🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

O medo de perder (dinheiro) tira a vontade de ganhar

Uma das dúvidas que mais recebo de quem investe em ações é: será que vale a pena lotar o portfólio de opções para proteger sua carteira?

7 de fevereiro de 2020
4:56 - atualizado às 9:50
Empresário com medo
Imagem: Shutterstock

Caso não saiba, a frase acima é do técnico de futebol e, às vezes, filósofo, Wanderley Luxemburgo. Antes que você ache que esse será um texto sobre futebol, já deixo claro que não é nada disso. O ponto é que essa frase representa bem como você deve encarar os investimentos.

Com a queda dos rendimentos da poupança, tem muita gente, enfim, pensando com carinho na hipótese de usar um pouco da grana para comprar algumas ações. Mas logo depois da coragem, surge o medo e tudo fica como está.

Na Empiricus, eu sou o responsável pela série focada em opções. E uma das várias funcionalidades delas é que opções são capazes de proteger totalmente o seu investimento em ações. Quem quiser saber mais sobre a minha série, pode acessar este link.

Não se preocupe se você não sabe nada sobre opções. Por enquanto, basta entender que elas podem assumir esse papel de proteção, assim como o seguro do seu carro te protegeria contra uma eventual perda total.

E é exatamente sobre esse assunto (proteção com opções) a grande parte das dúvidas que eu recebo aqui. Aliás, o coronavírus ajudou a popularizar ainda mais o tema: será que vale a pena lotar o portfólio de opções para proteger todas as suas ações?

Parece uma ótima ideia, não é? Rechear seu portfólio de proteção e ir curtir umas férias na praia sem preocupação alguma com o que acontece no Brasil, na China ou em qualquer outro lugar do mundo…

Leia Também

O problema é que proteger as suas ações, apesar de parecer contraditório, vai mais prejudicar o seu portfólio do que ajudar no longo prazo. Logo veremos os motivos.

Mais fácil que contratar seguro de carro

Se você já procurou seguro para o seu carro pelo menos uma vez na vida, sabe que o processo é mais ou menos assim:

  1. você passa os dados do carro e dos condutores para o corretor;
  2. o corretor cota o prêmio em várias seguradoras;
  3. você escolhe uma cotação e paga o prêmio. Depois disso, o seu carro estará "segurado" por um ano. Ele pode ser roubado, levado por uma enchente ou pegar fogo. Não importa, você terá o direito de receber da seguradora o valor da tabela de referência.

Se você entende esse processo de contratação no mercado de seguros, saiba que o mercado de opções funciona da mesma maneira. Quer dizer, na verdade o processo é ainda mais simples. Basta entrar no site da corretora de valores, verificar qual é o prêmio (preço) da opção e apertar o botão "comprar" se quiser contratar esse seguro.

"Ruy, se é ainda mais fácil do que contratar um seguro para o meu carro, por que não é uma boa ideia proteger o meu portfólio e limitar as perdas?"

O problema não é a complexidade da operação. O problema é o custo dessa proteção.

Há algum tempo, nós temos sugerido aos leitores da Empiricus comprarem BOVA11, na expectativa de que a recuperação econômica brasileira e a melhora na eficiência das empresas listadas. Isso proporcionará uma valorização dos ativos pertencentes ao Ibovespa e, consequentemente, do próprio ETF BOVA11, que segue bem de pertinho o movimento do índice.

Se você não seguiu a dica, saiba que ainda dá tempo. Se, por outro lado, você seguiu a indicação e agora quer saber quanto custaria proteger os enormes ganhos conquistados até aqui, descobriremos logo em seguida.

Com proteção vs sem proteção

Se você quisesse proteger esse investimento, que está um pouco acima dos R$ 110, gastaria aproximadamente R$ 10 (ou 10% do preço). Ou seja, a proteção de BOVA11 por um ano inteiro custaria aproximadamente 10%.

