🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Estadão Conteúdo
O tamanho da conta

Conta da pandemia chega a R$ 700 bilhões

Segundo levantamento do Estadão, pandemia deve custar isso só em 2020, o equivalente a quase 10% do PIB e a R$ 3,3 mil para cada brasileiro. Quantia seria suficiente para pagar o Bolsa Família por 21 anos

Bruno Funchal
Bruno Funchal, secretário do Tesouro Nacional. Imagem: TV Educativa ES/ Reprodução

Nas palavras do presidente Jair Bolsonaro, a doença trazida pelo coronavírus não passaria de uma “gripezinha”. Mas, como já dava para imaginar na época de sua troça, há cinco meses, o estrago causado pela pandemia no País não tem qualquer semelhança com o de um surto de gripe comum, tratada com vitamina C e cama - ou cloroquina, como prefere Bolsonaro.

Além das 100 mil vidas levadas pelo vírus e dos 3 milhões de brasileiros infectados até agora, incluindo o próprio presidente, o volume de recursos usado para combater a pandemia e aliviar seus efeitos econômicos e sociais teve um efeito devastador nas finanças públicas. Não por acaso, a medida que abriu os cofres públicos para o governo enfrentar a covid, articulada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi batizada de “orçamento de guerra”.

Segundo um levantamento realizado pelo Estadão, com base em estimativas do governo e dos bancos, a pandemia deverá custar só em 2020 cerca de R$ 700 bilhões, o equivalente a quase 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e a R$ 3,3 mil para cada brasileiro. Daria para pagar o Bolsa Família, já considerando o aumento de beneficiários ocorrido durante a crise, por 21 anos. Do ponto de vista das contas públicas, isso representa quase seis vezes o déficit previsto para este ano antes da pandemia, de R$ 124,1 bilhões.

“É um custo bem alto”, diz o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, que assumiu o cargo no fim de julho, com a fatura do coronavírus já emitida e o desafio de administrar o problema. “Em última instância, é uma conta que será paga por todos nós e pelas gerações futuras.”

Crise global

Se as previsões se confirmarem, a dívida pública bruta deverá subir 22,4 pontos porcentuais neste ano, passando de 75,8% do PIB no fim de 2019 para 98,2% do PIB (como já anunciado pelo governo), um recorde histórico. É um salto sete vezes maior que o registrado em 2009, no auge da crise financeira global, e igual ao dos últimos seis anos somados, de 2013 a 2019, um dos períodos mais conturbados para as contas públicas e a economia nacional.

Como aconteceu na crise global, que acabou por jogar o País na pior recessão de todos os tempos, ainda que com anos de atraso, em consequência da gastança promovida para tentar aliviar seus efeitos aqui, o estrago agora deverá ir muito além de 2020 - e em escala potencializada. “A gente não pode nem pensar em ações que fragilizem a nossa situação fiscal”, afirma Funchal. “No futuro pós-pandemia, a nossa trajetória de consolidação fiscal tem de ser igual à da pré-pandemia.”

Leia Também

De acordo com as projeções do Tesouro, a dívida bruta do setor público deverá se manter relativamente estável nos próximos três anos e atingir seu pico, de 98,6% do PIB, em 2024. Só depois começará a cair, chegando a 92,2% do PIB em 2029. Alguns analistas traçam cenários ainda mais pessimistas, reforçando a percepção do próprio Funchal de que a situação poderá sair do controle se os gastos temporários da pandemia se transformarem em permanentes, como defendem muitos políticos e economistas por aí.

Austeridade

Um estudo realizado pela Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado, aponta que a dívida bruta, que deveria parar de crescer neste ano ou no próximo, segundo as previsões feitas antes da pandemia, poderá alcançar 100% do PIB já em 2022. Depois, seguirá em alta até 2030, quando chegará a 117,6% do PIB, e só então começara a diminuir.

“Se antes da crise a gente já tinha o desafio de ajustar as contas e já era difícil fazer isso, depois da pandemia vai ficar ainda mais complicado, porque a União, os Estados e os municípios estarão numa situação fiscal ainda pior do que antes”, diz o economista Felipe Salto, diretor executivo da IFI. “Muitas pessoas estão comemorando, dizendo que agora nós superamos essa questão de austeridade fiscal, mas elas estão equivocadas, porque os problemas estruturais do País vão ser os mesmos.”

