Minerva recebe proposta que avalia Athena em US$ 1,5 bilhão e fala em ‘destravar valor’
Valor corresponde a cerca de R$ 7,9 bilhões; brasileira prevê ser titular de cerca de 75% do capital da empresa, que passaria a ter ações negociadas na Nasdaq

A Minerva Foods informou nesta segunda-feira (14) que recebeu uma proposta em que avalia a subsidiária Athena em US$ 1,5 bilhão - cerca de R$ 7,9 bilhões. Uma carta de intenções não vinculativa foi assinada com um SPAC.
SPAC é uma empresa de propósito específico, que planeja abrir capital com a intenção de adquirir outra companhia. A Athena é uma exportadora líder nos segmentos de carne bovina in natura e de subprodutos do abate, com operações na Colômbia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
A Minerva não revelou a identidade do SPAC, mas disse que essa companhia tem US$ 200 milhões em caixa para financiar aquisições. A empresa também pretende fazer uma oferta privada para obter até US$ 100 milhões.
A brasileira prevê ser titular de cerca de 75% do capital da entidade resultante da operação e deve receber cerca de US$ 200 milhões em dinheiro. A Athena passaria a ter ações negociadas na Nasdaq.
Para a Minerva, uma operação desse tipo poderia fortalecer a estrutura de capital da Athena e ofereceria uma "oportunidade adicional de crescimento". A empresa fala em "destravar valor" para os acionistas e promete uma análise estratégica nas próximas semanas.
'Destravar valor'
A ideia de separar negócios para "destravar" o valor das empresas de um grupo não é nova. Recentemente, a Cogna, por exemplo, listou as ações da subsidiária Vasta — no entanto, o desempenho dos papéis até agora decepcionou o mercado. A baixa da empresa (VSTA) é de quase 20%.
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Segundo a Squadra Investimentos, esse tipo de divisão reduz o fluxo de caixa porque cria ineficiências do ponto de vista fiscal e de balanço patrimonial. A avaliação foi feita à luz de IPOs no exterior.
Ainda assim, a gestora lembrou as aberturas de capital dos programas de fidelidade da Gol — o Smiles — e da Latam — o Multiplus. Na análise da casa, a "parte boa" vai à bolsa, mas o conglomerado é obrigado a carregar as despesas.
A Squadra afirmou que entende o racional de algumas das listagens de subsidiárias que vêm sendo apresentadas ao mercado, mas que não concorda com "grandes animações" e percepções de geração de valor decorrentes destes eventos.
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