🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Recuperação

Após a tormenta, Ibovespa sobe mais de 4% e dólar cai a R$ 4,64; petróleo fecha em alta

Os mercados amanheceram mais calmos nesta terça-feira, com os investidores corrigindo os excessos da sessão passada. O Ibovespa tem alta firme e o dólar recua mais de 1%

Victor Aguiar
Victor Aguiar
10 de março de 2020
10:27 - atualizado às 16:15
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Os mercados globais tiveram ontem uma das piores sessões dos últimos 20 anos, com o Ibovespa e as bolsas globais derretendo, o petróleo caindo vertiginosamente e o dólar disparando. Passada a tormenta, os investidores tentam juntar os cacos nesta terça-feira (10) e recuperar parte do terreno perdido.

O Ibovespa chegou a subir 6,63% logo depois da abertura, tocando os 91.770,84 pontos. No início da tarde, o movimento de recuperação enfrentou alguma instabilidade, mas voltou a ganhar força: por volta de 16h00, o índice subia 4,74%, aos 90.142,72 pontos.

Os ganhos de hoje, embora expressivos, nem de longe compensam as perdas vistas na sessão anterior. Na segunda-feira (10), o Ibovespa amargou uma forte baixa de 12,17% — foi o pior pregão desde 1998.

Lá fora, o início da sessão também foi amplamente positivo, com as bolsas da Europa e dos Estados Unidos exibindo ganhos firmes. Mas, no início da tarde, o rebote se esvaiu: as principais praças europeias fecharam em baixa, e os índices de Nova York chegaram a mergulhar ao campo negativo — agora, já sobem perto de 3%.

No mercado de commodities, a tendência foi semelhante: o petróleo chegou a subir mais de 10% durante a manhã, mas perdeu força — o Brent para maio fechou em alta de 8,32%, enquanto o WTI para abril teve ganho de 10,38%. Na última sexta (6), os contratos desabaram mais de 10% e, ontem, desvalorizaram outros 20%.

Apenas o mercado de câmbio conseguiu sustentar o viés de tranquilidade sem maiores turbulências. O dólar à vista recua mais de 1% desde a abertura — no momento, cai 1,67%, a R$ 4,6450, após encostar no patamar de R$ 4,80 na sessão passada.

Leia Também

O otimismo mais acentuado visto no início da sessão desta terça-feira se devia à leitura de que os governos e bancos centrais do mundo entrariam em cena para evitar uma deterioração ainda maior dos mercados e, possivelmente, da economia global.

Estímulos monetários, injeções de liquidez e pacotes de auxílio às empresas estavam entre as possibilidades ventiladas pelos mercados. No entanto, o fluxo recente de notícias esfriou os ânimos dos investidores.

De acordo com a Bloomberg, o pacote de estímulo prometido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ainda não tem muitos detalhes concretos — o tamanho da ajuda e a data de anúncio são desconhecidos, informações que elevaram a tensão quanto ao timing das ações do governo americano.

Segundo a Reuters, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse não ver necessidade de estímulos econômicos para que o país combata os efeitos do surto de coronavírus — para ela, um aumento de liquidez seria a ferramenta mais adequada.

Tais informações contribuíram para diminuir o otimismo nas bolsas externas. Por aqui, o Ibovespa consegue se sustentar em alta, mas sem forças para romper o nível de 90 mil pontos.

Mundo tenso

Em linhas gerais, não há grandes alterações no panorama para os mercados: o coronavírus continua se espalhando pelo mundo, a guerra de preços do petróleo travada entre Arábia Saudita e Rússia segue em curso e, por aqui, governo e Congresso permanecem brigando.

Dito isso, há uma esperança de que os bancos centrais do mundo irão atuar nos próximos dias, promovendo mais estímulos monetários para amenizar os eventuais impactos da crise do petróleo.

Na próxima quinta-feira (12), o Banco Central Europeu (BCE) irá se reunir para decidir a nova taxa de juros na região — e, dados os acontecimentos recentes, há a expectativa de um corte nas taxas. Na semana que vem, é a vez do Federal Reserve (Fed) e do Copom divulgarem suas decisões.

Além disso, há um natural movimento de "busca por pechinchas" e de correção de eventuais excessos da sessão de ontem. Dadas as fortes correções recentes, muitos investidores optam por comprar ações e ativos que ficaram "baratos demais".

No entanto, por mais que o Ibovespa consiga sustentar uma alta firme, o índice brasileiro nem de longe consegue apagar as perdas recentes. Mesmo com os ganhos desta terça-feira, a queda acumulada desde o início de 2020 é superior a 20%.

BC atua

Parte do alívio visto no dólar se deve à atuação do Banco Central no mercado de câmbio: a autoridade monetária promoveu mais um leilão no segmento à vista, injetando outros US$ 2 bilhões no sistema; ontem, durante o caos, foram colocados cerca de US$ 3,5 bilhões.

As atuações dos últimos dias marcam uma mudança de postura em relação à semana passada, quando o BC optou por fazer operações no mercado futuro de dólares, via swap cambial — uma alternativa que surtiu pouco efeito para conter a escalada da moeda americana.

Assim, o BC se viu forçado a mudar a ferramenta, partindo para uma abordagem mais agressiva — a injeção direta no mercado à vista. E, por mais que o panorama global tenha se deteriorado, o dólar consegue voltar para os níveis da semana passada.

A calmaria também chega ao mercado de juros. Com o dólar recuando e em meio à percepção de atuação iminente dos BCs, os investidores voltam a apostar com mais firmeza no corte da Selic na reunião do Copom, na próxima quarta-feira (18).

Veja abaixo como estão os principais DIs nesta manhã:

  • Janeiro/2021: de 4,00% para 3,91%;
  • Janeiro/2022: de 4,63% para 4,52%;
  • Janeiro/2023: de 5,38% para 5,22%;
  • Janeiro/2025: de 6,35% para 6,24%.

Petrobras e aéreas respiram

As ações da Petrobras despontam entre as maiores altas do Ibovespa nesta terça-feira, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo. No entanto, os ativos da estatal seguem em cotações muito inferiores às do começo do ano.

No mesmo horário, as ações ON (PETR3) subiam 9,99%, enquanto as PNs (PETR4) avançavam 10,59%, num desempenho em linha com o do petróleo. Vale lembrar, no entanto, que os papéis da estatal despencaram mais de 35%, somando as baixas de sexta (6) e de segunda (9).

Quem também se recupera é o setor aéreo, com Azul PN (AZUL4) em alta de 10,75% e Gol PN (GOLL4) avançando 4,43%. A queda do dólar traz alívio às empresas, que possuem grande parte de suas linhas de dívida e de custos denominada na moeda americana.

Além disso, por mais que o petróleo esteja subindo hoje, a commodity passou por uma forte queda nos últimos dias — e o preço do produto é determinante para a precificação do combustível de aviação.

Top 5

Veja as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa por volta de 16h00 desta terça-feira:

CÓDIGONOME PREÇO (R$)VARIAÇÃO
VALE3Vale ON43,59 +15,23%
CCRO3CCR ON14,48+14,02%
MRFG3Marfrig ON9,76+13,89%
UGPA3Ultrapar ON17,54 +13,82%
BRKM5Braskem PNA24,86 +13,62%

Confira também as maiores baixas do índice no mesmo horário:

CÓDIGONOME PREÇO (R$)VARIAÇÃO
ABEV3Ambev ON13,97-4,77%
EQTL3Equatorial ON21,62 -2,83%
RADL3Raia Drogasil ON114,55 -1,16%
EMBR3Embraer ON14,88-0,53%
ENBR3Energias do Brasil ON19,03-0,21%

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O ASTRO DO TESOURO DIRETO

Tesouro IPCA+ é imbatível no longo prazo e supera a taxa Selic, diz Inter; título emitido há 20 anos rendeu 1.337%

22 de novembro de 2024 - 7:07

Apesar de volatilidade no curto prazo, em janelas de tempo maiores, título indexado à inflação é bem mais rentável que a taxa básica

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar