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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

Mercados hoje

Ibovespa sustenta alta com ajuste ao exterior após feriado; dólar também sobe

Índice chegou a flertar com patamar de 99 mil pontos, enquanto moeda americana tem ganho próximo de 1%

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
13 de outubro de 2020
10:23 - atualizado às 16:20
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa deu início aos negócios nesta terça-feira (13) em alta, com um ajuste ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, quando os mercados locais estiveram fechados e as bolsas globais tiveram um dia de alta consistente.

O principal índice acionário da B3 ainda chegou a atravessar uma série de oscilações, mas se firmou no terreno positivo no início da tarde e às 16h10 opera em alta firme de 0,82%, aos 98.278,27 pontos, se ajustando ao exterior.

Na máxima, o Ibovespa chegou a flertar com os 99 mil pontos, avançando 1,55%, para 98.998,47 pontos.

Após os ganhos firmes de segunda, as bolsas americanas iniciaram o dia com um tom menos positivo, o que chegou a limitar o otimismo por aqui, e operam em queda agora.

Por lá, os agentes financeiros digerem uma pesada bateria de balanços corporativos e notícias frustrantes sobre os testes de vacinas para o coronavírus.

A Johnson & Johnson interrompeu os testes após notificar uma "doença inexplicada" em voluntário. O protótipo de vacina iniciou os testes da fase 3 nos Estados Unidos no dia 23 de setembro.

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A maior cautela dos investidores observada nos EUA hoje se reflete no dólar, que opera em forte alta, próxima de 1%, frente ao real, seguindo um movimento de valorização global da moeda.

Bolsa se ajusta

Por aqui, as incertezas sobre o cenário fiscal permanecem no radar, embora não hajam novidades acerca do Renda Cidadã, ponto de tensão nos mercados.

"Se olhar só para hoje, estamos descolados do exterior negativo, mas ontem foi feriado e o que ocorre é um ajuste", diz Mauro Moreli, estrategista da Davos Investimentos.

Ainda assim, diz Moreli, a alta do Ibovespa é limitada pela cautela do investidor com o cenário fiscal local.

"O mercado está patinando sem conviccção de que vá romper os 100 mil de novo, uma vez que precisa ter certeza de como vai se lidar com a dívida pública", afirma ele.

As maiores pressões de alta do Ibovespa hoje ficam por conta de empresas do setor do varejo, B2W e Magazine Luiza.

"Acompanham o desempenho positivo de ontem e de hoje das empresas de tecnologia listadas nos EUA, diante da expectativa de lançamento do iPhone 5G da Apple e o Amazon Prime Day", diz Paloma Brum, analista de ações da Toro Investimentos.

A Nasdaq, a bolsa de valores de tecnologia americana, subiu ontem 2,56%, refletindo os esperados eventos das gigantes.

Top 5

Veja as maiores altas de hoje:

CÓDIGOEMPRESAPREÇOVARIAÇÃO
BTOW3B2W ONR$ 95,02 6,73%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 103,80 5,76%
MRFG3Marfrig ONR$ 14,81 4,30%
BRFS3BRF ONR$ 18,18 4,18%
NTCO3Natura ONR$ 48,79 3,85%

Veja também as maiores quedas:

CÓDIGOEMPRESAPREÇOVARIAÇÃO
EMBR3Embraer ONR$ 6,46 -3,44%
MRVE3MRV ONR$ 17,66 -3,18%
YDUQ3Yduqs ONR$ 26,56 -2,96%
PCAR3GPA ONR$ 65,90 -2,59%
RENT3Localiza ONR$ 58,84 -2,18%

Bolsas em NY caem

Depois do pregão positivo de ontem, as bolsas americanas abriram mistas hoje e por volta das 16h10 exibem sinais negativos.

No mesmo horário, o Dow Jones tinha baixa de 0,53%, o S&P 500 recuava 0,58%, enquanto a Nasdaq operava estável.

Os balanços trimestrais de JPMorgan e Citigroup vieram melhores que o esperado. A semana traz ainda mais nomes pesados para o mundo corporativo dos EUA, como outros grandes bancos, o que deve influenciar o sentimento de investidores ao redor do mundo todo.

Já a Johnson & Johnson, apesar do balanço positivo, tem as ações negativamente impactadas pela notícia de que teve de paralisar os testes clínicos com a vacina contra covid-19.

Dólar sobe forte

A moeda americana tem alta forte hoje, em avanço de 0,97%, para R$ 5,5798.

A divisa até chegou a operar em baixa no início da sessão, mas não segurou o movimento positivo e, em linha com a recusa ao risco nas bolsas americanas, passou a subir.

Na máxima, o dólar ganhou 1,80%, para R$ 5,6260.

O Dollar Index, índice que compara o dólar a uma cesta de moedas entre as quais estão euro, libra e iene, sobe 0,55% hoje, indicando a valorização global da divisa.

"Hoje tem deterioração do sentimento no exterior", diz Cleber Alessie, operador de câmbio da Commcor.

Juros caem e previsão de inflação sobe

Aqui no Brasil, saiu hoje pela manhã a nova edição do Boletim Focus do Banco Central, que mostrou um aumento na expectativa para a inflação em 2020.

A mediana das projeções agora é de 2,47%, acima dos 2,12% do boletim divulgado na semana passada. A piora acontece depois de o IPCA alcançar 0,64% em setembro, maior resultado para o mês desde 2003.

Os juros futuros dos contratos de depósitos interbancários apresentam alívio geral hoje na B3, sob a visão de que a falta de novas notícias no front fiscal dá aos investidores relativa calmaria.

"A gente teve um fim de semana ausente de notícias fiscais", diz Patricia Pereira, gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, afirmando que isso influencia sensivelmente a ponta longa da curva, que é a que mais cai hoje.

A gestora cita ainda a ação coordenada entre Banco Central e Tesouro Nacional para encurtar os vencimentos de ofertas de títulos públicos como um paliativo, uma vez que é a âncora fiscal a principal determinante da performance das taxas.

Na sexta pós-mercado, BC e Tesouro anunciaram a mudança na oferta sentindo a redução da demanda por liquidez no curto prazo. As LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), títulos pós-fixados, com prazo para 2022 passarão a ser ofertadas semanalmente, enquanto as NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional) serão emitidas com vencimento em 2023 para algumas datas.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem dito que os investidores têm demandado menos LFTs e exigido prêmios maiores pelos títulos.

Uma das principais gestoras independentes de fundos do mercado, a SPX vê que a questão fiscal continuará a pesar sobre o risco dos títulos públicos e sobre a curva de juros pré-fixada. Leia a nossa reportagem completa.

Confira o desempenho de algumas taxas:

  • Janeiro/2021: de 1,98% para 1,97%
  • Janeiro/2022: de 3,24% para 3,21%
  • Janeiro/2023: de 4,68% para 4,58%
  • Janeiro/2025: de 6,57% para 6,41%

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