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Um obrigado, algumas ideias de ações e o dólar

Vou dividir umas ideias da minha cabeça sobre ações e sobre o dólar. Elas servem para elucidar a caminhada neste importante e desafiador segundo semestre, porque tem muito dinheiro na mesa e nós queremos o nosso pedaço.

1 de julho de 2020
10:42 - atualizado às 17:46
Imagem: Shutterstock

Peço licença aos três leitores para começar de forma diferente hoje. Viradas de semestre sempre impõem uma reflexão adicional, tocam nossa alma de um jeito diferente. Em mim, resgatam, entre outras coisas, o sentimento de gratidão. A cada dia, a vida me mostra o quão nobre e cada vez mais rara é a vontade genuína de agradecer.

Quase como uma necessidade física, além de moral, preciso, como líder da equipe, agradecer ao trabalho da turma aqui da análise. Foi um semestre absolutamente difícil para quem trabalha, com responsabilidade, no campo dos investimentos. Fomos todos cobrados por respostas, enquanto só podíamos ter dúvidas. E tínhamos dúvidas porque éramos bem informados, num apenas aparente paradoxo.

Sei o quanto foi duro para todos os analistas serem levados ao extremo, física e mentalmente, atrás de riscos e oportunidades que se escondiam fora de nosso círculo de competências. Quem no mundo poderia prever a pandemia de coronavírus, e da forma que foi? Uma vez estabelecida, como reagir a ela?

Sim, cometemos vários erros — e tenho certeza de que, infelizmente, vamos cometer muitos outros ainda, porque somos humanos, que decidem num ambiente de incerteza e que contam as probabilidades, não os cenários certos possíveis de total previsão. Importarão sempre os desempenhos em longo prazo e é com eles que quero me comprometer, como sempre fiz. Entre erros e acertos (e deveríamos ser julgados por matrizes de risco e retorno, decisões sob incerteza e cenários de probabilidade, mas essa é outra história), tenho certeza de que fizemos o melhor que poderíamos.

Antes de citá-los nominalmente, deixe-me esclarecer a palavra “líder” ali no segundo parágrafo. Não estou à frente da equipe por possuir qualquer habilidade, conhecimento ou prática superior aos mais de 30 analistas da Empiricus. Foi simplesmente o curso aleatório da História que me colocou nesta posição e, devo confessar, é uma dificuldade e ao mesmo tempo um orgulho imenso coordenar esta brilhante equipe. Os acertos são integralmente deles, enquanto os erros são só meus, invertendo a lógica Vanderlei Luxemburgo. Aqui, eles ganham; eu perco.

Dizem que o líder é aquele capaz de guiar os outros, que seguem a figura da liderança, por inspiração, respeito, crença ou, na hipótese maquiavélica, medo. O líder faz através das mãos dos outros. Na Empiricus, acho sinceramente que o bem é feito por eles mesmo, levando ao limite o “extreme ownership” (as pessoas deveriam dar mais valor a esse conceito) de Jocko Willink. 

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Portanto, caros analistas, saibam que eu sei que vocês são bem melhores do que eu e os méritos do semestre são seus.

Meu mais sincero e emocionado agradecimento a:

Alexandre Mastrocinque e Marcelo Potenza, por fazerem, sem qualquer espaço para comparação, a mais relevante e benfeita análise de fundos imobiliários do Brasil. Ter levado a Empiricus ao respeito dos pares institucionais nesse escopo era um objetivo de longa data e isso se deve a vocês.

André Franco e Nicholas Sacchi, por chegarem ao melhor track record de toda a indústria de criptomoedas do Brasil, incluindo aí grandes gestores renomados — sim, um semestre é pouco tempo e pode ter sido apenas sorte, mas melhor ganhar do que perder. Vocês hoje são referência nesse segmento, com todos os devidos méritos.

Bruno Mérola, Ana Luísa Westphalen, Bruno Marchesano e Felipe Arrais, por realizarem uma análise de fundos sem paralelos na indústria. Vocês elevaram a análise de fundos de varejo a um patamar que nem eu mesmo imaginava que seria possível, em linha ou até superior àquela feita por grandes alocadores e gestores de fortunas. A profundidade e a tecnicidade do relatório de vocês é simplesmente impressionante. Por isso, Mérola, você está sendo convidado agora a se tornar sócio da Empiricus. Você sabe que não sou muito protocolar, não sigo as cartilhas detestáveis do “corporate talking”, não falo “assessments, achievments ou coisas parecidas”, embora tenha mesmos anglicismos também (estou tentando parar). Então, achei que seria bacana fazer essa surpresa publicamente. Depois tratamos dos detalhes no âmbito privado e de como a Empiricus financiará a compra dessa participação (não se preocupe).

