Indicador de incerteza da FGV sobe em abril para recorde de 210,5 pontos
Para a FGV, a pandemia tem um impacto “sem precedentes na atividade econômica e nas finanças de famílias e empresas”.

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 43,4 pontos na passagem de março para abril, alcançando 210,5 pontos, renovando o recorde da série histórica do índice, informou nesta quinta-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em meio à pandemia de covid-19, com as altas de março e abril, o IIE-Br está agora 73,7 pontos acima do recorde anterior à atual crise, de 136,8 pontos, em setembro de 2015, durante a recessão de 2014 a 2016.
Para a FGV, a pandemia tem um impacto "sem precedentes na atividade econômica e nas finanças de famílias e empresas". "Embora exista algum grau de certeza quanto ao inevitável declínio da atividade durante o período de isolamento social, há enorme incerteza quanto aos efeitos das medidas anunciadas pelo governo para minimizar a crise e quanto à velocidade possível da retomada econômica após o período mais crítico", afirma a nota divulgada pela entidade.
O IIE-Br é construído com dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
Em abril, o componente de Mídia subiu 34,3 pontos, para 195,3 pontos, maior nível da série histórica, contribuindo em 29,9 pontos para o comportamento do índice geral no mês.
Já o componente de Expectativa subiu 62,3 pontos, para 225,8 pontos, segundo maior nível da série - ficando atrás apenas de outubro de 2002, quando chegou a 257,5 pontos, em meio à campanha eleitoral que culminou com a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, com contribuição de 13,5 pontos para a alta do IIE-Br.
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