A Bolsa virou um campo minado – é melhor olhar onde você pisa
Ainda dá para ganhar dinheiro na bolsa, mas não sendo Rambo, comprando tudo que aparecer, acreditando que tudo vai subir ou que o mercado está barato
Até alguns anos atrás, parecia que tudo estava muito barato na Bolsa. Não é o mais o caso.
Veja o caso da Locaweb, que resolveu fazer um IPO – ou seja, abrir o capital e passar a ter ações negociadas na Bolsa – como tantos outros que estão saindo recentemente.
Qual é o case? Uma empresa que oferece de hospedagem de sites a plataformas de e-commerce. Se o cliente é pequeno, ela concorre em preço com HostGator, GoDaddy, Wix e uma série de outras empresas. Se o cliente é grande, ela concorre com os serviços prestados por Google, Amazon, Microsoft.
Se Warren Buffett diz que bons negócios para investir são aqueles que se parecem com um monopólio, certamente este não é o caso.
A Empiricus recomendou que os seus assinantes não participassem do IPO da Locaweb, alegando que estava muito caro.
De fato: a Locaweb acabou saindo a mais de 30 vezes o seu lucro. Como apontou o colega jornalista João Sandrini, o Google negocia nos Estados Unidos a umas 23 vezes o seu lucro. Você prefere ser dono da Locaweb ou do Google, que ao menos em parte dos serviços são concorrentes?
Vale lembrar que o Google continua crescendo mais de 20% ao ano, muito mais do que Locaweb. Façamos, só por exercício, a comparação da evolução faturamento, tomando 2016 como base (ou seja, igualando os faturamentos em 100 para facilitar). Faz sentido um múltiplo maior por Locaweb?
O problema não é da Locaweb. Há muitos outros exemplos. O IPO da Mitre, uma incorporadora, também não foi recomendado pela Empiricus. A casa de análise falou que se tratava “de uma empresa pequena pedindo preço de gente grande”. O risco, diz a Empiricus, é pagar o preço de Neymar e acabar com um Jean Chera.
Vários gestores muito renomados começam a falar com um tom bem mais cauteloso.
O Luis Stuhlberger, da Verde, ainda está bastante alocado em Bolsa, mas diz que há risco de preços excessivos, especialmente em alguns setores.
A gestora Atmos, em carta aos cotistas em janeiro, falou sobre como “a atual abundância de capital resulta em na atribuição de múltiplos estratosféricos” a empresas maduras, especialmente se elas apresentam algum crescimento.
Basicamente, estão dizendo que os preços podem estar altos demais por coisas que não valem tanto. A gestora cita os bancos tradicionais e questiona o risco de comprar suas ações a esta altura.
Felipe Miranda, o estrategista-chefe da Empiricus, também escreveu sobre o “aparente valuation esticado de algumas ações”. Ele também cita a abundância de dinheiro no mundo, puxado pelas taxas de juro zeradas ou até negativas.
“A minha grande preocupação nessa história toda é com uma dissonância entre expectativa dos investidores que estão chegando agora à Bolsa (ou mesmo de alguns que lá já estavam) frente à realidade concreta”, afirma. “Quando você paga caro, o espaço para alta é necessariamente menor.”
Em resumo, ainda dá para ganhar dinheiro na Bolsa?
Dá. Bastante.
Dá para ganhar dinheiro sendo Rambo, comprando tudo que aparecer, acreditando que tudo vai subir ou que o mercado está barato como um todo?
Não, não dá.
Aos níveis atuais, a Bolsa vai exigir muita diligência do investidor: estudar as empresas, entender em detalhes o seu balanço, analisar criticamente o futuro do seu modelo de negócios. Vai ser na base do garimpo.
E como garimpar? Em primeiro lugar, não ponha todo o seu patrimônio nas companhias óbvias, maduras, que todo mundo já conhece de trás pra frente.
Uma solução é investir parte do seu dinheiro nas empresas menores, não óbvias e fora do radar, as chamadas Microcaps.
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Como eu disse outro dia, olheiro bom não é o que fala que o Messi joga bem. Isso todo mundo sabe. Eu quero é o garoto de 15 anos que vai brilhar daqui a pouco. No mundo das ações, não tem ninguém melhor que o Max fazendo isso, como mostram os números acima.
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