Henrique Florentino e Luis Fernando Mollo, por terem aceitado a bucha que é cobrir “special situations” no Brasil e terem feito isso tão bem, com resultados tão brilhantes. 

João Piccioni, Bruno Pereira, Caio Araújo, Enzo Pacheco, Fernando Ferrer, Lucas Benatti e Matheus Spiess, por terem se tornado uma extensão (numa versão melhorada) de mim mesmo aí na análise. João, em particular, como é fácil, estimulante e gratificante dividir o Carteira Empiricus, esse nosso carro-chefe, com você — não haveria pessoa no mundo capaz de fazer isso melhor. Você sabe a responsabilidade que é esse negócio e o piano que mora nas nossas costas 24x7 (de fora, é muito mais fácil). Parabéns por tudo que você é, como analista e pessoa também. Matheus, desculpa encher tanto seu saco — eu encho mais ainda o meu mesmo, saiba disso, talvez seja um consolo, ou então, entenda que pode piorar, foi mal.

Leandro Petrokas e Gustavo Biserra, por me fazerem duvidar de mim mesmo e perceber que a análise técnica, sei lá como nem por que (o que não importa também), pode funcionar. Você virou uma espécie de Andrew Lo brasileiro.

Luiz Rogé e Eric Matsuda, por nos provarem todos os dias que a Renda Fixa brasileira não está morta e ainda oferece excelentes oportunidades, basta escolher bem. Rogé, eu tinha lido seu livro “Manual de Gestão da Renda Fixa” há uns duzentos anos e achado ótimo, porque o papai tinha me dado. Não poderia imaginar que você era ainda melhor ao vivo e a cores.

Max Bohm e Guilherme Ebaid, pelo que talvez seja o track record mais rentável da Empiricus , numa dedicação e num comprometimento que poucas vezes vi na vida. Muito obrigado pelo tanto que vocês vestem a camisa e fazem nossos assinantes tão satisfeitos e, segundo eles mesmos, mais ricos. Nada é mais gratificante do que isso.

Rafael Brandimarti, Sandra Guerreiro e Mahana Cassiavillani, por editarem e revisarem essas bombas que a gente joga no colo de vocês e devolverem bolas redondas depois de terem chegado cuadrados (im)perfeitos — nem escrever quadrado direito a gente sabe. 

Richard Camargo e Mariana Clara Sandrini, por aguentar o Rodolfo, principalmente, mas também por se tornarem o braço direito de um dos caras mais brilhantes que já conheci e a quem devo gratidão todos os dias da minha vida.

Ruy Hungria e Danilo Silva, por fazerem o melhor relatório de opções ao varejo, mesmo nesse ambiente altamente difícil, ilíquido e desafiador que é o mercado brasileiro. Vocês fazem chover e honram a máxima talebiana de operar adequadamente as opções. A responsa era grande, hein?

Sergio Oba, Allan Moreira e Raphael Bueno, por serem um dos melhores subnúcleos de análise de ações do Brasil, sem sombra de dúvidas, nos fazendo jogar o jogo da Champions League. Meu objetivo de vida ao fundar a Empiricus era não ficar atrás de nenhum grupo de análise do país, nem buy side, nem sell side. Se hoje podemos jogar a Copa do Mundo, vocês têm peso determinante nisso.

Nossa, que medo de ter esquecido alguém — se isso aconteceu, foi apenas por correria; por favor, tente perdoar esse eventual erro. Obrigado especial também a Bia Nantes e sua equipe, que fez toda a dedicação e as ideias do time de análise chegarem a todos os assinantes. E, claro, obrigado principalmente ao investidor por nos tolerar, com todos nossos graves defeitos, por mais esse semestre.

Agora vou dividir umas ideias da minha cabeça sobre ações e sobre o dólar. Estão pouco estruturadas aqui, mas servem para elucidar a caminhada neste importante e desafiador segundo semestre, porque tem muito dinheiro na mesa e nós queremos o nosso pedaço.

Para começar do óbvio e parecer descolado, “na moda”, gosto de tecnologia e e-commerce, com mudança dos hábitos do consumidor e nomes premium indo perseguir valuations semelhantes àqueles de algumas techs lá fora. LAME, que acho que pode ter algum evento societário formalizando união com B2W e acertou no seu CEO, e Magalu, a melhor do setor em qualidade, são minhas favoritas — o cara que fica cada dia mais caro. A ideia de bancos digitais, por meio de Banco Pan (BPAN4), também se insere nesse contexto.

Gosto de bancos mais tradicionais, mas especificamente de Banrisul (BRSR6) e Itaú (ITUB4). O primeiro por valuation, pois se trata do banco mais barato da América Latina. E o segundo porque tem um play interessante de ganha/ganha. Se o mercado voltar a se inclinar por bancos (que ficaram muito baratos), Itaú naturalmente vai andar. E se for o momento das fintechs, a posição na XP (da qual é acionista) vai valer muito.

Gosto de incorporação, que é um beta bem alto em Bolsa — risco grande, potencialmente gigantesco —, por meio de Trisul (TRIS3) e Mitre (MTRE3). Repare que o crédito imobiliário vai bem e os juros estão no chão, o que é muito positivo para o setor. O chamado “affordability”, basicamente resultado de emprego, massa salarial e crédito, também vem se apresentando melhor do que o esperado — os últimos dados do Caged apenas reforçam isso. Em conversas com incorporadores, pude testemunhar uma demanda surpreendente por imóveis no mês de junho, de muitas pessoas que agora decidiram se mudar de casa, atrás de mais conforto e ambientes maiores e mais bem-decorados. O tema número 1 da quarentena é moradia.

Gosto muito do Grupo Cosan, que é um dos principais de infraestrutura no Brasil, negocia barato em Bolsa, tem alocado capital de forma muito eficiente e pode em breve apresentar uma importante reestruturação societária. Isso resultaria em simplificação da estrutura acionária, melhora de governança, mais peso nos índices, fluxo comprador de fundos passivos, mais liquidez.

E gosto um pouco de commodities, por meio de Vale (VALE3) e Suzano (SUZB3) sobretudo. Primeiro porque são um hedge importante às demais posições em ações — são grandes exportadoras, têm receitas em dólar. Depois, porque a relação das demais empresas sobre aquelas que vendem commodities está perto das máximas históricas, ou seja, as companhias de matéria-prima estão muito baratas frente às demais. Vale gera muito caixa e deve voltar a pagar dividendos em breve, o que vai provocar um reapreçamento em seu valuation. Suzano tem apresentando melhora importante de estoque e capex marginal, além de outros avanços operacionais. Ambas são os menores custos de produção de seu setor, o que lhes confere importante vantagem comparativa.

Uma segunda posição importante é o dólar. Acho que a tendência é mesmo que a taxa de câmbio brasileira fique alta. Além disso, serve também como hedge à nossa pesada proteção em ações. Na verdade, contrariando a correlação histórica, consigo ver um cenário em que dólar e Bolsa sobem ao mesmo tempo. 

Note que a posição em dólar aqui dentro pode ser pequena, dado que já deixamos uma boa alocação em investimentos no exterior, incluindo uma parcela em money market (caixa) por lá. 

Com a queda das taxas de juro no Brasil, deixamos de ser uma moeda de carry. Antes, tomava-se dinheiro emprestado no Japão a zero para aplicar no “paraíso do CDI”. Agora, podemos até ser origem do carry. Melhor aplicar no juro do México, da Turquia, etc. E também não somos uma moeda de crescimento, porque a expansão do PIB tem sido — e deve continuar sendo — inferior à média global e dos mercados emergentes. Sem carry e sem crescimento, o cenário para o real parece bastante complicado. Se adicionarmos aí os riscos políticos e nossos desafios fiscais, a necessidade de ter dólar fica gritante. 

O que muitos gestores têm feito mais recentemente é reduzir sua posição em renda fixa local e comprar Bolsa, dada a menor atratividade da primeira. Mas como ninguém quer ficar muito exposto ao risco brasileiro, eles têm comprado dólar como hedge.

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