Neste ano, o custo da pandemia ainda poderá ser agravado se as empresas não quitarem os tributos que tiveram a data de pagamento adiada - um valor calculado em R$ 100 bilhões pelo Tesouro. Como os atrasados terão de ser pagos junto com os do quarto trimestre, os técnicos do Ministério da Economia temem que as empresas não tenham fôlego para fazer todos os recolhimentos.

Uma nova extensão do auxílio emergencial para os trabalhadores informais, que representa o maior custo da pandemia, também poderá consumir mais R$ 200 bilhões, se o benefício for esticado até dezembro, como se discute hoje, elevando o custo da pandemia a quase R$ 1 trilhão.

“Empoçamento”

Há, porém, alguns fatores ainda não contabilizados que poderão contribuir para que o País chegue ao fim do ano com um resultado um pouco melhor que o das projeções divulgadas até agora.

O gasto com juros da dívida pública, por exemplo, poderá ser bem menor do que indicam as estimativas oficiais e até do que o previsto antes da pandemia, mesmo com a queda do PIB, estimada em 4,7% pelo governo. Como as projeções do ministério estão relativamente defasadas, elas não espelham em toda a extensão a queda da taxa básica (Selic), para 2% ao ano, adotada na correção de cerca de 60% da dívida pública.

Hoje, o Tesouro ainda prevê um gasto com juros de R$ 350 bilhões em 2020 (4,8% do PIB), enquanto a mediana das estimativas dos bancos, segundo o Relatório Focus de 31 de julho, já aponta para uma despesa de cerca de R$ 290 bilhões (4% do PIB) - R$ 60 bilhões a menos que as projeções oficiais.

O governo também poderá ter uma surpresa positiva se parte dos R$ 35,9 bilhões repassados ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para viabilizar a liberação de financiamentos para micro, pequenas e médias empresas pelos bancos, voltar aos cofres públicos. Como o governo nem conta com esse dinheiro, repassado praticamente a fundo perdido, tudo que entrar no caixa vai contribuir para aliviar o custo da pandemia.

Outro fator que pode amenizar a conta é a sobra de recursos do orçamento original de 2020, aprovado antes da covid - um fenômeno chamado pelos economistas de “empoçamento”. Como muitos ministérios se concentraram em ações ligadas à pandemia, não conseguiram tocar vários projetos programados para este ano. No primeiro semestre, segundo Funchal, o “empoçamento” desses recursos atingiu o valor recorde de R$ 31 bilhões.

Até no chamado “orçamento de guerra” isso está ocorrendo. Da verba de R$ 510 bilhões liberada pelo governo, apenas R$ 273,8 bilhões (53,7%) haviam sido gastos até agora, segundo o Painel do Orçamento Federal. Outros R$ 123,3 bilhões (24,2%) estão comprometidos com pagamentos, mas ainda não saíram do caixa. Mesmo que parte dos R$ 110 bilhões restantes seja usada até dezembro, ainda poderá haver uma boa sobra para reforçar o caixa.

Somando tudo, pode ser que a conta da pandemia em 2020 acabe sendo um pouco menor que o previsto. Se isso acontecer, será um alívio bem-vindo para as combalidas finanças públicas do País.

‘A gente não pode nem pensar em fragilizar a nossa situação fiscal’

O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, assumiu o cargo no “olho do furacão”, quando o governo teve de deixar de lado o esforço fiscal e abrir os cofres para atender às demandas trazidas pela pandemia. Nesta entrevista, ele fala sobre o impacto colossal da covid nas contas públicas e a importância de retomar a política de austeridade no pós-pandemia, para evitar uma crise de confiança em relação à capacidade de o País administrar uma dívida que deve roçar os R$ 7 trilhões neste ano.

Do ponto de vista fiscal, como o sr. analisa o volume de gastos públicos na pandemia?

O aumento de gastos nesse período era necessário. Como estamos falando de vida, é bem razoável que você tome medidas excepcionais para poder lidar com o problema. Foi um movimento que ocorreu no mundo todo, para poder fazer frente à pandemia e ao grande cenário de incertezas que ela trouxe, não só em relação a como lidar com a doença, mas também sobre como a economia iria reagir. Agora, é um custo bem alto. É uma conta que, em última instância, vai ser paga por todos nós e pelas gerações futuras.

Qual o impacto real da pandemia nas contas públicas?

