O investimento à prova de políticos

Como você deve ter acompanhado, a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais nos Estados Unidos (ainda não reconhecida por Donald Trump) levou a um rali nas bolsas globais, incluindo a nossa B3.
O curioso é que, no início do ano, o principal risco para os investidores — isso antes de o mundo ser apresentado ao coronavírus — era uma derrota de Trump.
E ainda mais curioso é lembrar que, lá em 2016, o que o mercado temia era justamente a eleição de Trump contra Hillary Clinton.
Bem, você já deve imaginar aonde eu quero chegar. A bolsa norte-americana tem se mostrado historicamente um investimento à prova de políticos.
As ações têm seus altos e baixos, mas de um modo geral tiveram bom desempenho em governos de ambos os partidos nos Estados Unidos durante toda a história.
Essa é uma das razões por que você deveria ter uma parcela da sua carteira de investimentos em ações norte-americanas, seja qual for a sua preferência partidária.
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O nosso colunista Ruy Hungria mostra como você pode ser sócio das maiores empresas globais, inclusive sem precisar sair da bolsa brasileira.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa marcou ontem a décima alta em 13 sessões e subiu 0,52%, cotado aos 106.670 pontos. Os investidores voltaram a se animar com a perspectiva da volta das negociações para a aprovação de um pacote de estímulos nos Estados Unidos.
• No pré-mercado desta sexta-feira, o otimismo com o possível avanço dos estímulos fiscais nos EUA disputa espaço com a incerteza sobre o avanço da segunda onda de casos de coronavírus no exterior. Vale também acompanhar o comportamento do dólar depois de declarações do ministro Paulo Guedes.
EMPRESAS
•A CVC fechou um acordo de renegociação da dívida com credores de debêntures, no total de R$ 1,5 bilhão. O negócio prevê o alongamento parcial de dívidas, condicionado ao pagamento imediato de parte do saldo e restrições ao pagamento de dividendos.
• De olho no futuro, a Ânima anunciou a compra da startup de educação MedRoom, uma startup que desenvolve produtos de realidade virtual e realidade aumentada para a educação médica.
• Por falar em startup, a curitibana Olist, que ajuda lojas físicas a terem uma presença online, recebeu uma nova rodada de aportes de R$ 310 milhões, liderada pelo grupo japonês SoftBank.
ECONOMIA
• Paulo Guedes garantiu que fará “o que for necessário” para reduzir a dívida bruta, que deve fechar o ano em 96% do PIB. Entre o cardápio de medidas para atingir esse objetivo, o ministro citou a possibilidade de "até vender um pouco de reservas".
•O Banco Central vai permitir que jogos de loteria sejam pagos com o Pix. O BC já tinha ampliado o uso do pagamento instantâneo para recolhimento do FGTS e para contas das próprias instituições.
• Quer investir o seu dinheiro em projetos sociais e ainda obter retorno financeiro? A organização social Stawi pretende levantar R$ 1,6 milhão em uma rodada de financiamento coletivo para quatro iniciativas de empreendimentos sustentáveis. Saiba mais.
Um ótimo dia para você!
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