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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
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Mercados têm dia de perdas, com temporada de balanços e ameaça de Trump

Bolsa brasileira e de diversas partes do mundo estiveram fechadas por causa do feriado, mas aquelas que operaram nesta sexta-feira demonstram uma aversão ao risco

Kaype Abreu
Kaype Abreu
1 de maio de 2020
17:36 - atualizado às 17:45
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Em dia de negociações locais paralisadas por conta do feriado do Dia do Trabalhador, o exterior registrou pregões predominantemente de perdas nesta sexta-feira (1). Em foco, estão ameaças dos Estados Unidos e a temporada de balanços.

O índice Dow Jones caiu 2,55%, Nasdaq recuou 3,20% e S&P perdeu 2,8%. A bolsa de Londres também operou no campo negativo (-2,34%), enquanto Frankfurt, Paris, Milão, Madri e Lisboa permaneceram fechadas por conta do feriado do Dia do Trabalhador.

Na Ásia também houve pausas por causa do feriado, mas entre as bolsas que operaram o índice Nikkei (Tóquio) caiu 2,84%. Na Oceania, o índice S&P/ASX recuou 5,01%, em Sydney.

A aversão ao risco de hoje se deve a um aumento de tensão entre EUA e China. O presidente Donald Trump ameaçou tarifar o país asiático por causa da crise do coronavírus. "Eles não pararam o vírus em termos de competência ou eles deixaram isso se disseminar", disse na noite de quinta-feira (30) em entrevista coletiva.

Os pregões também foram influenciados pela temporada de balanços financeiros das empresas, com destaque para a varejista Amazon e a gigante de tecnologia Apple. Ambas registraram queda no lucro do primeiro trimestre: de 29% e de 2,1%, respectivamente, na comparação anual.

A empresa de Jeff Bezos informou que não deve lucrar no segundo trimestre por causa do investimento na proteção de seus funcionários e em testes de coronavírus em larga escala. Já a Apple não arriscou uma projeção para os próximos meses em razão das incertezas globais.

No mercado do petróleo, o tipo WTI para junho apresentou um avanço de 4,99%, a US$ 19,78. O Brent caiu 0,15, a US$ 26,44 o barril. Também pesaram nas negociações os efeitos da covid-19. Os investidores levam em conta a demanda, a produção e os estoques da commodity em meio à crise.

Já o dólar registrou leve alta. O índice DXY, que mede a variação da moeda ante seis divisas, subiu 0,06%. Na quinta-feira, a moeda norte-americana também subiu 1,56% diante do real, cotada a R$ 5,43.

Ontem o Ibovespa caiu 3,20%, para 80.505,89 pontos. Mas em abril o índice avançou 10,25% em meio a um alívio de incertezas externas, após derreter 30% no mês anterior por causa da crise do novo coronavírus.

Ainda nesta sexta-feira, o EWZ, principal fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) brasileiro em Nova York, caiu 4,42%. Os American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras e da Vale recuaram 4,92% e 3,27%, respectivamente.

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