Produção e empregos estão em alta na indústria, diz CNI
Levantamento da CNI aponta que a utilização da capacidade instalada (UCI) média ficou em 74% em outubro, mantendo-se em alta pelo sexto mês consecutivo

A produção industrial brasileira registrou, em outubro, o quinto mês consecutivo de alta, com 58,3 pontos segundo a Sondagem Industrial referente ao mês de outubro, divulgada hoje (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mês anterior o índice estava um pouco acima (59,1 pontos).
O índice que mede a evolução do número de empregados ficou em 54,9 pontos. É o terceiro mês seguido de alta. De acordo com a CNI, valores acima de 50 indicam aumento da produção e do emprego frente ao mês anterior. Quando abaixo, indica queda.
O levantamento da CNI aponta que a utilização da capacidade instalada (UCI) média ficou em 74% em outubro, mantendo-se em alta pelo sexto mês consecutivo. Em setembro ele estava em 72%. “A Sondagem revela ainda que a UCI foi maior do que o usual para o mês de outubro, pois o índice de UCI efetivo em relação ao usual ficou acima da linha divisória de 50 pontos, ao atingir 51,1 pontos”, informou a CNI.
Ainda de acordo com a entidade, os estoques continuaram em queda e abaixo do desejado pela indústria, apesar das seguidas altas na produção. “Enquanto o indicador de nível de estoques marcou 45,5 pontos, o de estoque efetivo ficou em 43,4 pontos, ambos abaixo dos 50 pontos”, destacou a CNI. Estoques baixos sinalizam necessidade de continuar em um nível de produção mais forte.
Expectativas
Com relação às expectativas para os próximos seis meses, a pesquisa aponta que, em novembro, os empresários se mantêm otimistas, mas em um nível uma pouco menor do que o registrado em outubro. De acordo com a CNI essa queda pode ser explicada por uma acomodação ocorrida após “rápida recuperação dos efeitos da pandemia”.
“Os índices permanecem em patamares elevados, não só da linha divisória de 50 pontos como de suas respectivas médias históricas”, assinala a Sondagem Industrial. Segundo ela, o índice de expectativa para a demanda caiu 1,8 ponto, para 59,8 pontos em novembro.
Leia Também
Com relação às compras de matérias-primas, a queda foi de 2 pontos, registrando 58 pontos neste mês. Já o índice de número de empregados caiu 0,9 ponto, chegando a 53,5 pontos; e o de exportação caiu 0,9 ponto, atingindo 53,9 pontos.
Segundo a CNI, a alta no otimismo “reflete-se na intenção dos empresários investirem”. Nesse caso, o índice registrou 59,3 pontos em novembro (2,1 pontos maior do que o registrado em outubro). O levantamento ouviu 1.870 empresas entre 3 e 12 de novembro. Dessas, 738 são pequenas, 647 médias e 485 grandes indústrias.
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões – mercado reage e ação cai
Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões; ação fica entre maiores quedas do Ibovespa nesta manhã (5)
Minerva Foods (BEEF3) e SLC Agrícola (SLCE3): como os desafios logísticos afetam os negócios das gigantes do agro brasileiro
Os CEOs das duas companhias alertaram sobre a escassez de contêineres nos portos e os problemas tributários na exportação da produção
Braskem (BRKM5) salta 8% e lidera altas do Ibovespa após anúncio de investimento milionário — mas esse bancão ainda não recomenda compra
Na semana passada, o papel da petroquímica subiu 3,09% e ficou entre as maiores altas da bolsa como repercussão dos novos investimentos
Hora de acelerar: Itaú BBA diz quais são as melhores ações ligadas ao setor automotivo — e os papéis para “deixar de lado” em 2025
Alta dos juros e volatilidade cambial devem favorecer empresas com balanços saudáveis e foco em exportação, enquanto as endividadas ou com baixa demanda enfrentam desafios
Banco Mundial eleva projeção de crescimento da China para 2024 e 2025, mas deixa ‘luz amarela’ acesa para o país
O setor imobiliário e o baixo consumo das famílias deixam um cenário menos animador para o ano que vem, ainda que as projeções apontem para um crescimento de 4,5%
Com estoques altos e preços baixos no mercado de celulose, por que o BTG Pactual mantém a aposta nas ações de Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)?
Em um novo relatório divulgado nesta sexta-feira (20), o banco manteve as ações brasileiras do setor de celulose como favoritas, mesmo com as incertezas do mercado de commodities
Tchau, Made in China: seu próximo iPhone pode vir de outro país asiático; saiba para onde as big techs estão indo agora
O novo destino das grandes empresas de tecnologia tem alta receptividade para firmas estrangeiras e já foi o ‘queridinho’ de Adidas e Nike nos anos 1990
4 pontos que ajudaram o PIB brasileiro a bombar (de novo) no terceiro trimestre, apesar da decepção com o agro
Crescimento do PIB do Brasil atingiu os 4% no terceiro trimestre de 2024, mas juros em alta tendem a provocar desaceleração em um futuro próximo
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
Adeus, Porto Seguro (PSSA3), olá Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3): em novembro, o BTG Pactual decidiu ‘mergulhar’ no varejo de moda; entenda o motivo
Na carteira de 10 ações para novembro, o BTG decidiu aumentar a exposição em ações do setor de varejo de moda com múltiplos atraentes e potencial de valorização interessante
Melhor que Magazine Luiza (MGLU3)? Apesar do resultado forte no 3T24, Empiricus prefere ação de varejista barata e com potencial de valorizar até 87,5%
Na última quinta-feira (8), após o fechamento do pregão, foi a vez do Magazine Luiza (MGLU3) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, que agradaram o mercado, com números bem acima das expectativas. Entre julho e setembro deste ano, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de […]
Alívios e aflições: o que a vitória de Trump pode significar para 5 setores da economia brasileira
A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos provoca expectativas variadas para diferentes setores da economia brasileira; veja como eles podem nos afetar
Indústria gera mais emprego e com preferência pelos jovens — mas com salário menor
Do total dos novos postos de trabalho criados pela indústria nos nove primeiros meses de 2024, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens de 18 e 24 anos
O que a indústria espera da Black Friday deste ano? Abinee faz aposta em um segmento específico
A maioria dos fabricantes de aparelhos eletrônicos espera crescimento das vendas de seus produtos na Black Friday, que acontece no dia 29 de novembro
Braskem (BRKM5): maior volume de vendas no mercado nacional e exportações mais fracas; veja os principais números do relatório de produção
Venda de resinas caiu 2% na comparação anual; exportações dos principais produtos químicos da Braskem caíram
Quem foi Ratan Tata, magnata morto aos 86 anos que liderou o maior conglomerado empresarial da Índia
À frente do grupo, Tata foi responsável por transformá-lo em um império global por meio de uma série de negócios de destaque, como as aquisições da Jaguar e da Land Rover
Novo título de renda fixa com isenção de IR e os rumores sobre a venda bilionária de ações da JBS (JBSS3) pelo BNDES: os destaques do Seu Dinheiro na semana
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a nova renda fixa pode ser disponibilizada no mercado em breve; veja as matérias mais lidas da última semana
Braskem (BRKM5): governo vai aumentar a tarifa de importação para 20% em produtos químicos — e por que isso é uma boa notícia para a petroquímica
A medida, aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), terá vigência de um ano; indústria reclamava de concorrência desleal da China
Samsung planeja cortar 30% da força de trabalho pelo mundo, diz agência; ações caem ao menor nível em 16 meses
Empresa passa por ajustes internos, mas confidenciais; demissões podem afetar unidades em quase todo o mundo, exceto na Coreia do Sul