Setor de serviços cresce pelo quinto mês seguido em outubro
Alta de 1,7% do volume frente a setembro supera estimativas, mas ainda não apaga perdas acumuladas em 2020

O segmento de serviços continuou registrando recuperação da atividade em outubro, crescendo pelo quinto mês consecutivo, após uma sequência de quatro leituras negativas. Mas ainda falta para reverter as perdas provocadas pela pandemia de covid-19.
Dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (11) mostram que o volume de serviços avançou 1,7% frente a setembro. O resultado superou a mediana das estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de crescimento de 1,2%. As projeções variavam de alta de 0,4% a 3,25%.
Com o resultado de outubro, o volume de serviços acumulou alta de 15,8% nos últimos cinco meses. Mas o resultado não compensou a queda de 19,8% apurada entre fevereiro e maio, fazendo com o segmento registre contração de 8,7% até o momento em 2020.
Em relação a outubro de 2019, o volume de serviços recuou 7,4%, oitava taxa negativa seguida nessa comparação.
“A taxa dos últimos 12 meses recuou 6,8% em outubro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012”, diz trecho do comunicado.
Por segmento
O IBGE informou que quatro das cinco atividades de serviços pesquisadas tiveram aumento de volume entre setembro e outubro.
Leia Também
O destaque ficou por conta dos serviços de informação e comunicação que, ao avançarem 2,6% em outubro, acumularam um ganho de 10% no período de junho a outubro, após terem recuado 8,8% entre janeiro e maio.
Outros segmentos que apresentaram avanços foram transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,5%), serviços prestados às famílias (4,6%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%).
Os serviços prestados às famílias registraram a terceira taxa positiva seguida e já acumulam ganho de 80,4% nos últimos seis meses, mas o IBGE ressaltou que eles ainda precisam crescer 47,6% para retornar ao patamar de fevereiro.
O único resultado negativo na leitura mensal ficou com outros serviços (-3,5%), que devolveram parte do ganho de 19,2% acumulado nos últimos quatro meses.
* Com informações da Estadão Conteúdo
Frenesi com a bolsa: BTG revela se há motivos reais para se animar com as ações brasileiras em 2025
Para os analistas, apesar da pressão do cenário macroeconômico, há motivos para retomar o apetite pela renda variável doméstica — ao menos no curto prazo
Selic abaixo dos 15% no fim do ano: Inter vai na contramão do mercado e corta projeção para os juros — mas os motivos não são tão animadores assim
O banco cortou as estimativas para a Selic terminal para 14,75% ao ano, mas traçou projeções menos otimistas para outras variáveis macroeconômicas
Inflação desacelera a menor nível para janeiro desde o Plano Real, mas não vai impedir Galípolo de continuar subindo os juros
Inflação oficial desacelerou de +0,52% para +0,16% na passagem de dezembro para janeiro, mas segue fora da meta no acumulado em 12 meses
Ações do Magazine Luiza (MGLU3) saltam 10% com Ibovespa nas alturas. O que está por trás da pernada da bolsa hoje?
