O banqueiro generoso e outras histórias

O título da newsletter desta noite bem que poderia ter saído de uma história dos irmãos Grimm. Afinal, um banqueiro generoso mais parece um personagem de conto de fadas – como um sapo que vira príncipe.
Mas essa vem sendo a prática adotada do Itaú Unibanco na crise do coronavírus, pelo menos de acordo com o presidente do banco, Candido Bracher.
O Itaú divulgou os resultados do primeiro trimestre deste ano ontem à noite. Os números dão uma boa amostra para quem está em busca de sinais sobre os impactos do coronavírus na economia.
O bancão registrou uma rara queda no lucro nos três primeiros meses deste ano. O tombo de 43% foi provocado pelo aumento nas provisões para reforçar o balanço para as perdas que virão com o aumento esperado dos calotes.
A inadimplência só não vai subir mais justamente porque o banco adotou uma postura mais generosa ao renegociar as condições de pagamento dos empréstimos, segundo Bracher.
O banqueiro comentou hoje pela manhã os números do Itaú e também o que acha do aumento das tensões políticas em Brasília. Eu acompanhei a teleconferência com a imprensa e trago mais detalhes para você.
Leia Também
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
A forte queda do lucro e da rentabilidade poderia ser mal recebida pelo mercado, mas aconteceu justamente o contrário.
As ações do Itaú ficaram entre os destaques de alta da bolsa no pregão de hoje. Nesta matéria você fica sabendo por que os investidores “gostaram” do lucro menor do banco.
Um Moro no pregão
O Ibovespa caminhava para uma alta acima de 2% até a última hora do pregão desta terça-feira, quando as ações começaram a perder a força e o dólar subiu para as máximas do dia. A piora no humor tem nome e sobrenome: Sergio Moro. Os investidores correram para reduzir as apostas na bolsa após o vazamento do depoimento do ex-ministro à Polícia Federal em Curitiba. Confira com o Victor Aguiar como o ruído político atrapalhou os mercados.
Afasta de mim esse cálice
Em mais um capítulo na relação nada amistosa entre Jair Bolsonaro e a imprensa, o presidente mandou os jornalistas calarem a boca quando foi questionado se pediu ou não a troca da superintendência da Polícia Federal no Rio. Bolsonaro negou interferência no órgão para proteger os filhos e disse que Carlos Henrique Oliveira na verdade foi convidado para assumir a direção-executiva da PF, o segundo cargo na hierarquia da PF.
Cadê os R$ 170 bi que estavam aqui?
Os investidores brasileiros sentiram no bolso os efeitos do coronavírus. O volume de recursos em aplicações financeiras registrou uma queda R$ 170 bilhões em março na comparação com fevereiro. O choque foi implacável tanto com o dinheiro do público de varejo como dos mais endinheirados, do segmento private. Saiba mais detalhes sobre o estrago nas carteiras dos investidores.
Tombo industrial
Como não podia ser diferente, o isolamento social imposto pela pandemia do covid-19 já deixou marcas na economia real. A produção industrial registrou forte queda de 9,1% em março — e isso porque o confinamento não ocorreu nem durante todo o mês. Foi o pior desempenho para o mês desde 2002, como conta o Kaype Abreu nesta matéria.
Nada de novo sob o sol
Crise política não é novidade nas terras brasileiras, dada a sua recorrência — mesmo em meio a tempos já difíceis. Foi esse o conteúdo da fala do presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, em live nesta terça-feira feita pelo Estadão. "Não me lembro do Brasil não viver instabilidade política. É o sistema que o Brasil vive”, afirmou. Ainda assim, ele se diz confiante com o que vem à frente.
Quanto custa o litro de leite?
Na hora de tomar as suas decisões de investimento, você pode recorrer às recomendações dos analistas de bancos e corretoras ou assistir a vídeos no YouTube. Mas será que eles sabem quanto custa o litro do leite? Quem pergunta é o nosso colunista Felipe Miranda. No texto de hoje, ele conta sobre a importância de você ficar atento a quem está na linha de frente da economia para não correr o risco de virar um mero sócio-torcedor da B3. Vale a leitura!
Uma ótima noite para você.
Aquele abraço!
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção