BTG prega cautela e mantém recomendação de compra para ação da Petrobras
Especialistas do banco dizem que as ações podem passar por uma valorização de 31% em relação a cotação de ontem; queda das dívidas da petroleira e venda de ativos justificam posição

Os efeitos da disputa de preços do petróleo sobre a Petrobras devem ser vistos com cautela, segundo analistas do BTG Pactual. O grupo segue recomendando a compra dos papéis da petroleira e diz que as ações preferenciais da estatal (PETR4) podem chegar em 12 meses a R$ 21 — um potencial de avanço de 31% em relação ao preço de ontem.
Nesta segunda-feira (9), as ações preferenciais da Petrobras desabaram 28,95%, a R$ 16,22. Mas hoje os papéis recuperavam parte das perdas, fechando em alta de 9,41%, a R$ 17,56. Veja a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.
A queda das ações da Petrobras aconteceu após a Arábia Saudita anunciar uma brusca redução nos preços do petróleo. O movimento derrubou ontem em 24,10% os preços do petróleo tipo Brent com vencimento em maio, por exemplo. Os investidores passaram a antecipar a queda de receita que a estatal teria.
Mas o BTG diz que não há motivos para pânico, no momento. O grupo justifica a recomendação de compra da ação ao apontar uma redução das próprias dívidas promovida pela Petrobras e a venda de ativos não essenciais.
No ano passado, a estatal vendeu, entre outros ativos, 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), por R$ 33,5 bilhões, e se desfez de 30% da BR Distribuidora, levantando mais R$ 8,56 bilhões.
Os ativos desfeitos podem compensar, segundo os analistas, uma queda de 40% nas projeções do banco para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) — que deve chegar a US$ 20 bilhões em 2020, com base no petróleo tipo Brent a US$ 42.
Leia Também
"Mais do que apenas entrar em pânico, estamos incorporando a melhor curva de preço do petróleo que podemos pensar: preços de mercado".
Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola, analistas do BTG
Os analistas do BTG projetaram que, a cada variação de US$ 10 no petróleo tipo Brent, o Ebitda anual passe por uma variação de US$ 7 bilhões, ao passo que a receita poderia sofrer em US$ 5 bilhões.
2019
Em 2019, a Petrobras registrou um lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 40,1 bilhões, uma alta de 55,7% em relação ao resultado de 2018. Foi o maior lucro anual da empresa — um número, em parte, atribuído ao processo de venda de ativos e aos menores custos nas operações.
A receita líquida fechou o ano em R$ 302,2 bilhões — uma queda de 2,6% na comparação com 2018 —, refletindo em parte a queda das cotações do petróleo no período.
Passou: acionistas da Petrobras (PETR4) aprovam R$ 9,1 bilhões em dividendos; veja quem tem direito
A estatal também colocou em votação da assembleia desta quarta-feira (16) a indicação de novo membros do conselho de administração
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Mais de 55% em dividendos: veja as empresas que pagaram mais que a Petrobras (PETR4) em 12 meses e saiba se elas podem repetir a dose
Ranking da Quantum Finance destaca empresas que não aparecem tanto no noticiário financeiro, mas que pagaram bons proventos entre abril de 2024 e março de 2025
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
A lanterna dos afogados: as 25 ações para comprar depois do caos, segundo o Itaú BBA
Da construção civil ao agro, analistas revelam onde ainda há valor escondido
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Petroleiras em pânico mais uma vez: petróleo volta a cair e a arrasta Brava (BRAV3), Petrobras (PETR4) e companhia
A euforia da véspera já era. Com tarifas contra China elevadas a 145%, temor de recessão ainda está aqui
Brava Energia (BRAV3) e petroleiras tombam em bloco na B3, mas analistas veem duas ações atraentes para investir agora
O empurrão nas ações de petroleiras segue o agravamento da guerra comercial mundial, com retaliações da China e Europa às tarifas de Donald Trump
Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed
Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China
Dividendos em risco? O que acontece com a Petrobras (PETR4) se o petróleo seguir em queda
A combinação do tarifaço de Trump com o aumento da produção da Opep+ é perigosa para quem tem ações da petroleira, mas nem tudo está perdido, segundo o UBS BB
As melhores empresas para crescer na carreira em 2025, segundo o LinkedIn
Setor bancário lidera a seleção do LinkedIn Top Companies 2025, que mede o desenvolvimento profissional dentro das empresas
Não foi só a queda do preço do petróleo que fez a Petrobras (PETR4) tombar ontem na bolsa; saiba o que mais pode ter contribuído
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, teria pedido à estatal para rever novamente o preço do diesel, segundo notícias que circularam nesta segunda-feira (7)
Petrobras (PETR4) avança em processo para tirar ‘novo pré-sal’ do papel
Petrobras recebeu permissão para operar a Unidade de Atendimento e Reabilitação de Fauna. O centro é uma exigência do Ibama para liberar a busca de petróleo no litoral do Amapá
O pior dia é sempre o próximo? Petroleiras caem em bloco (de novo) — Brava (BRAV3) desaba 12%
As ações das petroleiras enfrentam mais um dia de queda forte no Ibovespa, com resposta da China às medidas tarifárias de Trump e anúncio da Opep+
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
Brava (BRAV3) despenca 10% em meio à guerra comercial de Trump e Goldman Sachs rebaixa as ações — mas não é a única a perder o brilho na visão do bancão
Ações das petroleiras caem em bloco nesta quinta-feira (3) com impacto do tarifaço de Donald Trump. Goldman Sachs também muda recomendação de outra empresa do segmento e indica que é hora de proteção