🔴 SAVE THE DATE – 25/11: MOEDA COM POTENCIAL DE 30.000% DE VALORIZAÇÃO SERÁ REVELADA – VEJA COMO ACESSAR

Estadão Conteúdo
pacote comercial

Brasil e EUA assinam acordo para facilitar comércio e desburocratizar regulação

O Acordo de Comércio e Cooperação Econômica vinha sendo negociado pelos dois países desde 2011, mas estava em hibernação até a eleição do presidente Jair Bolsonaro

Estadão Conteúdo
19 de outubro de 2020
20:22 - atualizado às 15:45
Meia bandeira do Brasil e meia bandeira dos Estados Unidos
Imagem: Shutterstock

A 15 dias das eleições presidenciais norte-americanas, Brasil e Estados Unidos fecharam um pacote comercial com medidas para facilitar o comércio entre os países, desburocratizar a regulação e reduzir a corrupção. O acordo, antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, foi bem recebido pelo setor privado e é considerado pelos dois governos o primeiro passo para um futuro acordo de livre comércio.

"Temos hoje um anúncio padrão ouro, muito moderno no comércio. É um sinal muito positivo para um acordo mais amplo entre EUA e Brasil e que, em última instância, pode levar a um acordo de livre comércio entre os dois países. Queremos fazer isso passo a passo, ter certeza de que o acordo é ótimo para o Brasil e ótimo para os Estados Unidos", disse na manhã desta segunda-feira, 19, o conselheiro de Segurança dos Estados Unidos, Robert O'Brien, após encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

O Acordo de Comércio e Cooperação Econômica vinha sendo negociado pelos dois países desde 2011, mas estava em hibernação até a eleição do presidente Jair Bolsonaro. O alinhamento do presidente com o colega norte-americano Donald Trump reaqueceu o processo, que foi acelerado nos últimos meses à medida que Trump caía nas pesquisas de intenção de voto para reeleição.

Em março do ano passado, após um encontro nos Estados Unidos, os dois presidentes anunciaram a retomada das negociações. As conversas técnicas começaram apenas em agosto do ano passado e a cooperação e rapidez do trabalho dos brasileiros para chegar a um entendimento impressionou negociadores norte-americanos.

Apesar de os brasileiros almejarem um acordo de livre comércio, pelas regras do Mercosul, isso só poderá ser feito em acordo com todos os países do bloco. Por isso, o pacote comercial anunciado nesta segunda-feira foca questões não tarifárias, que podem ser negociadas bilateralmente, sem a anuência dos outros integrantes do bloco sul-americano.

"A assinatura do pacote comercial insere-se em contexto mais amplo da política de comércio exterior brasileira, cujo principal objetivo tem sido o de criar ambiente econômico favorável aos negócios e à reinserção competitiva do Brasil na economia internacional. Pretende-se que o pacote forme a base de um amplo acordo comercial a ser futuramente negociado entre as duas maiores economias do continente americano", declararam os ministérios das Relações Exteriores e da Economia, em nota conjunta.

Leia Também

Segundo a nota, o texto é o mais avançado já negociado pelo Brasil e um dos mais ambiciosos já negociados no mundo.

Pacote

O principal acordo é o de facilitação do comércio, que pretende reduzir burocracias administrativas e aduaneiras na exportação e importação de bens e diminuir prazo e custos das operações. Uma das medidas é o compromisso dos dois países em reconhecer programas de Operador Econômico Autorizado (OEA), que são empresas importadoras e exportadoras com uma espécie de selo do governo. Com ele, as empresas conseguem desembaraçar suas mercadorias de maneira quase automática nas fronteiras. Esse reconhecimento não será imediato e ainda depende de uma visita de autoridades dos EUA às aduanas brasileiras, que foi adiada por conta da pandemia.

O entendimento prevê ainda o uso de tecnologias no processamento das exportações e importações, como adoção de documentos eletrônicos em substituição a papéis hoje exigidos, pagamentos eletrônicos e uso de um guichê único no comércio exterior. Há uma seção específica para o tratamento comercial de produtos agrícolas, importantes na pauta de exportação dos dois países.

Já o acordo de boas práticas regulatórias traz um protocolo para a adoção de compromissos como revisão de regulações existentes e a previsão de um órgão ou mecanismo central de coordenação para supervisionar a adoção de boas práticas regulatórias pelo governo federal.

Outro anexo prevê medidas anticorrupção, um dos primeiros sobre o tema negociado em acordos comerciais. O documento prevê a adoção de padrões que proíbam um funcionário público de solicitar ou aceitar suborno ou auxiliar ou encorajar tais crimes. Também deverão ser adotadas medidas para proteger quem reportar práticas de corrupção a autoridades.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
MACROECONOMIA EM FOCO

Brasil com grau de investimento, mais uma revisão positiva do PIB e inflação dentro da meta? Tudo isso é possível, segundo Haddad 

14 de outubro de 2024 - 14:17

O ministro da Fazenda admitiu em evento nesta segunda-feira (14) que o governo pode revisar mais uma vez neste ano a projeção para o Produto Interno Bruto de 2024

Cenário macro

Selic de dois dígitos será mais norma que exceção, diz economista do Citi; como os bancões gringos veem juros e inflação no Brasil?

