E-commerce, mercado financeiro e delivery puxam contratações de executivos
Segundo dados do LinkedIn, houve 1.269 movimentações para cargos executivos entre março e agosto, 80% delas foram para esses setores.
![Executivo embarca em jato](https://media.seudinheiro.com/uploads/2019/04/shutterstock_171183965-715x402.jpg)
Em meio à pandemia e ao crescimento do desemprego, os executivos que trocaram de emprego ou encontraram uma vaga tiveram como destino basicamente startups da área de entregas, como iFood e Rappi, empresas de e-commerce e negócios que têm na tecnologia e em serviços financeiros seu filão de atuação. Segundo dados da plataforma LinkedIn, foram 1.269 movimentações para cargos executivos entre março e agosto, e 80% delas foram para esses setores.
Os dados do LinkedIn também mostram que essa movimentação em cargos de gerência veio crescendo ao longo dos meses. Das mais de 1,2 mil vagas ocupadas, 884 foram nos meses de junho, julho e agosto. "Os números ainda são menores do que no período anterior à pandemia, mas já estão, de fato, se intensificando para esses mercados que tiveram desempenho melhor durante a pandemia", diz Carlos Eduardo Altona, sócio da empresa de recrutamento Exec.
Essa movimentação começou até mesmo a preocupar empresas de outros setores. Em pesquisa feita no Brasil pela multinacional de recursos humanos Robert Half com 300 executivos do alto escalão, quase 60% deles afirmaram estar muito preocupados com uma debandada dos funcionários alocados em postos-chave. Esse porcentual é superior ao dos seus pares na Alemanha, França, Reino Unido e Bélgica.
Entre as motivações para uma fuga desses profissionais, segundo os entrevistados pela Robert Half, foi apresentada, em primeiro lugar, justamente a investida de empresas em plena expansão, com 54% das respostas. Em seguida, 44% dos alto executivos temem uma reação dos profissionais após a implementação de programas de redução de jornada, salário e cortes de benefícios de curto e de médio prazos. Por fim, 31% dos presidentes e diretores de empresas reconhecem que durante a pandemia alguns de seus funcionários passaram a gerenciar pesadas cargas de trabalho, trabalhando à beira do esgotamento.
Mercado sem crise
A administradora de empresas Karina Noguti trocou em julho a petroquímica Braskem, onde ficou por quase dez anos e nos últimos tempos atuava como gerente de controles internos, por posição similar no iFood, que de março para cá já contratou 83 profissionais para posições de liderança.
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Ela diz que não se preocupou ao deixar uma empresa tradicional e de capital aberto por uma startup de delivery que nunca registrou lucro. "Eu me interessei pela oportunidade de trabalhar em uma empresa de tecnologia e com visibilidade sobre o futuro", conta ela, que também procurava mais qualidade de vida. "Estou em quarentena desde o dia 18 de março e, desde que comecei no iFood, tenho conseguido fazer exercícios durante a noite e estou dormindo melhor", conta.
"Não existe crise para um certo tipo de profissional. E, quando uma empresa reduz salário ou corta bônus, essa pessoa fica mais aberta a um convite de uma outra empresa, que de repente atue em um setor menos sensível ao momento e que, por isso, oferece uma perspectiva de carreira melhor daqui para a frente", afirma o diretor da área de pesquisa de executivos da Robert Half, Mario Custodio.
Entre as contratantes, além do iFood - que no total já recrutou 409 funcionários desde o início da pandemia, não apenas em cargos de gerência -, a Amazon deve chegar ao final do ano com 50 novas posições em nível gerencial, segundo estimativa dos headhunters. Procurada, a empresa não comentou a informação.
Na fintech Nubank, desde março já foram contratados mais de 200 funcionários. Desse total, mais de 35 dessas posições foram para cargos de liderança. "No momento, temos mais de 350 vagas abertas para diferentes posições e níveis de senioridade e que pretendemos preencher até o fim do ano", afirma a empresa, em nota.
"Uma das preocupações, agora, é como proteger as nossas lideranças. O mercado esquentou para líderes", diz o vice-presidente de RH do iFood, Gustavo Vitti. "A redução salarial tem sido importante (na prospecção de novos executivos). Nós aceleramos nossa política de benefícios para os contratados. Mas eu percebo que o segmento de atuação e o propósito da empresa são hoje nossos principais atrativos", afirma.
Com o aumento das vendas pela internet após o início da pandemia, a empresa de comércio eletrônico argentina Mercado Livre, hoje com 3,9 mil funcionários no Brasil, iniciou processo para contratar 1,5 mil empregados até o final do ano. A empresa vem recrutando cerca de 400 funcionários por mês, desde julho, e, para dar conta da demanda em alta, já contratou 60 executivos desde março. Outros 40 serão contratados até o final do ano.
As vagas são principalmente para as unidades das empresas em São Paulo, em Salvador e no Rio de Janeiro. "A quarentena vem sendo importante para o nosso crescimento. Mas a gente vem se preparando há 21 anos para estarmos preparados para um momento como este", diz a gerente de recursos humanos do Mercado Livre, Carolina Recioli. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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