Ações de JPMorgan, HSBC e Deutsche Bank desabam com notícia de movimentações suspeitas
Standard Chartered Bank e Bank of New York Mellon também registram forte baixa nesta segunda-feira; reportagens apontam movimentação de US$ 2 trilhões em operações suspeitas
As ações de JPMorgan, Deutsche Bank, HSBC, Standard Chartered Bank e Bank of New York Mellon registram forte queda no início desta segunda-feira (21).
O movimento acontece após a publicação de reportagens que apontam que os bancos movimentaram US$ 2 trilhões em operações sinalizadas como suspeitas pelos organismos de controle das próprias instituições financeiras, entre 1999 e 2017.
Por volta das 7h30, pelo horário de Brasília, a queda das ações seguia da seguinte forma:
- JPMorgan: US$ 94,58 (-3,83%) - pré-mercado em NY
- Deutsche Bank: 7,022 euros (-8,47%)
- HSBC: 286.20 libras esterlinas (-5,86%)
- Standard Chartered Bank: 340,70 libras esterlinas (-5,20%)
- Bank of New York Mellon: US$ 34,25 (-3,25%) - pré-mercado
O movimento de baixa influenciou uma maior aversão ao risco na Ásia, onde o mercado já fechou nesta segunda. O índice Hang Seng liderou as perdas, com queda de 2,06% em Hong Kong.
Os American Depositary Receipts (ADRs) dos principais bancos privados brasileiros também registram queda. Itaú recuava 0,47% nesta manhã, o Bradesco caía 0,54%, enquanto o EWZ - principal ETF brasileiro negociado nos EUA - cedia 2,68% no pré-mercado.
Segundo a revista piauí, a suspeição era de que as operações servissem para lavagem de dinheiro ou que os recursos fossem provenientes de atividade criminosa.
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O JPMorgan, por exemplo, teria movimentado mais de 1 bilhão de dólares para o financista fugitivo que protagonizou o escândalo do fundo de investimento estatal 1MDB da Malásia, de acordo com a publicação. O banco diz que está legalmente proibido de falar sobre clientes ou transações.
A revista é uma das 110 organizações noticiosas em 88 países que faz parte das apurações a partir de material obtido pelo BuzzFeed News.
Os documentos vazados incluem mais de 2.100 relatórios de atividades suspeitas enviados por bancos e outras empresas financeiras à Rede de Execução de Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, ainda de acordo com a publicação - equivalente ao Coaf no Brasil.
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