Guerra nas Estrelas, mas sem maniqueísmo
O modelo até agora vencedor da XP vem sendo atacado de todos os lados pela concorrência. Ontem, o Vinícius Pinheiro abriu esta newsletter com uma história sobre o BTG Pactual Digital, mas pelo lado das corretoras, a briga ainda não machuca tanto a primeira colocada.
Hoje, porém, o chumbo veio de um adversário mais robusto e com uma relação, digamos, um pouco mais complicada com a corretora. O Itaú Unibanco soltou uma campanha publicitária agressiva criticando o modelo de remuneração dos “assessores de investimento” das corretoras - os agentes autônomos, elementos fundamentais do modelo da XP.
Embora a empresa não seja a única a utilizá-los e a campanha do bancão não tenha citado nomes, para bom entendedor, pingo é letra. Ficou claro que a mira foi a XP, que hoje em dia concorre mais com os grandes bancos do que com as outras corretoras propriamente. A companhia não tardou a responder, e foi o próprio Guilherme Benchimol quem veio a público se posicionar pelo LinkedIn.
O Vini acompanhou de perto essa história e fez uma feliz comparação dessa situação inusitada com a saga cinematográfica Guerra nas Estrelas. Embora as duas companhias sejam concorrentes, o Itaú detém quase 50% da XP, uma situação meio “Luke, eu sou seu pai”.
Diferentemente dos filmes de George Lucas, porém, aqui não tem aquele maniqueísmo clássico. Não há mocinhos nem vilões, principalmente se a gente considerar os laços fortes entre os adversários.
A princípio eu até achei que estávamos diante do caso “Homem-Aranha apontando para outro Homem-Aranha”, mas parece que a briga é para valer. Seja como for, esse tipo de disputa ferrenha entre concorrentes costuma ter um vencedor: o cliente. Confira os detalhes desse duelo de sabres de luz na matéria do Vini.
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Dia de cautela
O medo de uma segunda onda de coronavírus e uma briga comercial entre Estados Unidos, Europa e Reino Unido reacendeu a cautela entre os investidores nesta quarta. Com o dia temperado pela aversão ao risco, os indicadores locais seguiram o mau humor lá de fora. Resultado: a bolsa caiu 1,7% e o dólar saltou para o patamar de R$ 5,32. Confira o dia dos mercados com o Felipe Saturnino.
Banqueiros pelo meio ambiente
A preocupação com a forma de o governo lidar com a questão ambiental ganhou espaço hoje em debate que reuniu os principais banqueiros do País, incluindo os presidentes do Itaú Unibanco e do Bradesco. Durante encontro da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) para discutir tecnologia bancária, o debate acabou enveredando para as queimadas na Amazônia e os investimentos que levam em conta questões de sustentabilidade e governança. A discussão ocorre justamente num momento em que investidores internacionais ameaçam tirar seus recursos do Brasil caso o governo Bolsonaro não atue para conter o desmatamento. Saiba o que disseram os banqueiros.
Olhos chineses sobre o Brasil
E não é só na questão do desmatamento que o País está sob escrutínio estrangeiro. Os chineses estão de olho na nossa capacidade de conter a pandemia de coronavírus, pelo menos no campo. O Ministério da Agricultura confirmou que a China solicitou ao Brasil informações sobre adoção de medidas de prevenção contra a covid-19 e paralisação de unidades industriais no País por causa de casos da doença, diz o Estadão. A maior preocupação dos asiáticos é em relação à contaminação da carga de carnes. Recentemente, a China suspendeu aquisições de unidades de carne suína na Alemanha e de aves nos Estados Unidos. Leia mais.
Os bilhões do saneamento
O Senado vota hoje o novo marco regulatório do saneamento, que pode destravar investimentos no setor mais atrasado da infraestrutura brasileira. Segundo o Instituto Trata Brasil, o País poderá ganhar quase R$ 80 bilhões por ano com a expansão do saneamento básico — isto porque, hoje, a falta de cobertura de água e esgoto prejudica a produtividade e a renda da população. A carteira de projetos do BNDES para o setor, por sua vez, soma mais R$ 45 bilhões em investimentos. Veja aqui os planos do órgão para a área.
O funcionalismo e o fiscalismo
A autorização de concursos públicos agora vai depender do resultado de estudos de impacto de longo prazo da despesa com pessoal. A exigência foi criada pelo Ministério da Economia para prever gastos com progressões, promoções, reajustes e gratificações dos servidores. Tudo, claro, com o objetivo de preservar a sanidade fiscal do Brasil.
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