XP Investimentos amplia cobertura e recomenda compra para dois FIIs de lajes corporativas
Cotas dos fundos PVBI11 e RECT11 têm potencial de alta de no mínimo 12% e oferecem rendimento de dividendo de até 8,4%

A XP Investimentos informou em relatório que começou a cobertura dos fundos imobiliários VBI Prime Offices (PVBI11) e REC Renda Imobiliária (RECT11) com a recomendação de compra. Os preços-alvo de cada um são respectivamente R$ 114,6/cota e de R$ 108,6/cota.
Além disso, a corretora passou a cobrir também o Tellus Properties (TEPP11), com a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 97,1/cota.
Todos os fundos são do segmento de lajes corporativas.
Segundo as projeções da XP, o fundo PVBI11 oferece potencial de alta de 15%, e o RECT11, 12%, em relação aos atuais preços das cotas. O TEPP11, por sua vez, tem upside de 5%.
Para o PVBI11, a estimativa é que sejam distribuídos dividendos de R$5,45/cota em 2021 — um rendimento de dividendo de 5,5%, pouco acima dos pares de mercado com o mesmo risco.
O RECT11, de seu lado, deve ter uma queda na distribuição de dividendos a partir de 2021, pelo vencimento do contrato com a Telefônica (Mar/21). Ainda assim, continua em R$ 8,0/cota em 2021 ou rendimento de dividendo de 8,4%.
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O TEEP11 deve distribuir dividendos de aproximadamente R$ 6,1/cota em 2021, um rendimento de dividendo de 6,3%.
A visão das lajes
A situação do segmento de lajes corporativas inspira cautela.
De acordo com o analista Renan Manda, em relatório, em razão da baixa visibilidade da recuperação nos próximos meses, a absorção líquida (número de novas locações menos número de devoluções de área) deve continuar pressionada no curto prazo.
"As empresas não devem concluir grandes investimentos em locações diante de tantas incertezas econômicas", escreveu o analista da XP.
A corretora, no entanto, espera que a demanda volte a ser aquecida após o encerramento e/ou queda da contaminação do coronavírus por meio da imunização — com a vacina, por exemplo.
A análise também identifica uma diferença do atual estágio do mercado imobiliário em relação ao ciclo imobiliário passado.
Isto porque baixa projeção de novas áreas para os próximos anos e o movimento de locação de áreas com maior qualidade e localização (flight-to-quality) devem catalisar o processo de recuperação do mercado de escritórios.
Enquanto isso, na Faria Lima
A XP avalia que, apesar da disseminação do "home office" em meio à pandemia, uma gama de fatores vai na contramão do aumento da vacância na região da Faria Lima.
De acordo com o analista, como medida de segurança, muitas companhias aumentaram o espaço físico por prevenção de saúde, — elevando a demanda por área.
Além disso, altos custos de saída, a oferta limitada de ativos em regiões estratégicas e o baixo custo de locação seriam outros fatores que impediriam o aumento da vacância.
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