Mercados entram em modo sobrevivência
Eu não creio em bruxas, mas o que aconteceu no mercado financeiro na sessão desta quinta-feira beira o sobrenatural. Embora o melhor termo seja irracional.
As explicações e fundamentos ficaram de lado, e os mercados entraram em “modo sobrevivência”, com a fuga de todo e qualquer ativo de risco – e a qualquer preço.
O dia começou com o dólar atingindo a impensável marca dos R$ 5,00, o que levou o Banco Central a ampliar a intervenção no mercado cambial.
Quem também atuou foi o Tesouro Nacional, que anunciou um programa de recompra de títulos diante da disparada dos juros futuros que são negociados na B3.
Mas o maior reflexo do choque provocado pelo coronavírus aconteceu no mercado de ações. A bolsa parou por duas vezes com o acionamento do circuit breaker, algo que eu não via acontecer desde 2008, quando o sistema financeiro global estava à beira do precipício.
As paradas não ajudaram em nada a acalmar os ânimos. No começo da tarde, o Ibovespa derretia quase 20% e caminhava para uma terceira paralisação – que seria inédita na história da bolsa brasileira.
Leia Também
Isso só não aconteceu porque o Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, anunciou uma injeção de US$ 1,5 trilhão para garantir o funcionamento do sistema financeiro com um mínimo de organização.
Depois da ação do Fed, o Ibovespa deixou as mínimas, mas ainda fechou em queda brutal de 14,78%, a terceira maior em único dia desde o início do plano real, em 1994, segundo a Economatica.
A equipe do Seu Dinheiro também entrou em “modo sobrevivência” hoje para trazer todas as implicações da crise. O Victor Aguiar acompanhou os mercados desde antes da abertura e conta para você tudo sobre o 12 de março de 2020 — que infelizmente vai entrar para história.
Logo mais eu mandarei também um comentário em áudio pelo nosso canal no Telegram, um benefício a mais que criamos para os leitores do SD Premium. Desbloqueie seu acesso e embarque com a gente.
Adeus, projeções
Ao lado da Petrobras, as empresas aéreas estão entre as maiores vítimas do choque do coronavírus na bolsa. Prevendo os impactos do vírus no balanço da companhia para este ano, a Azul foi a primeira a companhia a suspender as projeções para seus negócios em 2020, como mostra a Jasmine Olga.
Menos dólar na carteira
A estrelada gestora SPX Capital, de Rogério Xavier, é conhecida por carregar há bastante tempo uma posição relevante comprada em dólar. A aposta se fez certeira com a valorização da moeda contra divisas de vários países, inclusive a brasileira. Depois do ganho, o gestor decidiu diminuir essa exposição, mas isso não significa que esteja animado com o real. Diante da crise, ele também mudou a visão para a trajetória da Selic. Veja o que espera o gestor.
Pechinchas na bolsa?
No meio do sobe e (muito) desce do mercado, quem está disposto a encarar a turbulência e sair atrás de pechinchas poderá encontrar boas ações a preços interessantes em setores como bancos e mineradoras. Quem diz isso é o responsável pelo portfólio de renda variável da gigante BlackRock, Edward Kuczma. Em entrevista ao repórter Felipe Saturnino, ele contou como vê o cenário para o Brasil no longo prazo e falou sobre a presença de estrangeiros na bolsa.
Até o fim
Após a decisão do Congresso que elevou o limite de renda familiar para a concessão do BPC, o ministro Paulo Guedes disse que vai ao STF e ao TCU para contestar a decisão. O governo acredita que a medida pode provocar um impacto de R$ 217 bilhões em uma década e que isso poderia atrapalhar o ajuste fiscal e a realocação orçamentária para medidas mais emergenciais. Saiba o que mais disse o ministro.
Coronavírus no Planalto
Depois de participar da comitiva de Jair Bolsonaro na visita aos Estados Unidos, o secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, testou positivo para o coronavírus e agora aguarda contraprova. Com a notícia, o presidente e sua equipe passaram a ser monitorados. Confira os detalhes.
Enfim uma boa notícia!
Não podia deixar esta newsletter sem trazer pelo menos uma boa notícia. A Petrobras anunciou hoje a redução no preço da gasolina em 9,5% e do diesel em 6,5% em todas as praças. O corte foi provocado pela drástica redução no preço do petróleo no mercado internacional.
Uma ótima noite para você!
Nem BBDC4, nem SANB11: ‘para investir bem na bolsa você não precisa correr grandes riscos’, diz analista ao recomendar bancão ‘em promoção’
Analista explica por que vê a ação do Itaú (ITUB4) como a melhor dentre os “bancões” da bolsa brasileira
Dividendos e JCP: Banco do Brasil (BBAS3) vai depositar mais R$ 1 bilhão aos acionistas; BB já havia anunciado mais de R$ 2,7 bilhões neste mês
A bolada, que corresponde a R$ 0,17649109403 por ação ordinária, será paga a título de remuneração antecipada relativa ao quarto trimestre de 2024
Ação da CBA ganha fôlego na bolsa e sobe quase 6% após venda de participação da Alunorte; chegou a hora de incluir CBAV3 na carteira?
A siderúrgica se desfez da participação acionária na companhia, de 3,03%, por R$ 236,8 milhões para a Glencore
Ações da Petrobras (PETR4) saltam até 6% na bolsa e lideram altas do Ibovespa; analistas enxergam espaço para dividendos ainda maiores em novo plano estratégico
O detalhamento do plano estratégico 2025-2029 e um anúncio complementar de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários impulsionam os papéis da petroleira hoje
Por que a JBS (JBSS3) anunciou um plano de investimento de US$ 2,5 bilhões em acordo com a Nigéria — e o que esperar das ações
O objetivo é desenvolver um plano de investimento de pouco mais de R$ 14,5 bilhões em cinco anos para a construção de seis fábricas no país africano
Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma
As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.
Mistério detalhado: Petrobras (PETR4) vai investir 11,9% a menos em 2025 e abre janela de até US$ 55 bilhões para dividendos; confira os números do Plano Estratégico 2025-2029
Já era sabido que a petroleira investiria US$ 111 bilhões nos próximos cinco anos, um aumento de 8,8% sobre a proposta anterior; mercado queria saber se o foco seria em E&P — confira a resposta da companhia
Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação
Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos