por governos do mundo inteiro.
Sabemos menos ainda quais as consequências políticas da covid-19: um mundo novo mais estatal, com maior interferência do governo na economia? Passos atrás na globalização, com fechamento de fronteiras e maior xenofobia? Turbulência na relação entre Estados Unidos e China, as duas maiores potências?
Como os mais pobres, inevitavelmente os primeiros a perderem o emprego e a renda, reagirão? A Economist lembra que a crise de 2008 deu em um movimento global em direção ao populismo. E agora?
Nesse cenário de imprevisibilidade, como preservar o seu patrimônio? Como saber em que tipo de ativos aplicar?
“A ação do Fed [o banco central americano] causou uma vigorosa recuperação das bolsas americanas desde as mínimas”, diz Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus. “Mas agora vai ficando cada vez mais claro que não basta apertar um botão e tudo volta ao normal. Este mês de maio pode se revelar muito delicado. Pode ser um choque de realidade.”
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