Ação da Hypera dispara 15% após aquisição de portfólio de remédios
Empresa comprou um portfólio de 18 medicamentos por US$ 825 milhões de uma empresa japonesa na América Latina
As ações da Hypera Pharma lideram as altas do Ibovespa nesta segunda-feira (2) após a empresa anunciar um contrato de US$ 825 milhões — cerca de R$ 3,6 bilhões, pela cotação de sexta-feira (28) — para compra de um portfólio de 18 remédios na América Latina da japonesa Takeda.
Por volta das 14h40, os papéis da Hypera avançavam 14,66%, cotados a R$ 39,33. A alta era acompanhada de ações de empresas como a da Companhia Siderúrgica Nacional e da Weg, em um dia de recuperação do Ibovespa em meio aos temores com o coronavírus. Acompanhe nossa cobertura de mercados.
Segundo a Hypera, a lista de marcas adquiridas inclui Neosaldina e Dramin, assim como o patenteado Nesina (para tratamento da diabetes tipo II). Há também produtos em áreas terapêuticas como cardiologia, diabetes, endocrinologia, gastrenterologia, sistema respiratório e clínica geral.
O portfólio a ser adquirido registrou receita líquida de cerca de R$ 900 milhões em 2019 — o Brasil correspondeu a 83% desse valor e o México a 15%.
No ano passado, a empresa desembolsou R$ 1,3 bilhão pelas marcas Buscopan e Buscofem, que pertenciam à alemã Boehringer Ingelheim. Somada a aquisição anunciada hoje, a Hypera passa a ser a maior empresa farmacêutica do Brasil e a líder em OTC — com participação de mercado de aproximadamente 20%.
De acordo com a Hypera, a operação deve permitir que a companhia continue a expandir seu portfólio de marcas líderes com faturamento anual acima de R$ 100 milhões e a fortalecer sua posição em segmentos estratégicos do mercado.
Leia Também
"Quando concluído, esse passo transformador representará a maior aquisição da história da Hypera Pharma e está em linha com o seu já reconhecido foco estratégico de expansão de market share e investimento em marcas líderes com alto potencial de crescimento", diz a companhia.
A Hypera e a Takeda também devem assinar um acordo de fabricação e fornecimento em conexão com a transação, por meio do qual a Takeda continuará a fornecer produtos à companhia.
A operação está sujeita à aprovação dos órgãos antitruste e a de acionistas — cuja assembleia está prevista para até 31 de julho de 2020. A Hypera diz que já assegurou com bancos linhas de crédito de R$ 3,5 bilhões para financiar a transação.
Mudança de estratégia
Idealizada no início da década de 2000, a Hypera cresceu por meio de aquisições de empresas e marcas, mas acumulou pesadas dívidas — que a obrigaram a vender seus negócios de bens de consumo e alimentos, visando equilibrar as contas.
A companhia já foi alvo da operação Tira Teima, desdobramento da Lava Jato, em 2018. Na ocasião Hypera afastou seus principais diretores. Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou João Alves de Queiroz Filho e os ex-executivos Nelson Mello, Carlos Roberto Scorsi e Sílvio Tadeu Agostinho.
O MPF apontou o dono do grupo e os ex-diretores como suspeitos de integrarem esquema envolvendo parlamentares para favorecer os interesses do grupo farmacêutico.
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos
‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista
Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais
Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar
O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial
O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada
Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) voltam a ficar no radar das privatizações e analistas dizem qual das duas tem mais chance de brilhar
Ambas as empresas já possuem capital aberto na bolsa, mas o governo mineiro é quem detém o controle das empresas como acionista majoritário
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street
O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário
Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025
Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ações do Alibaba caem 2% em Nova York após melhora dos resultados trimestrais. Por que o mercado torce o nariz para a gigante chinesa?
Embora o resultado do grupo tenha crescido em algumas métricas no trimestre encerrado em setembro, ficaram abaixo das projeções do mercado — mas não é só isso que explica a baixa dos ativos