🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
entrevista

Por que o coronavírus é mais um elemento de risco à economia, segundo este especialista

Segundo o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, a doença aumenta as incertezas nos mercados; entenda

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
28 de janeiro de 2020
7:44 - atualizado às 15:58
china risco baixa
Imagem: Shutterstock

Por que o avanço do coronavírus é mais um elemento de risco à economia, segundo este especialista? Segundo o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale, a doença aumenta as incertezas nos mercados.

Em entrevista ao Estadão, ele afirma que o avanço do coronavírus ainda pode prejudicar a retomada do crescimento econômico em um ano iniciado de modo turbulento, com queimadas na Austrália e tensão entre Irã e Estados Unidos.

"O receio agora é que a economia mundial já está frágil e o coronavírus é mais um elemento de risco", afirma.

O tamanho do impacto na economia, porém, ainda depende da evolução do caso, acrescenta Vale. Ele lembra que, em 2003, a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) retirou entre 0,1 e 0,5 ponto porcentual do PIB mundial.

Em relação ao Brasil, ele acredita que haverá um impacto de curto prazo, na Bolsa e no câmbio, mas que os efeitos em prazos mais longos vão depender da evolução da doença, que já matou mais de 80 pessoas na China.

Confira os principais trechos da entrevista.

Leia Também

Qual o possível impacto nos mercados e na economia global?

Uma doença como essa pode travar viagens internacionais, negociações e expectativas de crescimento. A China é um país muito importante e está sendo muito afetada durante o ano novo chinês, o que tem um efeito importante na economia do país. Ainda não sabemos qual a gravidade da epidemia, se vai ser parecida com a da Sars de 2003. Como está tudo muito incipiente, o clima é de incerteza.

No caso da Sars, que matou quase 800 pessoas, houve um efeito importante na economia global?

Estimativas colocam que houve diminuição do PIB global entre 0,1 e 0,5 ponto porcentual. O receio agora é que a economia mundial já está frágil, e o coronavírus é mais um elemento de risco.

Havia expectativa de que o crescimento da economia global se recuperasse em 2020, após um 2019 de desaceleração. O coronavírus é uma ameaça concreta a essa recuperação?

A gente ainda está em janeiro e já teve crise entre Irã e Estados Unidos, criando a possibilidade de um conflito mais grave e aumentando a pressão no Oriente Médio. Agora o coronavírus. Isso aumenta a incerteza em nível mundial e afeta os preços dos ativos. Dados os riscos que já temos, os efeitos do Brexit, a eleição americana no segundo semestre, a situação da economia da América Latina depois de tantas convulsões no ano passado, a Austrália com queimadas muito intensas, o início de ano não está tranquilo. Para os ativos em geral, para as Bolsas, é bastante ruim, traz mais volatilidade e a taxa de crescimento da economia tende a ser menor. Quão menor vai depender de como o coronavírus evolui.

Quais devem ser os impactos no Brasil?

O câmbio e a Bolsa acabam sendo afetados mais no curto prazo. No médio prazo, vai depender da severidade da doença. Como estamos falando principalmente de China, é natural que empresas de commodities sejam afetadas. O tamanho do impacto depende de se conter a doença, o que é imprevisível. Os mercados não gostam de coisas imprevisíveis.

Bancos internacionais já consideram que a China deverá aumentar o estímulo monetário para tentar compensar os efeitos do vírus na economia. Pode-se imaginar que o Brasil tenha de adotar uma postura semelhante, dado o cenário internacional de incerteza e possíveis ameaças ao crescimento econômico?

No Brasil ainda não. Na China sim, é mais fácil acontecer. O país ainda é afetado pela guerra comercial com os Estados Unidos. Ainda há muito para ver se o acordo entre os dois países realmente vai sair do papel. Tenho a impressão de que deve haver dificuldades para o acordo acontecer. A China terá um ano difícil, e o coronavírus só joga contra a perspectiva de crescimento por lá.

Aqui, não tanto: a atividade está indo relativamente bem, não me parece que vai ser muito afetada por isso. A inflação está controlada, e o Banco Central está tranquilo para baixar juros. A princípio a taxa de juros vai para 4,25% e eventualmente teria espaço para queda adicional. Mas isso (um corte para 4%) ocorreria mais pelo cenário interno.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SADIA NO MUNDO

Quais os planos da BRF com a compra da fábrica de alimentos na China por US$ 43 milhões

20 de novembro de 2024 - 16:50

Empresa deve investir outros US$ 36 milhões para dobrar a capacidade da nova unidade, que abre caminho para expansão de oferta

LAÇOS FORTALECIDOS

De agricultura e tecnologia nuclear à saúde e cultura: Brasil e China assinam 37 acordos bilaterais em várias áreas; confira quais

