FED destinará até US$ 4 bilhões em empréstimos a empresas para resgatar economia, diz Mnuchin
O secretário disse que o projeto que busca disponibilizar todo esse dinheiro deve ser finalizado neste domingo e que deve estar pronto para votação na segunda-feira (23) no Senado americano

Em entrevista à Fox News neste domingo (22), o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse que "está trabalhando com o banco central americano (FED) e que há um projeto que busca destinar até US$ 4 bilhões para aumentar a liquidez e apoiar a economia americana". As informações são do site Market Watch.
O secretário disse que o projeto que busca disponibilizar todo esse dinheiro deve ser finalizado neste domingo e que deve estar pronto para votação na segunda-feira (23) no Senado americano.
De acordo com ele, a iniciativa buscará incluir empréstimos de retenção para pequenas empresas, com o objetivo de ajudá-las a manter os trabalhadores e a folha de pagamento por um período entre 90 e 120 dias.
Em sua fala, ele destacou ainda que os pagamentos devem ter como base valores referentes à duas semanas de fluxo e que cobririam ainda despesas gerais.
O secretário também anunciou uma medida que buscará oferecer uma espécie de "cheque" aos americanos. Segundo ele, famílias de até quatro pessoas deverão receber em média US$ 3 mil.
E se alguém for demitido por conta da pandemia, Mnuchin falou que a medida prevê disponibilizar uma espéciice de seguro desemprego aprimorado para essas pessoas.
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Mnuchin disse ainda que, se o desligamento virtual da economia americana durar mais do que o esperado, o Congresso aprovará outro pacote de resgate.
Ajuda do FED
Além de auxiliar na recuperação da economia americana, o FED anunciou, na última sexta-feira (20), uma ação coordenada com outros cinco bancos centrais do mundo na tentativa de aumentar a liquidez nos mercados por meio de operações de swap cambial.
Segundo o comunicado, as operações diárias terão início na segunda-feira (23) e continuarão pelo menos até o fim de abril. Além disso, a autarquia informou que os bancos centrais continuarão a fazer semanalmente operações com vencimento de 84 dias.
Entre as entidades envolvidas na ação estão nomes como o Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), o Banco do Japão (BoJ), o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Nacional da Suíça.
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