A joia escondida da Cogna

Caro leitor,
Olhar para onde ninguém está olhando e conseguir identificar o “valor oculto” das coisas são alguns dos hábitos do bom investidor. A capacidade de enxergar que algo tem valor antes de todo mundo, que existe uma demanda que não está sendo atendida ou que o preço de um ativo está muito abaixo de onde deveria estar é uma das principais habilidades daqueles que conseguem ganhar dinheiro como investidores ou empreendedores.
Às vezes uma empresa tem uma joia oculta dentro da sua própria casa. Ativos que ficam lá meio escondidos no seu balanço, negócios para os quais o mercado não dá muita atenção, mas que têm algum valor - muitas vezes não refletido no preço da própria empresa.
Algo desse tipo parece estar acontecendo com a Cogna, ex-Kroton. A companhia do setor de ensino finalmente pediu registro para fazer o IPO (oferta pública inicial de ações) do seu braço de educação básica, a Vasta, na bolsa americana Nasdaq.
Essa abertura de capital já era esperada pelo mercado. Mas agora que a luz foi lançada sobre este ativo, pode ser que o mercado finalmente perceba que a Cogna talvez valha mais do que se acreditava.
O brilho da joia escondida da Cogna levou as ações da companhia a fecharem em alta de 5,56% nesta segunda-feira. O Vinícius Pinheiro escreveu uma análise explicando por que o IPO da Vasta tem a capacidade de “destravar valor” da companhia de educação.
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Corte na carne
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A Smiles fechou acordo para comprar R$ 1,2 bilhão em créditos da Gol, destinados à aquisição de passagens aéreas. Em troca, a empresa de fidelidade receberá benefícios comerciais, como desconto de 11% no preço das passagens até o fim deste ano. No entanto, as ações da Smiles fecharam o dia em queda de 2,39%. Veja a estimativa de geração de valor econômico para a companhia com a operação.
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Os riscos que temos à frente
Nietzsche dizia que a razão era uma grande emoção, o desejo de controle. O ser humano não gosta de incertezas e é bastante apegado a garantias e previsibilidade. E entre os investidores brasileiros, a ideia de tomar risco é particularmente impopular. Só que não vivemos mais em uma realidade em que é possível não correr riscos na hora de investir. A grande questão é como lidar com eles. Na sua mais nova coluna, Felipe Miranda fala sobre os fatores de incerteza para o segundo semestre. Leitura obrigatória!
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