Por volta das 15h08, o principal índice de ações da B3 subia 2,78%, aos 126.861 pontos, com as ações cíclicas dominando a ponta positiva
Até quando Galípolo conseguirá segurar os juros elevados sem que Lula interfira? Teste de fogo do chefe do BC pode estar mais próximo do que você imagina
Para Rodrigo Azevedo, Carlos Viana de Carvalho e Bruno Serra, uma das grandes dúvidas é se Galípolo conseguirá manter a política monetária restritiva por tempo suficiente para domar a inflação sem uma interferência do governo
“Piquenique à beira do vulcão”: o que Luis Stuhlberger tem a dizer sobre o fiscal, inflação e juros no Brasil antes da reunião do Copom
Para o gestor da Verde Asset, o quadro macro do país nunca esteve tão exacerbado, com uma dívida pública crescente, inflação elevada, juros restritivos e reservas de dólar encolhendo
Economia dá sinais de desaceleração e recessão técnica começa a entrar no radar do mercado financeiro; veja projeções
Com os juros subindo rapidamente para segurar a inflação, a chance de recessão técnica é considerada não desprezível por quem ainda não colocou tal possibilidade como tendência em seu cenário
IPCA-15 desacelera e retorna à margem de tolerância da meta de inflação, mas um detalhe preocupa mais do que os preços dos alimentos
Prévia da inflação oficial desacelerou a +0,11% na passagem de dezembro para janeiro e a +4,50% no acumulado em 12 meses; no entanto, resultado do IPCA-15 ficou acima das projeções dos analistas
Não se esqueça: Ibovespa tenta reação em dia de IPCA-15 e reunião ministerial para discutir inflação dos alimentos
IBGE divulga hoje a prévia da inflação de janeiro; em Brasília, Lula reúne ministros para discutir alta dos preços dos alimentos
O fim do ‘sonho grande’ da Cosan (CSAN3): o futuro da empresa após o fracasso do investimento na Vale e com a Selic em 15%
A holding de Rubens Ometto ainda enfrenta desafios significativos mesmo após zerar a participação na Vale. Entenda quais são as perspectivas para as finanças e as ações CSAN3 neste ano
O Grand Slam do Seu Dinheiro: Vindo de duas leves altas, Ibovespa tenta manter momento em dia de inflação nos EUA
Além da inflação nos EUA, Ibovespa deve reagir a Livro Bege do Fed, dados sobre serviços e resultado do governo
É hora de se preparar para o bear market na bolsa brasileira: BTG revela 6 ações domésticas para defender a carteira
O banco cita três passos para se posicionar para o mercado de baixa nos próximos meses: blindar a carteira com dólar e buscar ações de empresas com baixa alavancagem e com “beta” baixo
Uma cartinha para Haddad e Tebet: a herança de Campos Neto para Galípolo com o IPCA de 2024 fora da meta
IPCA acumulado em 2024 fechou em 4,83%, abaixo do que se esperava, mas acima do teto da meta de inflação estipulada pelo CMN
Dólar vai acima de R$ 7 ou de volta aos R$ 5,20 em 2025: as decisões do governo Lula que ditarão o futuro do câmbio no ano que vem, segundo o BTG
Na avaliação dos analistas, há duas trajetórias possíveis para o câmbio no ano que vem — e a direção dependerá quase que totalmente da postura do governo daqui para frente
Ninguém escapa da Selic a 12,25%: Ações do Carrefour (CRFB3) desabam 10% e lideram perdas do Ibovespa, que cai em bloco após aperto de juros pelo Copom
O desempenho negativo das ações brasileiras é ainda mais evidente entre as empresas cíclicas e companhias que operam mais alavancadas
Com País politicamente dividido, maioria não acredita no pacote fiscal e visão de melhora da economia cai, diz pesquisa Quaest sobre governo Lula
A Genial/Quaest entrevistou 8.598 brasileiros de 16 anos ou mais entre 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual e o nível de confiabilidade, de 95%
Por que os R$ 70 bilhões do pacote de corte de gastos são “irrelevantes” diante do problema fiscal do Brasil, segundo o sócio da Kinea
De acordo com Ruy Alves, gestor de multimercados da Kinea, a desaceleração econômica do Brasil resultaria em uma queda direta na arrecadação, o que pioraria a situação fiscal já deteriorada do país
4 pontos que ajudaram o PIB brasileiro a bombar (de novo) no terceiro trimestre, apesar da decepção com o agro
Crescimento do PIB do Brasil atingiu os 4% no terceiro trimestre de 2024, mas juros em alta tendem a provocar desaceleração em um futuro próximo
Selic a 15% ao ano, inflação e fantasma fiscal: por que a Kinea está vendida na bolsa brasileira?
Responsável por mais de R$ 132 bilhões em ativos, a gestora afirma que “existem melhores oportunidades no exterior”; veja onde a Kinea investe hoje
Dólar a R$ 6,00: moeda norte-americana amplia o rali após Haddad confirmar isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil
O salto do dólar vem na esteira da confirmação da ampliação da isenção do IR e do anúncio do pacote de corte de gastos do governo