A bolsa e a Corrida Maluca pela vacina

Do túnel escuro em que nos encontrávamos no início da pandemia do coronavírus, podemos dizer hoje que há uma luz apontando no horizonte — e felizmente não é um trem vindo na direção contrária.
Na verdade, não temos apenas uma luz, mas várias apontando de diferentes partes do mundo, com os avanços nos testes das vacinas contra a covid-19. Provavelmente será de uma delas que vamos sair da maior crise de saúde dos últimos cem anos.
A busca por um tratamento começou como uma questão científica. Mas conforme os laboratórios começaram a desenvolver suas pesquisas, virou uma grande corrida global.
A partir da entrada dos políticos na arena, a disputa virou também uma espécie de Corrida Maluca, aquele desenho antigo da Hanna-Barbera em que personagens com carros incrementados faziam de tudo pela vitória.
Reino Unido, China e Estados Unidos largaram na frente e pareciam os favoritos a cruzar a linha de chegada na frente. Só não esperavam ser atropelados por Vladimir Putin.
O líder russo anunciou há duas semanas o primeiro registro oficial de vacina contra o coronavírus, num anúncio que deixou a comunidade científica com os dois pés atrás.
Leia Também
Mas Putin não é o único que pode ter cortado caminho. O governo de Donald Trump também estuda uma forma de acelerar o processo de autorização para que uma vacina chegue à população antes das eleições de novembro nos Estados Unidos.
Apesar da intenção eleitoral, a notícia deu um novo fôlego aos mercados nesta segunda-feira. Nessa corrida maluca, os investidores aparentemente não têm uma equipe favorita e vão torcer para o primeiro que prometer nos tirar do túnel, como mostra o Ricardo Gozzi.
EMPRESAS
• Mais IPO vem por aí. A construtora BRZ Empreendimentos protocolou registro para realizar uma oferta pública inicial de ações. A companhia engrossou a lista de empresas do setor imobiliário que planejam ingressar na bolsa.
• O Magazine Luiza não para de se movimentar em meio à crise. A empresa anunciou a aquisição da Stoq, de olho no médio varejista. Saiba como o negócio deve estimular a digitalização dos negócios do Magalu.
• A dona do popular aplicativo de vídeos TikTok decidiu ir à Justiça contra o governo americano. A companhia questiona a ordem executiva que proíbe transações de empresas americanas com o seu aplicativo de vídeos.
ECONOMIA
• É possível anunciar um programa mais amplo de auxílio à população como o Renda Brasil sem furar o teto de gastos públicos? Para os economistas do Itaú, sim. Em relatório, o banco citou medidas que trariam uma economia de até R$ 140 bilhões para o país.
• O mercado imobiliário teve forte queda nos lançamentos durante a pandemia, em razão do fechamento do comércio, mas a demanda não sofreu tanto assim. No semestre, as vendas caíram apenas 2% em relação ao mesmo período de 2019.
• O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o Estado irá isentar as tarifas para abertura de empresas por 60 dias a partir de amanhã. Veja para quais empresas a determinação será válida.
COLUNISTAS
• A era dos dados é a nossa. Não é por acaso que Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Google valem mais de 3 vezes o PIB do Brasil. Na coluna de hoje, o Felipe Paletta dá exemplos inusitados de como os dados podem nos ajudar nos investimentos.
• Depois da reabertura das economias, as coisas parecem andar bem nos mercados. Mas isso não quer dizer que os riscos não estejam aí, por isso é sempre importante contar com ativos de proteção. Mas para onde correr no atual cenário de dólar e ouro caros? O Felipe Miranda traz algumas ideias na coluna de hoje.
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros
Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano
Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias
Bolão fatura sozinho a Mega-Sena, a resposta da XP às acusações de esquema de pirâmide e renda fixa mais rentável: as mais lidas da semana no Seu Dinheiro
Loterias da Caixa Econômica foram destaque no Seu Dinheiro, mas outros assuntos dividiram a atenção dos leitores; veja as matérias mais lidas dos últimos dias
Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços
Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos