Dívida pública federal sobe 1,03% em dezembro, e fecha 2019 em R$ 4,248 trilhões
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,22% em dezembro fechou o ano em R$ 4,033 trilhões
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,03% em dezembro, e fechou o ano de 2019 em R$ 4,248 trilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Tesouro Nacional. O resultado ficou dentro da meta do Tesouro para a evolução do estoque no ano passado, que ia de R$ 4,100 trilhões a R$ 4,300 trilhões.
Em novembro, o estoque estava em R$ 4,205 trilhões e, no fim de 2018, estava em R$ 3,877 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 24,28 bilhões no mês passado, enquanto houve uma emissão líquida de R$ 19,21 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,22% em dezembro fechou o ano em R$ 4,033 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 3,40% menor no mês, somando R$ 165,68 bilhões ao fim de 2019.
Estrangeiros na DPMFi
A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública caiu em 2019. De acordo com dados do Tesouro, a participação dos investidores não residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 11,22% no fim de 2018 para 10,43% no mês passado. Em novembro, estava em 11,33%.
O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 425,77 bilhões em dezembro. No fim de 2018, estava em R$ 418,41 bilhões. Na comparação com novembro, houve baixa em relação ao saldo de R$ 449,37 bilhões.
Leia Também
Felipe Miranda: O Brasil vai virar a Argentina?
A maior participação no estoque da DPMFi continuou com os fundos de investimento em 2019, com 26,68% ao fim de dezembro, ante 26,41% em novembro. Na sequência, o grupo Previdência reduziu a participação de 25,42% para 24,89% de um mês para o outro.
As instituições financeiras passaram de 23,73% em novembro para 24,69% em dezembro e as seguradoras passaram de 3,99% para 3,94% na mesma comparação.
DPF prefixada
De acordo com o Tesouro, a parcela de títulos prefixados na Dívida Pública Federal (DPF) subiu em dezembro, encerrando o ano em 30,97%. Em novembro, estava em 30,63%. Os papéis atrelados à Selic reduziram a fatia, de 39,27% para 38,92%.
Os títulos remunerados pela inflação subiram para 26,04% do estoque da DPF em novembro, ante 25,83% em novembro. Os papéis cambiais tiveram redução na participação na DPF de 4,27% em novembro para 4,07% em dezembro.
Todos os papéis ficaram dentro das metas do PAF para o ano passado. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2019 ia de 38% a 42%. Para os pré-fixados, o intervalo era de 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta era de 24% a 28% e, no de câmbio, de 3% a 7%.
O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 18,62% em novembro para 18,68% em dezembro. O prazo médio da dívida passou de 4,04 anos em novembro para 3,97 anos em no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF aumentou de 8,67% ao ano em novembro para 8,71% ao ano ao fim de 2019.
Brasil com grau de investimento, mais uma revisão positiva do PIB e inflação dentro da meta? Tudo isso é possível, segundo Haddad
O ministro da Fazenda admitiu em evento nesta segunda-feira (14) que o governo pode revisar mais uma vez neste ano a projeção para o Produto Interno Bruto de 2024
Selic de dois dígitos será mais norma que exceção, diz economista do Citi; como os bancões gringos veem juros e inflação no Brasil?
Cautela do Banco Central em relação à pressão inflacionária é bem vista por economistas do Citi, do JP Morgan e do BofA, que deram suas projeções para juros em 2024 e 2025
Rodolfo Amstalden: Brasil com grau de investimento: falta apenas um passo, mas não qualquer passo
A Moody’s deixa bem claro qual é o passo que precisamos satisfazer para o Brasil retomar o grau de investimento: responsabilidade fiscal
Para 41%, economia brasileira piorou no último ano sob governo Lula, segundo pesquisa Genial/Quaest
A pesquisa foi feita em setembro de 2024 com dois mil entrevistados e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos
Largada com bandeira vermelha: outubro começa com conta de energia elétrica mais cara a partir de hoje
A medida eleva o preço para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877
Felipe Miranda: O Fim do Brasil não é o fim da História – e isso é uma má notícia
Ao pensar sobre nosso país, tenho a sensação de que caminhamos para trás. Feitos 10 anos do Fim do Brasil, não aprendemos nada com os erros do passado
Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?
Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros
O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa
Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas
‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar
O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses
O Ibovespa vai voltar a bater recordes em 2024? Na contramão, gestora com R$ 7 bi em ativos vê escalada da bolsa a 145 mil pontos e dólar a R$ 5,30
Ao Seu Dinheiro, os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch revelaram as perspectivas para a bolsa, juros e dólar — e os principais riscos para a economia brasileira
O Copom “errou a mão” nas decisões de juros? Diretor do Banco Central revela perspectivas sobre Selic, inflação e intervenções no câmbio
Segundo Diogo Guillen, a visão do Copom não mudou em relação a fazer o que for necessário para convergir a inflação à meta de 3% ao ano
Novo presidente do BC terá “oportunidade imperdível” de subir a Selic e ganhar a confiança do mercado, diz Rogério Xavier, da SPX
Na avaliação do sócio-fundador da SPX, um eventual pequeno ciclo de aumento de juros também traria um saldo positivo para o Brasil
Paulo Guedes tem um sopro de esperança para o Brasil
Ex-ministro da Economia explica por que acredita que o mundo vai voltar os olhos para o país
Governo está comprometido com déficit fiscal zero em 2025 — mas Brasil precisa gastar “o necessário”, afirma Simone Tebet
Em entrevista, ministra do Planejamento e Orçamento reforçou a importância de zerar o déficit no ano que vem, mas disse que o Executivo precisa garantir as políticas sociais
Dólar em disparada: real está sofrendo com ataque especulativo ou a culpa é mesmo do presidente Lula?
Desde o começo do ano, a valorização da moeda norte-americana é da ordem de quase 15%, segundo o Tradingview
Dólar sobe a R$ 5,65: As falas de Lula sobre Campos Neto, Banco Central e a Selic que levaram a moeda ao maior patamar em 2 anos
Nesta manhã, Lula aproveitou uma entrevista à Rádio Princesa para tecer novos comentários sobre o BC e o panorama brasileiro de juros e inflação
Veja quais são os dois pontos fundamentais para o mercado voltar a pensar em novos cortes na Selic no 2º semestre
Segundo o head de renda fixa da Prosperidade Investimentos, Fernando Lourençon, atitude concreta do governo com relação aos gastos e queda de juros nos EUA são fundamentais para melhorar o ânimo local
Sucessão de Campos Neto no BC assusta parte do mercado — mas CEO do Bradesco (BBDC4) “não perde o sono” com a transição
Em evento, Marcelo Noronha ainda revelou as perspectivas para o futuro dos juros no Brasil e o que espera para a situação fiscal do país
Dividendos pingando na conta do Tesouro: BNDES eleva pagamento de proventos para 50% — e cifra deve chegar a R$ 16 bilhões
Aumento do percentual de pagamento de dividendos de 25% para 50% não deve reduzir os desembolsos do banco, segundo Aloizio Mercadante
Corte de gastos: Presidente do BNDES defende crescimento da economia para resolver crise fiscal
Aloizio Mercadante defendeu que o corte de gastos públicos pedido pelo mercado seja criterioso para não comprometer o crescimento do país