Coronavírus faz XP reduzir estimativa de crescimento da economia brasileira em 2020
Instituição alterou previsão de alta do PIB neste ano de 2,3% para 1,8%. Para 2021, no entanto, a corretora aumentou a projeção de 2,3% para 2,5%

A XP Investimentos diminuiu a estimativa de crescimento da economia brasileira por causa do coronavírus. A instituição divulgou nesta quarta-feira (4) um relatório prevendo que o Produto Interno Produto (PIB) avance 1,8% em 2020 — a expectativa anterior era de 2,3%.
Na última semana ao menos outras quatro instituições financeiras diminuíram as estimativas para o crescimento da economia brasileira pelo mesmo motivo, entre elas o conceituado Goldman Sachs — a expectativa do banco norte-americano é de uma alta de 1,5% do PIB.
Para a XP, a propagação do coronavírus — que tem ao menos 94 mil casos no mundo, dois deles no Brasil — aumentou a probabilidade de que a recuperação da economia local aconteça de forma mais lenta do que o esperado anteriormente.
Mas, para 2021, os analistas da instituição esperam uma alta de 2,5% do PIB — no relatório anterior a projeção era de 2,3%. O Boletim Focus — publicação do Banco Central que reúne estimativas do mercado — projeta um avanço de 2,5% para o próximo ano.
Ainda 2019
A nova projeção da XP é divulgada no dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a economia brasileira cresceu 1,1% em 2019. O número, esperado pelo mercado, é o pior resultado em três anos, mas a terceira alta consecutiva do PIB.
Os analistas da corretora chamam a atenção como ponto negativo para os dados o aumento do consumo do governo e a deterioração da formação bruta de capital fixo no trimestre — "o que sugeriu uma rápida interrupção no efeito “crowd-in ” que a economia vinha experimentando".
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A instituição também diz que a agropecuária e a construção civil "perderam pujança" no quarto trimestre de 2019, depois de apresentar resultados positivos nos trimestres anteriores.
Do lado da demanda, a XP diz que o destaque positivo foi a recuperação do consumo das famílias, que avançou 1,8% em 2019 — sustentado pelos estímulos de crédito e pela baixa taxa de juros. A expansão do setor de serviços é listado como um dado positivo pela instituição.
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