A gente saiu de um déficit primário projetado pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de R$ 124 bilhões para um déficit de quase R$ 800 bi. Além desses R$ 124 bilhões já contratados, foram mais R$ 500 bilhões em despesas, equivalentes a 7,5% do PIB, para proteger os mais vulneráveis, garantir os empregos e dar liquidez para as empresas, e mais R$ 20 bilhões em reduções e desonerações tributárias. Tem também a frustração de receita, porque a gente achava que o PIB iria crescer 2,5% a 3% neste ano e vai cair 4,7% pelas projeções da Secretaria de Política Econômica (SPE). No total, considerando uma despesa com juros de 4,8% do PIB, a gente projeta um déficit nominal de 16,1% do PIB em 2020. Essa diferença que estamos adicionando, em relação ao que estava previsto no orçamento, vai se refletir na nossa dívida.

Alguns analistas dizem que quase toda a verba liberada na pandemia foi para aliviar seu impacto social e econômico e que a parte da saúde, para prevenção e combate à doença, foi muito baixa, cerca de 10% do total. Como o sr. vê essas criticas?

Desde o início da pandemia, a maior prioridade do governo, do ministro (Paulo) Guedes, era não faltar recursos para a saúde, enquanto houvesse demanda. Além disso, dos R$ 60 bilhões direcionados a Estados e municípios, R$ 10 bilhões foram destinados à saúde. Os outros R$ 50 bilhões eram desvinculados, mas foi um pedido dos próprios Estados e municípios, para ter maior liberdade de aplicar o dinheiro. No fundo, o atendimento na saúde acontece na ponta. Então, o importante era irrigar de recursos os entes subnacionais para que eles pudessem fazer a gestão. É o gestor que está na ponta que sabe onde o dinheiro é mais necessário. Como houve uma redução grande de receita também nos Estados e municípios e um rearranjo de recursos para a saúde, acabou faltando dinheiro em outras áreas, para rodar a máquina.

Tudo isso vai exigir um grande esforço do governo para reequilibrar as contas públicas. Qual a sua avaliação sobre o quadro fiscal nos próximos anos?

É preciso ter em mente que a gente está passando por um choque temporário. À medida que a economia se recuperar, as nossas ações têm de voltar para a agenda pré-crise. Não pode tornar permanente o que é temporário, para não deteriorar mais o quadro fiscal. No futuro pós-pandemia, a nossa trajetória de consolidação fiscal tem de ser igual à do pré-pandemia. Nosso endividamento é muito alto. A gente não pode nem pensar em ações que fragilizem a nossa situação fiscal. Com a manutenção do teto de gastos e o período que a gente terá de juros baixos, podemos controlar a dívida e fazer um esforço para voltar a um nível de endividamento mais razoável.

O que pode acontecer se isso não for feito?

Se a gente transformar essas medidas temporárias em despesas permanentes, as expectativas em relação às contas públicas vão piorar muito. Se a gente perder a credibilidade em relação à estabilidade da nossa dívida, o reflexo nos juros será imediato. Aí vamos ter uma combinação de juros altos com dívida alta. A gente estará flertando com um risco fiscal altíssimo. Por isso é importante retomar a agenda de consolidação fiscal e fortalecer o teto de gastos. É ele que ancora as expectativas e faz com que todos acreditem que as despesas estão controladas e as taxas de juro fiquem baixas. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PANDEMIA

Por que, mesmo em meio a protestos, é improvável que a China abandone sua política de covid zero no curto prazo

28 de novembro de 2022 - 12:24

Autoridades locais relaxam restrições em algumas cidades da China, mas Pequim e Xangai intensificam segurança nas áreas onde houve protesto

PANDEMIA

Aumento de casos de covid-19 faz China endurecer restrições em Guangzhou

12 de novembro de 2022 - 10:48

Endurecimento das restrições locais ocorre apenas um dia depois do afrouxamento da política de covid zero em território nacional chinês

É CAIXA!

Uma aposta levou sozinha o prêmio de quase R$ 65 milhões do último sorteio da Mega Sena. Será que foi você? Confira

10 de novembro de 2022 - 5:58

Segundo a Caixa, o próximo sorteio da Mega Sena acontece no dia 12 de novembro e quem acertar pode levar cerca de R$ 3 milhões para casa

Não voltou ao normal

Público de shopping centers ainda está 20% abaixo do pré-pandemia

15 de outubro de 2022 - 16:04

Regime híbrido de trabalho e popularização do e-commerce são algumas das hipóteses para explicar esse comportamento

BODE EXPIATÓRIO?