7 de outubro de 2024 - 16:20

Cautela do Banco Central em relação à pressão inflacionária é bem vista por economistas do Citi, do JP Morgan e do BofA, que deram suas projeções para juros em 2024 e 2025

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Brasil com grau de investimento: falta apenas um passo, mas não qualquer passo

2 de outubro de 2024 - 14:40

A Moody’s deixa bem claro qual é o passo que precisamos satisfazer para o Brasil retomar o grau de investimento: responsabilidade fiscal

AVALIAÇÃO DO GOVERNO

Para 41%, economia brasileira piorou no último ano sob governo Lula, segundo pesquisa Genial/Quaest

2 de outubro de 2024 - 8:17

A pesquisa foi feita em setembro de 2024 com dois mil entrevistados e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos

APAGA A LUZ

Largada com bandeira vermelha: outubro começa com conta de energia elétrica mais cara a partir de hoje

1 de outubro de 2024 - 14:14

A medida eleva o preço para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O Fim do Brasil não é o fim da História – e isso é uma má notícia

24 de setembro de 2024 - 20:01

Ao pensar sobre nosso país, tenho a sensação de que caminhamos para trás. Feitos 10 anos do Fim do Brasil, não aprendemos nada com os erros do passado

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Qual é a exata distância entre 25 e 50 bps?

18 de setembro de 2024 - 12:18

Em mais uma Super Quarta, os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam hoje o futuro das taxas básicas de juros

REPORTAGEM ESPECIAL

O que pensam os “tubarões” do mercado que estão pessimistas com a bolsa — e o que pode abrir uma nova janela de alta para o Ibovespa 

17 de setembro de 2024 - 6:04

Após o rali em agosto, grandes gestoras do mercado aproveitaram para mexer nas posições de seus portfólios — e o sentimento negativo com a bolsa brasileira domina novas apostas dos economistas

VOLATILIDADE ATACA

‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar

16 de setembro de 2024 - 14:40

O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses

VISÃO DO GESTOR

O Ibovespa vai voltar a bater recordes em 2024? Na contramão, gestora com R$ 7 bi em ativos vê escalada da bolsa a 145 mil pontos e dólar a R$ 5,30

13 de setembro de 2024 - 6:11

Ao Seu Dinheiro, os gestores Matheus Tarzia e Mario Schalch revelaram as perspectivas para a bolsa, juros e dólar — e os principais riscos para a economia brasileira

POLÍTICA MONETÁRIA

O Copom “errou a mão” nas decisões de juros? Diretor do Banco Central revela perspectivas sobre Selic, inflação e intervenções no câmbio

5 de setembro de 2024 - 17:53

Segundo Diogo Guillen, a visão do Copom não mudou em relação a fazer o que for necessário para convergir a inflação à meta de 3% ao ano

FUTURO DOS JUROS

Novo presidente do BC terá “oportunidade imperdível” de subir a Selic e ganhar a confiança do mercado, diz Rogério Xavier, da SPX

20 de agosto de 2024 - 18:54

Na avaliação do sócio-fundador da SPX, um eventual pequeno ciclo de aumento de juros também traria um saldo positivo para o Brasil

Market Makers

Paulo Guedes tem um sopro de esperança para o Brasil

30 de julho de 2024 - 19:51

Ex-ministro da Economia explica por que acredita que o mundo vai voltar os olhos para o país

ECONOMIA BRASILEIRA

Governo está comprometido com déficit fiscal zero em 2025 — mas Brasil precisa gastar “o necessário”, afirma Simone Tebet 

18 de julho de 2024 - 11:37

Em entrevista, ministra do Planejamento e Orçamento reforçou a importância de zerar o déficit no ano que vem, mas disse que o Executivo precisa garantir as políticas sociais

Grandes demais para quebrar

Bancões americanos ganham mais com área de investimento e gestão de ativos do que com juros

16 de julho de 2024 - 15:04

BofA teve queda na receita com juros de 3%, enquanto o Morgan Stanley amargou redução de 17% nesse item

MOEDA EM ALTA

Dólar em disparada: real está sofrendo com ataque especulativo ou a culpa é mesmo do presidente Lula?

3 de julho de 2024 - 14:37

Desde o começo do ano, a valorização da moeda norte-americana é da ordem de quase 15%, segundo o Tradingview

TENSÃO RENOVADA

Dólar sobe a R$ 5,65: As falas de Lula sobre Campos Neto, Banco Central e a Selic que levaram a moeda ao maior patamar em 2 anos

1 de julho de 2024 - 17:38

Nesta manhã, Lula aproveitou uma entrevista à Rádio Princesa para tecer novos comentários sobre o BC e o panorama brasileiro de juros e inflação

Giro do Mercado

Veja quais são os dois pontos fundamentais para o mercado voltar a pensar em novos cortes na Selic no 2º semestre

26 de junho de 2024 - 17:18

Segundo o head de renda fixa da Prosperidade Investimentos, Fernando Lourençon, atitude concreta do governo com relação aos gastos e queda de juros nos EUA são fundamentais para melhorar o ânimo local

PROCESSO SUCESSÓRIO

Sucessão de Campos Neto no BC assusta parte do mercado — mas CEO do Bradesco (BBDC4) “não perde o sono” com a transição 

25 de junho de 2024 - 16:05

Em evento, Marcelo Noronha ainda revelou as perspectivas para o futuro dos juros no Brasil e o que espera para a situação fiscal do país

AJUDA AO GOVERNO

Dividendos pingando na conta do Tesouro: BNDES eleva pagamento de proventos para 50% — e cifra deve chegar a R$ 16 bilhões

12 de junho de 2024 - 19:30

Aumento do percentual de pagamento de dividendos de 25% para 50% não deve reduzir os desembolsos do banco, segundo Aloizio Mercadante

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar