UBS eleva preço-alvo e reforça indicação de compra de ação que já subiu mais de 350% desde IPO
Banco suíço permanece otimista com as ações do IRB e projeta um retorno sobre o patrimônio líquido de 50% para a ação em 2020
O banco suíço UBS aumentou o preço-alvo das ações da resseguradora IRB (IRBR3) de R$ 41,50 para R$ 50 em 12 meses, um potencial de valorização (upside) de 13,64% frente ao fechamento de ontem (29), quando a ação terminou o pregão em R$ 44. A instituição também reiterou sua recomendação de compra para os papéis.
Desde a oferta pública inicial (IPO) do IRB no fim de julho de 2017, suas ações já se valorizaram mais de 350%. Nesta quinta (30), o papel subia 0,18% por volta das 13h, ante uma desvalorização de mais de 2% do Ibovespa. Veja a nossa cobertura completa de mercados.
"O IRB já se valorizou 14% no ano, superando os pares (-2% a 7%) e o Ibovespa (flat), refletindo as boas perspectivas para o setor de resseguros em 2020, com melhorias na performance operacional", escreveram os analistas Mariana Taddeo e Kaio Prato em relatório.
Mesmo assim, os analistas ainda veem potencial para a ação, devido ao seu sólido crescimento no mercado local por meio "da alavancagem de suas vantagens competitivas únicas", ao crescimento das oportunidades no mercado internacional e por ter um dos maiores retornos sobre o patrimônio líquido (ROE) entre seus pares globais.
O ROE projetado pelo UBS em 2020 é de 50,3% para 2020, bem acima da média global de 12,5%. Os analistas também revisaram para cima suas estimativas de crescimento no lucro líquido da companhia em 2020 e 2021 de 16% para 18% ao ano.
Para eles, o valuation permanece atrativo, com uma estimativa de que a ação será negociada a quase 21 vezes a relação Preço/Lucro ao final de 2020, contra um P/L de 18 vezes nos últimos 12 meses.
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Já no médio/longo prazo, eles veem oportunidade de crescimento em parcerias com bancos digitais e fintechs e no aumento da penetração dos resseguros.
No mercado internacional, a perspectiva é continuidade de ganho de participação de mercado, principalmente na América do Sul, "onde o mercado de resseguros tem baixa penetração e é muito fragmentado", diz o relatório.
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