Governo faz o máximo para o dinheiro chegar à ponta final, diz Guedes
O ministro Paulo Guedes, participou de conferência com líderes do setor de varejo neste sábado, detalhando as inciativas do governo na crise do coronavírus
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse neste sábado (4), em conferência com líderes varejistas, que o governo está fazendo o máximo para que os recursos de ajuda ao combate ao novo coronavírus cheguem logo à ponta final, e que aprofunda os programas já anunciados.
Conforme ele, se houver a liberação do depósito compulsório, o dinheiro empossará. A ideia é focar cada vez mais na manutenção dos empregos.
Guedes disse que sua equipe consultou 109 associações para saber quais eram as demandas. "Juntos, seremos mais fortes, e vamos atravessar essa juntos. O governo está de mãos dadas com os senhores", disse.
Ele ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro está preocupado em preservar vidas, a saúde e também os empregos dos brasileiros. "E quem dá essa oportunidade, quem organiza a produção são as empresas. O emprego e as empresas são indissociáveis. É uma luta comum", afirmou.
O ministro comentou da importância e da dificuldade do povo brasileiro em se isolar, mas que é importante. "Somos um povo que gosta de abraçar, de beijar. Foi aniversário da minha mãe de 98 anos e não pude abraçá-la, cumprimentá-la. Mas sabemos que isso vai passar."
Disse que, se por um lado é importante o País manter o isolamento social, é preciso também manter o "sangue flutuando", fazendo com que o povo utilize os serviços digitais para que o Brasil não pare. "Se a encomenda de serviços parar... Não podemos deixar essa cadeia quebrar... O comércio é o maior gerador de empregos. Não podemos soltar as mãos", afirmou.
Leia Também
Paulo Guedes tem um sopro de esperança para o Brasil
Democratização do crédito
O ministro da Economia disse que a filosofia do governo federal tem sido a democratização do mercado de crédito no País, com radicalização do microcrédito. "Agora será a prova disso", afirmou.
Guedes ressaltou que nenhum brasileiro ficará desassistido pelas medidas propostas pela equipe econômica, como auxílio emergencial. "Pode ser um mendigo. Nós vamos abrir conta digital e ele vai aprender o caminho. A gente ensina como tirar o dinheiro", disse o ministro. "Mesmo o mais simples brasileiro pode ser ajudado. Não vamos deixar ninguém para trás do ponto de vista de acesso a renda básica, durante esse período."
Paulo Guedes entende que o presidente Jair Bolsonaro foi mal interpretado em sua fala sobre os impactos das medidas de restrição social na economia. "É importante mantermos a economia respirando, ou a crise pode atingir dimensões catastróficas", afirmou.
Ainda assim, o ministro da Economia ressaltou que o isolamento está viabilizado no País, na medida em que o abastecimento está garantido.
Defesa das ações
O ministro da Economia voltou a defender as ações do governo federal para amortecer os impactos da pandemia no País. Para ele, o Brasil, ante outros emergentes, é "de longe" a nação que mais tem feito esforços para conter o efeito do novo coronavírus na economia.
Guedes destacou que o comitê de bancos públicos conversa diariamente sobre o tema. "Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil,, está atento e vendo rolagem de dívidas por lá também", afirmou.
O ministro da Economia comentou também o impacto da crise no setor de aviação. De acordo com Guedes, a receita das companhias aéreas caiu para zero, mas uma recuperação é certa. "Nós vamos ter que ajudar empresas a ficarem em pé", afirmou na live.
Acenando aos varejistas com quem conversava, Guedes defendeu a redução de encargos trabalhistas — chamados por ele de "armas de destruição em massa de empregos" — como forma de ativar a abertura de postos de trabalho.
Ele ainda criticou governos anteriores por concentração de recursos em Brasília e disse que a Lei de Responsabilidade Fiscal ainda 'não pegou'. "Temos lei, mas não temos uma cultura ainda de responsabilidade fiscal".
Recursos 'empoçados'
O ministro admitiu que os recursos liberados aos bancos para ampliar o crédito no País em meio à pandemia do novo coronavírus estão "empoçados no sistema financeiro". "Começamos agora a dar dinheiro na veia, direto para as empresas", afirmou Guedes, defendendo que o dinheiro deve sair de Brasília e "ir onde o povo está".
Para isso, o ministro ressaltou que o governo deve aprofundar os programas propostos para garantir que o dinheiro chegue "na ponta".
Ele disse ainda que o governo Bolsonaro está se preocupando primeiro com os mais vulneráveis em meio à crise. "Os R$ 98 bilhões do programa informais e microempresários são mais do que o orçamento discricionário de 2020", afirmou na live.
O ministro defendeu ainda que a situação inédita pela qual passa o País está recebendo as devidas respostas por parte da equipe econômica, que também estaria tomando providências inéditas.
"Em pouco mais de três semanas, estamos com ajuda de mais de R$ 800 bilhões", declarou Guedes. "Tínhamos programado transferir R$ 450 bilhões para Estados e municípios em oito anos. Transferimos o dobro disso em três semanas", ressaltou.
Ele ponderou, também, que o Brasil já tem um déficit de 6% do PIB, "o que nunca havia acontecido".
BNDES
O governo deseja subir a linha do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para oferecer crédito a empresas que faturam até R$ 300 milhões, segundo Guedes. Na live com os líderes varejistas, ele defendeu que as medidas de estímulo anunciadas em meio à crise trazida pelo novo coronavírus, como a redução no compulsório, agora terão de ser focadas no emprego e na ampliação do capital de giro das empresas.
