Os estrangeiros estão chegando

Os estrangeiros estão chegando, estão chegando os estrangeiros. Um experiente operador do mercado com quem eu conversava com frequência adorava fazer essa referência a Jorge Ben naqueles dias de alta da bolsa. E com direito a batucada na mesa.
É verdade que o fluxo de recursos dos gringos historicamente ditou os movimentos de alta e queda das ações na B3. Mas meu amigo operador não teve muitos motivos para cantar nos últimos dois anos.
Desde a véspera das eleições presidenciais de 2018, os estrangeiros não fazem outra coisa a não ser tirar dinheiro da bolsa brasileira.
Havia uma expectativa de que esse fluxo se revertesse com a vitória de Bolsonaro e a chegada ao poder de uma equipe econômica liberal.
Mesmo assim, o Brasil permaneceu “mal-amado” pelos investidores internacionais, como me disse recentemente Luke Ellis, CEO da Man Group, maior hedge fund europeu.
Esse sentimento, contudo, começou a mudar no mês passado. E podemos dizer que foi de forma bipolar. A bolsa brasileira recebeu R$ 30 bilhões de recursos de fora do país, o maior volume da história.
Leia Também
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Mas afinal, qual a razão para essa mudança de humor? O Ivan Ryngelblum falou com alguns dos melhores especialistas do mercado e traz para você quatro razões para a volta dos gringos à B3. E também o que pode levá-los a fazer as malas novamente. Vale a pena a leitura!
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa fechou ontem em queda de 0,45%, aos 114.610 pontos, refletindo notícias sobre a possibilidade de a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ter sua votação adiada e pedidos de prorrogação do auxílio emergencial, além do desempenho negativo de nomes como Vale, Ambev e Itaú. O dólar avançou 1,5%, aos R$ 5,12.
• O que mexe com o mercado hoje? Enquanto no Brasil os investidores buscam pistas sobre o futuro da política monetária na ata da última reunião do Copom, lá fora os investidores seguem pesando o avanço do coronavírus e o início da vacinação em alguns países. Agora cedo, as bolsas europeias e os índices futuros em Wall Street apresentam altas moderadas.
EMPRESAS
• A Ultrapar informou ontem que considera a possibilidade de colocar à venda a Oxiteno, sua divisão de produtos químicos. Saiba quanto a dona dos postos Ipiranga pode arrecadar com o negócio.
• O consórcio firmado por Vivo, TIM e Claro levou ontem a divisão de celulares da Oi por R$ 16,5 bilhões. Mas qual a parte de cada uma nesse espólio? Veja como fica a divisão dos ativos e quanto as operadoras vão desembolsar.
• A JHSF Participações fechou o acordo para vender à XP Investimentos uma área de aproximadamente 705 mil metros quadrados, situada no complexo Parque Catarina. No local, a plataforma de investimentos pretende construir a sua nova sede, chamada Villa XP.
ECONOMIA
• A Câmara aprovou ontem o marco legal das startups, que pretende simplificar e dar maior segurança para empresas inovadoras empreenderem no Brasil. Saiba o que a nova lei vai considerar como uma startup.
•Nas últimas 24 horas foram registrados 433 mortes e 25.193 novos diagnósticos positivos de covid-19, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde.
COLUNISTAS
• Desde as mínimas de março, as ações da Oi apresentam valorização de mais de 450%. O caso da operadora de telefonia representa um dos princípios no investimento em bolsa: comprar ações por menos do que elas valem e lucrar com a correção. O nosso colunista Matheus Spiess mostra como identificar oportunidades como essa no mercado.
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia