🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Se você tivesse ganhado R$ 1 milhão com as ações da Kodak, onde investiria?

Estar posicionado em uma ação como a da Kodak não é algo recomendável. Mas se você lucrou esse milhão com isso, tenho uma proposta bastante interessante aqui — e que começa com um colchão de liquidez

4 de agosto de 2020
5:30 - atualizado às 8:11
Kodak
Imagem: Shutterstock

Recentemente, as ações da Eastman Kodak Company (NYSE: KODK) surgiram, depois de muito tempo, nos holofotes das mídias financistas ao redor do mundo inteiro. Basicamente, as ações da companhia, que fecharam no dia 25 de julho cotadas a US$ 2,10 (ou R$ 11,13 a uma câmbio de R$ 5,30), saltaram 1.480,95% em três pregões, sendo cotadas a US$ 33,20 ao final do dia 29 de julho (ou R$ 175,96).

Fonte(s): Koyfin

O leitor mais atento notará que, durante o dia 29, a ação chegou a negociar na casa dos US$ 60,00 (ou R$ 318,00), resultando em uma valorização de 2.757,14%.

A mínima do papel se deu no dia 23 de março, durante o grande choque dos mercados financeiros globais, aos US$ 1,55. Deste patamar, a multiplicação foi de 3.770,96%; isto é, bem transformacional.

Em linhas gerais, trata-se de um caso muito específico de uma empresa que pediu falência em 2011 e conseguiu se manter em 2013, respirando por aparelhos. Contudo, foi anunciado uma suposta nova área para produzir ingredientes para medicamente… Sim, de produtora de filmes fotográficos para farmacêutica.

Claro, por já estar no ramo anterior, era familiarizada com produtos químicos. Entretanto, vamos combinar:  a gente precisa de um esforço minimamente otimista para visualizar uma migração bem-sucedidas. Além disso, o governo Trump também anunciou um empréstimo de US$ 765 milhões para a Kodak, de modo a auxiliar a companhia no lançamento do novo business focado em medicamentos.

Deixando o tema da alta ser justificada ou não de lado, todos concordarão que aqueles poucos investidores surfistas de tal alta saíram bem da operação. Com US$ 26,5 mil dólares investido no papel, o investidor teria saído com incríveis US$ 1 milhão.

Leia Também

A ideia parece muito convidativa, mas esconde um segredo.

Estar posicionado em uma ação como Kodak não é algo recomendável. Uma posição tão arriscada e sensível deve ser realizada com não mais de 1% do patrimônio total investido (financeiro). 

E por quê?

Porque operações assim, não-ortodoxas e convexas, podem representar uma perda total do patrimônio investido; ou seja, são muito arriscadas. O processo de alocação de recursos não se dá por uma ou outra porrada, mas, sim, por meio de diligente exposição a assimetrias convidativas e prêmio de risco.

Considerando o fechamento do câmbio de 23 de março, a R$ 5,14 o dólar, e o preço de fechamento da Kodak de então (US$ 1,55), e considerando também o preço máximo do dia 29 de julho, a US$ 60,00 com câmbio de R$ 5,17, poderíamos dizer que uma pessoa que investiu o equivalente a R$ 25,6 mil (ou quase US$ 5 mil) obteve, ao final do período, R$ 1 milhão (US$ 193,4 mil), ou 3.794% (Kodak + variação cambial).

Breve parêntese. Vale lembrar que, de maneira diligente, considerando um investidor local disposto a investir apenas 1% do montante financeiro total, seria preciso R$ 2,56 milhões de reais para se ter R$ 25,6 mil alocado em KODK. Note que 1% aumentou em R$ 1 milhão a carteira, para R$ 3,56 milhões em um período que vai de março a julho e levando em conta a abstração de venda na mínima e comprar na máxima - o que não acontece, uma vez que timing é derivado de aleatoriedade e, portanto, sorte.

Tudo considerado, pergunto: com R$ 1 milhão agora no Bolso, onde investir?

Bem, tenho uma proposta bastante interessante aqui.

Vamos tratar essa milha como uma carteira nova, do zero.

Qual o primeiro passo?

A primeira coisa que vamos fazer, considerando que a mesma ainda não tenha sido feita, é a criação de um colchão de liquidez. Trata-se de três a 12 meses dos seus gastos mensais (ou de sua renda mensal em uma abordagem mais conservadora) que deverão ser investidos em algum produto de risco zero E liquidez imediata.

O objetivo aqui não é ganhar dinheiro, mas, sim, proteger parte do recursos em eventual necessidade de custeio ou até mesmo separar uma quantia para aproveitar oportunidades esporádicas (vai que surge a possibilidade de investir outros R$ 256, mil em outra KODK). O melhor candidato para esta primeira alocação é um fundo DI de taxa zero, que pode ser encontrado na Vitreo, na Pi, na Órama, na Rico e no BTG.

A segunda etapa é a previdência privada (ou complementar). "Ah Matheus, mas ninguém gosta de previdência, é ruim". Bem, antes de mais nada, permita-me esclarecer que isso não é verdade. Pelo menos, não mais. Hoje existem produtos muito bons de previdência. Outro ponto é que a previdência reserva benefícios tributários e sucessórios que só ela, e mais nenhum outro veículo no Brasil, oferece.

Além da ausência de come-cotas, da tabela regressiva e da possibilidade de dedução no IR em até 12% da renda tributável (se for PGBL), ainda podemos contar com o fato da previdência não passar por inventário; isto é, o herdeiro/sucessor tem acesso direto aos recursos da previdência. Minha favorita é a Super Previdência 2, da Vitreo, mas ainda existem muitas outras possibilidades, como a XP Super Prev, ou fundos de diversas boas gestoras, como Verde, JGP e SPX. Estima-se que, idealmente, seja necessário algo como 10% do total investido em uma boa previdência.

A terceira parcela será destinada a investimentos no exterior. Se o investidor for qualificado (tem mais de R$ 1 milhão investido), existem inúmeras possibilidade de investimento via fundo. São facilmente encontrados em corretoras como Vitreo, BTG e XP. Um multiestratégia vai muito bem nesse caso, obrigado.

Ainda, para as pessoas que preferem selecionar seus próprios ativos, o mercado se modernizou bastante e já é possível acesso a corretoras internacionais de maneira fácil e prática, como a Avenue Securities.

Lá para fora, eu pensaria em algo como 50% em ações (metade ETFs e a outra metade ativos individuais, de maneira bem diversificada), 30% em renda fixa, 10% em real assets (REITs, os FIIs americanos) e 10% em Hedge Funds). Ao todo essa parcela internacional deveria perfezer algo entre 15 a 30% daqueles R$ 1 milhão iniciais.

Feito isso, depois de criar um caixa, uma previdência (10%) e investir no exterior (de 15 a 30%), ainda sobram por volta de 50 a 70% disso para investirmos (varia a depender do tamanho do caixa e do total investido no exterior). O que fazer com esse resto.

Bem, em quarto lugar, vamos criar uma carteira local com o resto.

Do restante, seguiria a seguinte lógica: 20% em ações, 10% em fundos imobiliários, 15% em fundos multimercados, 10% em proteções clássicas (metais, como ouro e prata, e moedas fortes, como dólar e euro) e 15% em juros reais (dividir por igual em diferentes vértices). Aqui considerei um resto de 70%.

Em um eventual resto de 50%, poderia ser algo assim: 10% em proteções, 5% em juros reais longos, 5% em multimercados, 20% em ações e 10% em fundos imobiliários.

Tudo isso, claro, feito sob o devido dimensionamento das posições, conforme seu perfil de risco, e a devida diversificação de carteira, com as respectivas proteções associadas.

Vale dizer, dentro do percentual de ações locais e internacionais eu dedicaria 1% do total novamente para oportunidades fora do radar. Afinal, se foi a convexidade de Kodak que nos trouxe até aqui, por que não postar um pouco nela novamente?

Gostou dessa ideia e gostaria que eu destrinchasse mais cada uma das modalidades de investimento que apresentei?

Convido-os para conferir então o novo projeto da Empiricus, a maior casa de análise independente de investimentos da América Latina, o Empiricus Absolute. Nele, os sócios fundadores da Empiricus, Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden, compartilham periodicamente ideias para implementar na hora.Trata-se de uma baita oportunidade para se ter do seu lado duas das pessoas mais influentes do mercado de capitais brasileiro.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

SD Select

‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista

19 de novembro de 2024 - 10:29

Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais

COMPRAR OU VENDER

Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar

18 de novembro de 2024 - 17:42

O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

EM MINAS GERAIS

Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) voltam a ficar no radar das privatizações e analistas dizem qual das duas tem mais chance de brilhar

18 de novembro de 2024 - 10:31

Ambas as empresas já possuem capital aberto na bolsa, mas o governo mineiro é quem detém o controle das empresas como acionista majoritário

RESULTADOS FINAIS

Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços 

18 de novembro de 2024 - 6:01

Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas

DO ROXO AO VERMELHO

Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street 

15 de novembro de 2024 - 18:01

O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário

OS PLANOS DO BB

Banco do Brasil (BBAS3) de volta ao ataque: banco prevê virada de chave com cartão de crédito em 2025 

15 de novembro de 2024 - 17:02

Após fase ‘pé no chão’ depois da pandemia da covid-19, a instituição financeira quer expandir a carteira de cartão de crédito, que tem crescido pouco nos últimos dois anos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar