O alçapão no fundo do poço: Cielo tem preço-alvo reduzido pelo Goldman Sachs
Analistas do banco norte-americano mantiveram a recomendação de venda e reduziram o preço-alvo das ações da Cielo (CIEL3) de R$ 3,70 para R$ 3,30
No fundo do poço da Cielo tem um alçapão. Na expectativa de mais um resultado fraco no terceiro trimestre, o Goldman Sachs manteve a recomendação de venda e reduziu o preço-alvo para as ações da empresa de maquininhas de cartão (CIEL3) de R$ 3,70 para R$ 3,30.
A Cielo divulga o balanço na próxima terça-feira, 27, após o fechamento do mercado. No pregão de hoje, os papéis da companhia fecharam em queda de 1,82%, a R$ 3,77.
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O Goldman Sachs projeta um lucro de R$ 117 milhões para Cielo no terceiro trimestre, queda de 67% em relação ao mesmo período de 2019, mas revertendo o prejuízo registrado no trimestre anterior.
Os analistas do banco norte-americano esperam que as receitas da empresa sejam afetadas por volumes e taxas menores nas transações realizadas em suas maquininhas, ao mesmo tempo em que os custos e despesas devem continuar pressionando as margens.
Controlada pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco, a Cielo é líder no mercado de meios de pagamento, mas vem sofrendo um duro ataque de novos concorrentes, como Stone e PagSeguro.
No ano, a empresa amarga uma perda de mais da metade do valor de mercado na B3. As ações chegaram a esboçar uma reação depois do anúncio da parceria com o Facebook para viabilizar transações de pagamento por WhatsApp, mas voltaram a cair depois que o Banco Central suspendeu a iniciativa.
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