Estímulos do Fed contra o coronavírus nos EUA podem passar de US$ 6 trilhões, diz Pimco
Economia dos EUA não vai escapar de um período de recessão, mas o novo pacote do Fed deve evitar uma depressão, segundo a economista da gestora norte-americana

O arsenal de medidas lançado pelo Federal Reserve (Banco Central norte-americano) nas últimas semanas para combater os efeitos do coronavírus na economia já ultrapassou o nível máximo de US$ 4,5 trilhões atingido após a crise financeira de 2008.
E o tamanho do balanço do Fed pode ultrapassar a marca de US$ 6 trilhões (R$ 30,5 trilhões, no câmbio de hoje), nos cálculos da gestora de fundos Pimco. Trata-se de uma soma que representa mais de quatro vezes o PIB brasileiro, que foi de R$ 7,3 trilhões em 2019.
Para Tiffany Wilding, economista da Pimco, a economia dos Estados Unidos não vai escapar de um período de recessão. Mas o novo pacote de medidas anunciado ontem pelo Fed deve evitar uma depressão – caracterizada por um longo período de contração econômica, como a que os EUA viveram na década de 1930.
O Fed anunciou ontem que comprará um volume ilimitado de títulos do Tesouro dos EUA e lastreados em hipotecas (MBS), além de uma série de medidas para estabilizar o sistema financeiro.
O BC norte-americano também criará novos veículos para conceder empréstimos de médio prazo diretamente às empresas.
“Ao fornecer às famílias e empresas financiamento durante o período de parada dos negócios, a economia pode voltar mais rapidamente ao normal após o vírus retroceder e evitar os danos econômicos de longo prazo que podem resultar de uma onda de falências e um aumento no número de desempregados”, escreveu a economista da Pimco, gestora que possui quase US$ 2 trilhões (R$ 10,1 trilhões no câmbio de hoje) em patrimônio.
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