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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores

Resseguradora em crise

IRB diz que não há mais ajustes a fazer no balanço e que investigações de fraude foram concluídas

Ações do IRB voltam a cair após prejuízo de R$ 685,1 milhões no segundo trimestre; CEO diz que empresa de resseguros mantém alto nível de solvência

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
31 de agosto de 2020
11:39 - atualizado às 18:07
Antonio Cassio dos Santos, CEO e presidente do conselho de administração do IRB - Imagem: Reprodução YouTube

Os ajustes no balanço da empresa de resseguros IRB Brasil acabaram com a reapresentação dos resultados que mostrou a maquiagem dos balanços de 2018 e 2019. A afirmação é de Antonio Cassio dos Santos, CEO e presidente do conselho de administração da companhia.

Em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados do segundo trimestre, o executivo do IRB disse que é preciso tomar cuidado para não confundir os ajustes contábeis que a empresa já fez com a revisão dos contratos de resseguros que a nova gestão vem realizando.

O IRB registrou prejuízo de R$ 685,1 milhões no segundo trimestre deste ano, contra um lucro de R$ 397,5 milhões no mesmo período de 2019. O resultado pior que o esperado pelo mercado se refletiu nas ações da empresa na B3 (IRBR3) que fecharam em queda de 4,67% nesta segunda-feira (31).

Sobre as fraudes, Antonio Cassio disse que as investigações internas conduzidas pela companhia foram concluídas. “Não tem nenhum trabalho em curso e mais nada para ajustar”, disse.

O IRB ainda pretende ingressar com ação cível contra os responsáveis pelas fraudes. Por outro lado, decidiu manter a PwC como a empresa de auditoria dos balanços apesar de a companhia não ter detectado os problemas nos resultados. “Depois do trabalho que foi feito entendemos que temos controles suficientes para que isso não volte a ocorrer.”

Solvência x liquidez regulatória

Antonio Cassio afirmou que o IRB mantém um alto nível de solvência, que foi reforçada com o aumento de capital de R$ 2,3 bilhões concluído recentemente. Nos cálculos da companhia, a relação entre o patrimônio líquido e o capital mínimo requerido está em 244%.

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Ainda assim, o IRB segue abaixo do índice de liquidez mínimo exigido pela regulação brasileira. No entendimento do CEO, é preciso diferenciar o conceito adotado pela Susep com a solvência da empresa.

A expectativa da empresa é resolver o enquadramento regulatório nos próximos meses com a colocação de uma debênture privada e operações estruturadas.

Sinistro afeta resultado

O resultado do IRB foi prejudicado pelo aumento da sinistralidade, que mais que dobrou na comparação com o segundo trimestre do ano passado e atingiu R$ 2,339 bilhões.

Antonio Cassio creditou o avanço das despesas com sinistros ao "efeito covid". Isso porque, com a pandemia, as empresas que têm contratos com a companhia passaram a cobrar mais rápido o pagamento de indenizações.

Para o CEO do IRB, os problemas reputacionais enfrentados pela companhia acabaram contribuindo para que as empresas acelerassem os pedidos de pagamento.

Com o aumento dos pedidos de indenização, o índice de sinistralidade da companhia saltou para 135% no segundo trimestre. A expectativa do executivo, porém, é que o índice caia para algo entre 67,5% e 73% sem considerar os efeitos extraordinários do período de abril a junho deste ano.

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