Antes de continuar, é bom deixar claro que 10% é um patamar relativamente barato se comparado aos anos anteriores. Isso porque, mesmo com o coronavírus atrapalhando, estamos em um momento tranquilo para os mercados, com o Ibovespa renovando recordes, empresas mostrando lucros crescentes e reduzindo suas dívidas. Se estivéssemos no meio de uma crise (por exemplo, greve dos caminhoneiros), o custo dessa proteção subiria tranquilamente para uns 15% ou 20% do preço do ativo ao ano.

Mas vamos manter os 10%, para você não falar que eu estou distorcendo as coisas.

Para mostrar o quão danosa essa proteção pode se tornar no longo prazo, vamos simular o que teria acontecido se você tivesse gasto 10% por ano, todos os anos desde 2000, para proteger os seus investimentos em BOVA11.

Nos anos em que o Ibovespa subiu, seu resultado será igual a alta do mercado menos 10 p.p. (pontos percentuais), que foi o custo da sua proteção.

Nos anos de queda do Ibovespa, o seu resultado será apenas o custo do seguro (-10%), já que você está protegido contra perdas adicionais.

O resultado é mostrado no gráfico abaixo:

As escalas podem não ajudar na visualização, mas o retorno do investimento sem proteção nenhuma acabou superando em 181 pontos percentuais o retorno do investimento com proteção. Você estaria 50% mais rico se não tivesse usando proteção.

Que fique claro: os seguros realmente ajudam em anos de crise. Repare como a queda em 2008 (crise financeira) foi muito mais severa para a linha azul.

No entanto, a vantagem é toda da linha azul quando o mercado está de lado ou subindo. Ter proteção nesses períodos, que também duram mais tempo, acaba pesando demais na rentabilidade do portfólio.

"O ideal não seria, então, comprar proteção apenas nos anos de estresse?"

Sim, isso realmente resolveria os nossos problemas: gastaríamos com proteção apenas quando ela fosse útil.

No entanto, existe um grande empecilho para essa estratégia aparentemente infalível: apesar de parecer fácil quando observamos o passado, é praticamente impossível saber quando o mercado vai despencar.

Menos risco, menos retorno

É por isso que, apesar de contraintuitivo à primeira vista, na maioria das vezes proteger demais as suas ações será mais danoso para a rentabilidade final do que não protegê-las.

Infelizmente, ainda não temos em mãos um método mágico capaz de nos livrar de todos os riscos e ainda nos proporcionar retornos elevados.

Adaptando um pouco a frase do velho Luxa para o ambiente de bolsa: "o medo de perder diminui (muito) a capacidade de ganhar".

Mais eficaz do que tentar blindar a sua carteira contra eventos negativos é recheá-la com as melhores ações da bolsa, aquelas que aproveitam as crises para ficar ainda mais eficientes e saem delas bem mais preparadas para surfar os anos seguintes de recuperação.

Ah, e outra dica valiosa é evitar as armadilhas de muito retorno em pouco tempo (as famosas operações alavancadas), que podem te levar à falência muito antes do longo prazo chegar.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
AS PREVISÕES DA ESTATAL

Mistério detalhado: Petrobras (PETR4) vai investir 11,9% a menos em 2025 e abre janela de até US$ 55 bilhões para dividendos; confira os números do Plano Estratégico 2025-2029

21 de novembro de 2024 - 21:17

Já era sabido que a petroleira investiria US$ 111 bilhões nos próximos cinco anos, um aumento de 8,8% sobre a proposta anterior; mercado queria saber se o foco seria em E&P — confira a resposta da companhia

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

SD Select

‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista

19 de novembro de 2024 - 10:29

Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais

COMPRAR OU VENDER

Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar

18 de novembro de 2024 - 17:42

O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

EM MINAS GERAIS

Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) voltam a ficar no radar das privatizações e analistas dizem qual das duas tem mais chance de brilhar

18 de novembro de 2024 - 10:31

Ambas as empresas já possuem capital aberto na bolsa, mas o governo mineiro é quem detém o controle das empresas como acionista majoritário

RESULTADOS FINAIS

Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços 

18 de novembro de 2024 - 6:01

Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar