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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

de olho nos números

Suzano, JBS, B3, Cyrela, Americanas, B2W, Hering, Rumo e brMalls: os balanços que mexem com o mercado nesta sexta

Balanços do segundo trimestre devem guiar os negócios no Ibovespa no último pregão da semana

Felipe SaturninoJulia Wiltgen
13 de agosto de 2020
20:39 - atualizado às 9:30
balanços que mexem com as bolsas nesta semana
Imagem: Shutterstock

A temporada de balanços do segundo trimestre deve continuar a influenciar o humor de investidores na bolsa nesta sexta-feira (14), com números de Suzano, JBS, B3, Cyrela, Lojas Americanas, B2W, Hering, Rumo e brMalls.

O principal índice acionário da bolsa brasileira operou em forte baixa na quinta, caindo 1,62%, cotada aos 100.460 pontos. O dólar à vista caiu 1,53% e fechou a sessão aos R$ 5,36.

Confira a seguir os principais números:

Suzano

A Suzano reverteu o lucro de R$ 700 milhões visto no segundo trimestre de 2019 para prejuízo de R$ 2,053 bilhões no mesmo período deste ano. O resultado foi pior que a projeção de analistas (prejuízo de R$ 3,15 bilhões) A variação se deve ao resultado financeiro negativo, com o impacto da variação cambial sendo uma de suas casas. A alavancagem (que mede a relação dívida líquida/Ebitda ajustado) subiu para 5,6x em reais na comparação anual.

  • Prejuízo líquido: R$ 2,053 bilhões (ante lucro de R$ 700 milhões)
  • Receita líquida: R$ 7,996 bilhões (↑20%)
  • Ebitda ajustado: R$ 4,180 bilhões (↑35%)

JBS

A JBS teve um lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no segundo trimestre, 54,8% maior que no mesmo período do ano passado, com crescimento de 32,9% da receita líquida, para R$ 67,6 bilhões. O resultado também veio acima das projeções de analistas (lucro de R$ 1,6 bilhão).

A companhia encerrou o trimestre com R$ 22,7 bilhões em caixa e reduziu seu nível de alavancagem, em dólares, de 2,81x para 1,75x, o menor nível da história da JBS.

Leia Também

  • Lucro líquido: R$ 3,4 bilhões (↑54,8%)
  • Receita líquida: R$ 67,6 bilhões (↑32,9%)
  • Ebitda: R$ 10,5 bilhões (↑105,9%)

B3

A empresa registrou lucro líquido recorrente de R$ 1,012 bilhão no segundo trimestre, o que representa um aumento de 28,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O aumento no volume de negócios no mercado financeiro em meio à crise do coronavírus e a queda da taxa básica de juros (Selic) beneficia diretamente a B3, dona da bolsa brasileira.

A receita líquida da B3 aumentou 34,3% em relação aos meses de abril a junho de 2019 e atingiu R$ 1,9 bilhão.

  • Lucro líquido: R$ 1,012 bilhão (↑28,9%)
  • Receita líquida: R$ 1,9 bilhão (↑34,3%)
  • Ebitda: R$ 1,4 bilhão (↑42%)

Cyrela

A construtora Cyrela teve um lucro líquido de R$ 68 milhões, queda de 40,4% em relação aos R$ 114 milhões do mesmo período do ano passado.

Segundo a companhia, não houve redução relevante no ritmo de obras durante o segundo trimestre, mas houve uma queda acentuada nas vendas, especialmente em abril, devido à quarentena imposta pela pandemia de covid-19.

Isso também levou a Cyrela a adiar lançamentos, que totalizaram apenas R$ 395 milhões, uma queda de mais de 80% em relação ao mesmo período de 2019.

“No entanto, com as taxas de juros nas mínimas históricas e a reabertura parcial da economia, o setor teve boa retomada no mês de junho, reforçada pelo desempenho das vendas de estoques e também do lançamento Living Ipiranga. As vendas enquadradas no Programa Minha Casa Minha Vida foram o principal destaque operacional do trimestre”, diz a companhia.

  • Lucro líquido: R$ 68 milhões (↓40,4%)
  • Receita líquida: R$ 839 milhões (↓10,4%)
  • Vendas: R$ 818 milhões (↓57,3%)

Lojas Americanas

A Lojas Americanas teve prejuízo líquido de 7,1 milhões no período, uma reversão do lucro de R$ 112,7 milhões visto em igual período do ano anterior.

O volume de vendas (GMV) subiu 24,8% na mesma base de comparação, para R$ 9 bilhões, sendo 74% do GMV online. Vendas do marketplace subiram 79,4%, representando 61,2% do GMV online.

A companhia terminou com R$ 14,5 bilhões em posição de caixa no período e a alavancagem caiu 0,7x em relação ao mesmo trimestre de 2019, para 1,0x.

  • Prejuízo líquido: R$ 126,85 milhões (↑211,8%)
  • Receita líquida: R$ 118,8 bilhões (↓67%)
  • Ebitda: R$ 73,362 milhões (↑59%)

B2W

Controlada da Lojas Americanas, a B2W marcou prejuízo líquido de R$ 74,6 milhões no segundo trimestre, melhora de 41,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O volume de vendas subiu 72,2%, para R$ 6,715 bilhões, e o marketplace teve avanço de 79,4%, para R$ 4,1 bilhões.

  • Prejuízo líquido: R$ 74,6 milhões (↓41,5%)
  • Receita líquida: R$ 2,433 bilhões (↑64,7%)
  • Ebitda ajustado: R$ 184,7 milhões (↑67,6%)

Hering

O lucro líquido da Hering de abril a junho de 2020 foi de R$ 126,85 milhões, alta de 211,8% na comparação anual.

Na mesma base, a receita líquida da companhia sofreu forte queda, de 67%, para R$ 118,8 milhões, refletindo o impacto do fechamento das lojas físicas nas vendas. O faturamento com webstore cresceu 165% frente ao segundo trimestre de 2019, para R$ 40 milhões.

  • Prejuízo líquido: R$ 126,85 milhões (↑211,8%)
  • Receita líquida: R$ 118,8 bilhões (↓67%)
  • Ebitda: R$ 73,362 milhões (↑59%)

Rumo

A Rumo reportou um lucro líquido de R$ 405 milhões no segundo trimestre de 2020, aumento de 118% na comparação anual. Houve um aumento de 13,9% no volume transportado no trimestre na comparação anual, para 16,4 bilhões de TKU (tonelada quilômetro útil).

  • Lucro líquido: R$ 405 milhões (↑118%)
  • Receita líquida: R$ 1,828 bilhão (↑5,7%)
  • Ebitda: R$ 982 milhões (↑6,3%)

brMalls

A operadora de shopping centers BRMalls registrou prejuízo líquido contábil de R$ 619,694 milhões, revertendo lucro de R$ 425,352 milhões do mesmo período de 2019. No critério ajustado, a companhia teve lucro de R$ 10,246 milhões entre abril e junho, recuo de 93,1% na comparação anual.

  • Lucro líquido ajustado: R$ 10,246 milhões (↓93,1%)
  • Receita líquida: R$ 185,536 milhões (↓43,7%)
  • Ebitda ajustado: R$ 48,582 milhões

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