‘Prévia do PIB’, IBC-Br aponta para desaceleração da economia em outubro
Índice sobe 0,86% em outubro, abaixo da alta de 1,29% de setembro, e inferior aos 1,10% projetados pelo mercado
A economia brasileira continuou expandindo pelo sexto mês consecutivo em outubro, mas em um ritmo menor do que o visto em setembro e abaixo do esperado pelo mercado.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central e considerado uma espécie de prévia do PIB, apresentou crescimento de 0,86% em outubro.
A leitura veio abaixo da mediana das estimativas de 28 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Braoadcast, que apontava para um crescimento de 1,10% do indicador. Todas as projeções indicavam expansão, de 0,40% a 2,0%.
O resultado também indicou uma desaceleração em relação a setembro, quando o indicador registrou alta de 1,29%.
Em relação ao mesmo período de 2019, o IBC-Br recuou 2,61%, muito mais do que a mediana de projeções apontava, recuo de 2,0%. As estimativas coletadas iam de queda de 3,70% a expansão de 0,30%.
Este foi o oitavo mês consecutivo em que o IBC-Br recuou na comparação anual. Em setembro, ele caiu 0,77%.
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No acumulado do ano, o IBC-Br caiu 4,92%; o recuo foi de 3,93% nos 12 meses até outubro, sem ajuste sazonal. O BC projeta que o PIB vai cair 5,0% em 2020. No trimestre até outubro, porém, ele subiu 6,46%.
O IBC-Br considera a trajetória das variáveis da agropecuária, indústria e serviços, além de impostos sobre produtos, e é utilizado para avaliar ao ritmo da economia ao longo dos meses.
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