Sobre a questão do emprego, o ministro defendeu que a economia deve ser reativada através do corte de impostos, especialmente aqueles que chamou de "disfuncionais". "Atacando de frente o mais cruel imposto, o sobre emprego", destacou Guedes.
Para ele, o Brasil deve resistir à tentação de fazer apenas um pequeno conserto, o que teria o potencial de destruir o futuro do País, assim como resistir a um "ativismo regulatório", que seria natural, embora desaconselhável, em momentos de crise.
Como fez antes na mesma live, o ministro da Economia defendeu a atuação do Congresso na crise. "O Congresso quer ajudar. Eles estão envolvidos sobre como melhorar a situação do Brasil", afirmou.
*Com Estadão Conteúdo
Aumento de casos de covid-19 faz China endurecer restrições em Guangzhou
Endurecimento das restrições locais ocorre apenas um dia depois do afrouxamento da política de covid zero em território nacional chinês
Uma aposta levou sozinha o prêmio de quase R$ 65 milhões do último sorteio da Mega Sena. Será que foi você? Confira
Segundo a Caixa, o próximo sorteio da Mega Sena acontece no dia 12 de novembro e quem acertar pode levar cerca de R$ 3 milhões para casa
Público de shopping centers ainda está 20% abaixo do pré-pandemia
Regime híbrido de trabalho e popularização do e-commerce são algumas das hipóteses para explicar esse comportamento
Liz Truss abre mão de parte de cortes de impostos e troca ministro das Finanças; a bolsa de Londres e a libra agradecem
Ex-chanceler Jeremy Hunt sucederá Kwasi Kwarteng enquanto Liz Truss entrega os anéis para não perder os dedos — mudanças acontecem no prazo final que o BC deu aos fundos para reorganizarem a casa
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais avançam após virada de ontem; Ibovespa aguarda novas pesquisas Ipespe e Datafolha
Os investidores aguardam ainda hoje a participação de Pualo Guedes em evento do FMI e do Banco Mundial
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam recuperação antes da inflação dos EUA; Ibovespa acompanha eleições hoje
Paulo Guedes e Roberto Campos Neto participam da reunião entre ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 hoje
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem mais de 1% com medo da recessão global enquanto Ibovespa aguarda inflação
Recessão deve ser tema do encontro de hoje dos representantes do FMI com os dirigentes do Banco Mundial
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais aguardam payroll e Ibovespa mira dados do varejo hoje
Os investidores locais ainda aguardam a participação de Roberto Campos Neto em evento fechado à imprensa pela manhã
Esquenta dos mercados: Eleições pressionam Ibovespa enquanto bolsas no exterior aguardam ata do BCE e dados de emprego nos EUA
Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos antes do payroll de sexta-feira
Esquenta dos mercados: Ibovespa acompanha corrida eleitoral enquanto bolsas no exterior realizam lucro antes da reunião da Opep+
Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos antes do payroll de sexta-feira
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais estendem rali de alívio e Ibovespa reage às eleições mais um dia
Os investidores acompanham as falas de representantes de Bancos Centrais hoje; Christine Lagarde e Janet Yellen, secretária de Tesouro dos EUA são destaque
Esquenta dos mercados: Ibovespa digere eleição e nova configuração do Congresso; bolsas no exterior recuam à espera dos dados da semana
Os dados de emprego dos Estados Unidos dominam a semana enquanto os investidores acompanham reunião da Opep+
Esquenta dos mercados: Ibovespa digere debate quente da Globo, mas deve embarcar na alta das bolsas internacionais hoje
O índice de inflação dos Estados Unidos é o número mais importante do dia e pode azedar a alta das bolsas nesta manhã
Esquenta dos mercados: Bolsas lá fora ampliam cautela enquanto Ibovespa aguarda debate e relatório da inflação do BC hoje
O medo do exterior pressiona as bolsas por mais um dia: a perspectiva de um aperto monetário maior e mais longo injeta aversão ao risco nos investidores
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem antes de falas de Jerome Powell e dirigentes do Fed; Ibovespa acompanha Campos Neto e Guedes hoje
Por aqui, a última rodada da pesquisa Genial/Quaest antes do primeiro turno das eleições presidenciais mostra chances de que Lula ganhe no primeiro turno
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam emplacar alta com busca por pechinchas; Ibovespa acompanha ata do Copom hoje
A prévia da inflação brasileira será divulgada na terça-feira e o IPCA-15 deve registrar deflação mais uma vez
Esquenta dos mercados: Semana das bolsas internacionais começa no vermelho com cautela global; Ibovespa acompanha reta final das eleições
A prévia da inflação brasileira será divulgada na terça-feira, enquanto o PCE, índice cheio dos EUA, é a bola da vez na sexta-feira
Esquenta dos mercados: Investidores recolhem os cacos da Super Quarta com bolsas internacionais em queda; Ibovespa reage ao Datafolha
Os investidores reagem hoje aos PMIs de grandes economias, como Zona do Euro, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem em ajuste após Fed apertar os juros; com Selic estável, Ibovespa reage à comunicado do BC
Enquanto isso, os investidores aguardam as decisões de juros de outros bancos centrais, em uma Super Semana para as bolsas
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais aguardam decisões de juros da Super Quarta; Ibovespa acompanha eleições mais um dia
A decisão dos Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos são os dois grandes eventos do dia e você confere o que esperar deles aqui