Liz Truss abre mão de parte de cortes de impostos e troca ministro das Finanças; a bolsa de Londres e a libra agradecem

14 de outubro de 2022 - 12:15

Ex-chanceler Jeremy Hunt sucederá Kwasi Kwarteng enquanto Liz Truss entrega os anéis para não perder os dedos — mudanças acontecem no prazo final que o BC deu aos fundos para reorganizarem a casa

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais avançam após virada de ontem; Ibovespa aguarda novas pesquisas Ipespe e Datafolha

14 de outubro de 2022 - 7:42

Os investidores aguardam ainda hoje a participação de Pualo Guedes em evento do FMI e do Banco Mundial

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam recuperação antes da inflação dos EUA; Ibovespa acompanha eleições hoje

13 de outubro de 2022 - 7:37

Paulo Guedes e Roberto Campos Neto participam da reunião entre ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 hoje

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem mais de 1% com medo da recessão global enquanto Ibovespa aguarda inflação

11 de outubro de 2022 - 7:38

Recessão deve ser tema do encontro de hoje dos representantes do FMI com os dirigentes do Banco Mundial

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais aguardam payroll e Ibovespa mira dados do varejo hoje

7 de outubro de 2022 - 7:47

Os investidores locais ainda aguardam a participação de Roberto Campos Neto em evento fechado à imprensa pela manhã

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Eleições pressionam Ibovespa enquanto bolsas no exterior aguardam ata do BCE e dados de emprego nos EUA

6 de outubro de 2022 - 7:39

Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos antes do payroll de sexta-feira

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Ibovespa acompanha corrida eleitoral enquanto bolsas no exterior realizam lucro antes da reunião da Opep+

5 de outubro de 2022 - 7:51

Os investidores aguardam os números de emprego nos Estados Unidos antes do payroll de sexta-feira

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais estendem rali de alívio e Ibovespa reage às eleições mais um dia

4 de outubro de 2022 - 7:25

Os investidores acompanham as falas de representantes de Bancos Centrais hoje; Christine Lagarde e Janet Yellen, secretária de Tesouro dos EUA são destaque

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Ibovespa digere eleição e nova configuração do Congresso; bolsas no exterior recuam à espera dos dados da semana

3 de outubro de 2022 - 7:26

Os dados de emprego dos Estados Unidos dominam a semana enquanto os investidores acompanham reunião da Opep+

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Ibovespa digere debate quente da Globo, mas deve embarcar na alta das bolsas internacionais hoje

30 de setembro de 2022 - 7:46

O índice de inflação dos Estados Unidos é o número mais importante do dia e pode azedar a alta das bolsas nesta manhã

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas lá fora ampliam cautela enquanto Ibovespa aguarda debate e relatório da inflação do BC hoje

29 de setembro de 2022 - 7:48

O medo do exterior pressiona as bolsas por mais um dia: a perspectiva de um aperto monetário maior e mais longo injeta aversão ao risco nos investidores

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem antes de falas de Jerome Powell e dirigentes do Fed; Ibovespa acompanha Campos Neto e Guedes hoje

28 de setembro de 2022 - 7:40

Por aqui, a última rodada da pesquisa Genial/Quaest antes do primeiro turno das eleições presidenciais mostra chances de que Lula ganhe no primeiro turno

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais tentam emplacar alta com busca por pechinchas; Ibovespa acompanha ata do Copom hoje

27 de setembro de 2022 - 7:34

A prévia da inflação brasileira será divulgada na terça-feira e o IPCA-15 deve registrar deflação mais uma vez

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Semana das bolsas internacionais começa no vermelho com cautela global; Ibovespa acompanha reta final das eleições

26 de setembro de 2022 - 7:45

A prévia da inflação brasileira será divulgada na terça-feira, enquanto o PCE, índice cheio dos EUA, é a bola da vez na sexta-feira

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Investidores recolhem os cacos da Super Quarta com bolsas internacionais em queda; Ibovespa reage ao Datafolha

23 de setembro de 2022 - 7:40

Os investidores reagem hoje aos PMIs de grandes economias, como Zona do Euro, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem em ajuste após Fed apertar os juros; com Selic estável, Ibovespa reage à comunicado do BC

22 de setembro de 2022 - 7:50

Enquanto isso, os investidores aguardam as decisões de juros de outros bancos centrais, em uma Super Semana para as bolsas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar