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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Sessão tranquila

Ibovespa sobe quase 4% e dólar cai a R$ 5,49, aproveitando a calmaria externa e local

O Ibovespa engata mais uma alta firme e ultrapassa a marca dos 80 mil pontos, pegando carona no bom desempenho dos mercados globais e aproveitando o clima mais ameno visto em Brasília

Victor Aguiar
Victor Aguiar
28 de abril de 2020
10:29 - atualizado às 16:20
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa dá continuidade ao movimento da sessão passada e segue no campo positivo nesta terça-feira (28), sustentado pelo ambiente ameno visto no exterior e pela relativa tranquilidade vista no cenário político doméstico. E, desta vez, até o dólar à vista consegue um alívio.

O principal índice da bolsa brasileira operava em alta de 3,99% por volta de 16h20, aos 81.361,43 pontos — na Europa, as principais praças subiram mais de 1% e, nos Estados Unidos, o Dow Jones (+0,29%) e o S&P 500 (+0,10%) exibem um viés positivo.

No câmbio, o dólar à vista recuava 2,2,821% no mesmo horário, a R$ 5,4991 — o dia é de desvalorização da divisa americana em relação às moedas de países emergentes, embora o movimento seja mais acentuado por aqui.

  • Eu gravei um vídeo para explicar a dinâmica dos mercados nesta terça-feira. Veja abaixo:

Esse bom humor visto nos ativos brasileiros se deve às menores tensões domésticas e internacionais. No exterior, os investidores seguem mostrando alívio com a desaceleração da curva de contágio do coronavírus na Europa e em parte dos Estados Unidos, duas regiões fortemente afetadas pela doença.

Naturalmente, a situação da pandemia ainda inspira cautela — segundo dados da universidade americana Johns Hopkins, mais de 3 milhões de pessoas já foram infectadas no mundo, com cerca de 212 mil mortes. Mas, considerando a tendência de suavização nos números, o humor dos agentes financeiros tem ficado ligeiramente melhor nos últimos dias.

Ainda lá fora, os mercados aguardam as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira (29), e do Banco Central Europeu (BCE), na quinta (30). A expectativa é a de que ambas as instituições possam sinalizar novos pacotes de estímulo e fornecer mais detalhes quanto às perspectivas de retomada da economia global.

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Esse cenário mais otimista, assim, contribui para dar sustentação às bolsas globais nesta terça-feira — um ambiente que ajuda o Ibovespa.

De olho em Brasília

No panorama doméstico, os investidores continuam atentos ao noticiário político: qualquer movimentação por parte do governo ou do Congresso, considerando a deterioração das relações entre as partes, pode mexer diretamente com os rumos do mercado.

No entanto, a percepção é a de que, ao menos por enquanto, o clima é mais ameno na capital federal. Desde ontem, quando o presidente Jair Bolsonaro deu manifestações públicas de apoio ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o noticiário político assumiu um tom menos intenso, o que ajuda a acalmar os ânimos dos agentes financeiros.

Isso não quer dizer que a situação esteja tranquila no front político. Na noite de ontem, o ministro do STF Celso de Mello determinou abertura de inquérito para investigar as declarações do ex-ministro da Justiça, Sergio moro, contra o presidente Bolsonaro.

A combinação entre calmaria externa, tranquilidade doméstica e baixa no dólar também traz alívio ao mercado de juros futuros, que passam por ajustes negativos nesta terça-feira.

A inflação sob controle — o IPCA-15 em abril recuou 0,01% — também contribui para elevar a percepção de que há amplo espaço para o Banco Central continuar cortando a Selic, conforme indicado pelas taxas dos DIs para janeiro de 2021:

  • Janeiro/2021: de 3,19% para 2,85%;
  • Janeiro/2023: de 5,70% para 4,88%;
  • Janeiro/2025: de 7,50% para 6,62%.

Balanço forte

No lado corporativo, destaque para o Santander Brasil, que mais cedo reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,853 bilhões no primeiro trimestre de 2020, um aumento de 10,5% na base anual — a rentabilidade do banco ficou em 22,3%, acima dos 21,1% reportados nos três primeiros meses de 2019.

O mercado gostou do que viu: no mesmo horário, as units do Santander (SANB11) avançavam 10,40% e apareciam entre as maiores altas do Ibovespa — veja abaixo os cinco ativos de melhor desempenho do índice no momento:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
VVAR3Via Varejo ON9,22 +21,80%
CVCB3CVC ON14,19 +14,81%
SMLS3Smiles ON15,86 +14,10%
AZUL4Azul PN15,96 +13,11%
BBAS3Banco do Brasil ON28,88 +12,42%

Confira também as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
IRBR3IRB ON9,03 -4,55%
PCAR3GPA ON67,14 -3,35%
SUZB3Suzano ON38,83 -3,17%
NTCO3Natura ON34,82 -1,64%
CRFB3Carrefour Brasil ON19,83 -1,49%

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