20 de novembro de 2024 - 14:32

Acordo assinado hoje por Xi Jinping e Lula abrange 15 áreas estratégicas e fortalece relação comercial entre países

PRINCIPAL PARCEIRO

Brasil e China: em 20 anos, comércio entre países cresceu mais de 20x e atingiu US$ 157,5 bilhões em 2023

20 de novembro de 2024 - 10:35

Em um intervalo de 20 anos, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 157,5 bilhões

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

CONTRA A OBESIDADE

Mais barato? Novo Nordisk lança injeção de emagrecimento estilo Ozempic na China com ‘novidade’

18 de novembro de 2024 - 18:47

Em um país onde mais de 180 milhões de pessoas têm obesidade, o lançamento do remédio é uma oportunidade massiva para a empresa europeia

DESAFIOS NO SETOR FASHION

2025 será o ano de ‘acerto de contas’ para o mercado de moda: veja o que as marcas precisarão fazer para sobreviver ao próximo ano

18 de novembro de 2024 - 16:15

Estudo do Business of Fashion com a McKinsey mostra desafios e oportunidades para a indústria fashion no ano que vem

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

PARCERIA INTERNACIONAL

G20: Ministério de Minas e Energia assina acordo com a chinesa State Grid para transferência de tecnologia

17 de novembro de 2024 - 12:52

A intenção é modernizar o parque elétrico brasileiro e beneficiar instituições de ensino e órgãos governamentais

NÃO TEVE B3, MAS OS GRINGOS OPERARAM

Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva

15 de novembro de 2024 - 18:10

Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A arte de negociar: Ação desta microcap pode subir na B3 após balanço forte no 3T24 — e a maior parte dos investidores não tem ela na mira

15 de novembro de 2024 - 9:32

Há uma empresa fora do radar do mercado com potencial de proporcionar uma boa valorização para as ações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um passeio no Hotel California: Ibovespa tenta escapar do pesadelo após notícia sobre tamanho do pacote fiscal de Haddad

14 de novembro de 2024 - 8:19

Mercado repercute pacote fiscal maior que o esperado enquanto mundo político reage a atentado suicida em Brasília

“SUCH A LOVELY PLACE…”

A China presa no “Hotel California”: o que Xi Jinping precisa fazer para tirar o país da armadilha — e como fica a bolsa até lá

14 de novembro de 2024 - 6:02

Em carta aos investidores, à qual o Seu Dinheiro teve acesso em primeira mão, a gestora Kinea diz o que esperar da segunda maior economia do mundo

PARA SAIR DO BURACO

China anuncia novas medidas para estimular o setor imobiliário, mas há outras pedras no sapato do Gigante Asiático

13 de novembro de 2024 - 17:14

Governo da China vem lançando uma série de medidas para estimular setor imobiliário, que vem enfrentando uma crise desde 2021, com o calote da Evergrande

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Você precisa fazer alguma coisa? Ibovespa acumula queda de 1,5% em novembro enquanto mercado aguarda números da inflação nos EUA

13 de novembro de 2024 - 8:09

Enquanto Ibovespa tenta sair do vermelho, Banco Central programa leilão de linha para segurar a alta do dólar

DIA DOS SOLTEIROS

Um respiro para Xi Jinping: ‘Black Friday chinesa’ tem vendas melhores do que o esperado

12 de novembro de 2024 - 16:57

Varejo ainda não está nos níveis pré-crise imobiliária, mas o Dia dos Solteiros superou as expectativas de vendas

COMPRAR OU VENDER

UBS rebaixa recomendação para Vale (VALE3) e corta preço-alvo dos ADRs em NY; o que está por trás do pessimismo com a mineradora?

11 de novembro de 2024 - 14:28

Papéis da mineradora nas bolsas americana e brasileira operam em queda nesta segunda-feira (11), pressionando o Ibovespa

UMA PECHINCHA NO DIA DO SOLTEIRO?

Compre China na baixa: a recomendação controversa de um dos principais especialistas na segunda maior economia do mundo

11 de novembro de 2024 - 13:45

A frustração do mercado com o pacote trilionário da semana passada abre uma janela e oportunidade para o investidor que sabe esperar, segundo a Gavekal Research

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Prévia do PIB é destaque em semana com feriado no Brasil e inflação nos EUA

11 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica da semana ainda conta com divulgação da ata da última reunião do Copom e do relatório da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

NÃO AGRADOU

Xi Jinping reage a Trump: China lança pacote trilionário, mas não anima mercado — e ainda arrasta as ações da Vale (VALE3)

8 de novembro de 2024 - 15:33

Frustração com medidas de suporte à dívida dos governos locais na China derruba também o Ibovespa no pregão desta sexta-feira

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar