Presidente do BC repete que Copom considera último ajuste da Selic em junho
No início de maio, o BC cortou a Selic em 0,75 ponto porcentual, de 3,75% para 3,00% ao ano. O próximo encontro do Copom está marcado para junho
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu nesta segunda-feira, 25, durante reunião com representantes do setor de cooperativas, que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC considera um "último ajuste" para a Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 3,00% ao ano. De acordo com Campos Neto, este ajuste não será maior que o anterior, de 0,75 ponto porcentual.
No início de maio, o BC cortou a Selic em 0,75 ponto porcentual, de 3,75% para 3,00% ao ano. O próximo encontro do Copom está marcado para junho.
"A conjuntura econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas há potenciais limitações para o grau de ajuste adicional", repetiu nesta segunda-feira Campos Neto, conforme apresentação publicada pelo Banco Central em seu site.
"Para a próxima reunião, condicional ao cenário fiscal e à conjuntura econômica, o Comitê considera um último ajuste, não maior do que o atual, para complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências econômicas da pandemia da covid-19."
Campos Neto também repetiu que "o Comitê reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e ressalta que novas informações sobre os efeitos da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos".
Estas ideias já haviam sido transmitidas no início de maio, após o corte da Selic. A íntegra da apresentação de Campos Neto está disponível neste link.
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