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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Sem força para subir

Em dia de dados negativos nos EUA, Ibovespa tem realização de lucros e volta ao patamar de 102 mil pontos

Índice passou a cair mais forte na parte da tarde, com desempenho mais fraco das bolsas americanas, puxadas pelas ações de tecnologia; dados de emprego nos EUA azedaram os mercados

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
23 de julho de 2020
18:03 - atualizado às 18:21
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Até a última segunda-feira (20), o Ibovespa acumulava uma valorização de quase 10% no mês, fechando acima dos 104 mil pontos. Mas nos dias subsequentes, a falta de novidades que pudessem impulsionar ainda mais os preços das ações impediu o principal índice da bolsa brasileira de continuar avançando.

Tivemos dois dias de um índice andando um pouco de lado, até que hoje ele tomou um tombo e fechou em queda de 1,91%, aos 102.293,31 pontos. Não apenas não tivemos notícias boas o suficiente, como dados negativos de emprego nos Estados Unidos deixaram os mercados americanos cautelosos, puxando a bolsa brasileira também para baixo.

Na manhã desta quinta (23), o Departamento de Comércio americano divulgou os dados de pedido de auxílio-desemprego dos EUA, que subiram pela primeira vez em quase quatro meses e atingiram 1,416 milhão, ante uma expectativa de 1,3 milhão, segundo analistas consultados pelo "The Wall Street Journal". Os números desanimaram os investidores quanto ao ritmo de recuperação da economia americana.

O Ibovespa até começou o dia em alta, enquanto as bolsas americanas apresentavam uma queda modesta. No meio da manhã, porém, o índice brasileiro virou para queda, que se aprofundou no meio da tarde, junto com a aceleração das perdas em Nova York.

Em Wall Street, as quedas eram puxadas pelas ações das empresas de tecnologia. No fim do pregão, o Dow Jones fechou em queda de 1,31%, aos 26.652,33 pontos; o S&P 500 recuou 1,23%, aos 3.235,66 pontos; e o Nasdaq fechou em baixa de 2,29%, aos 10.461,42 pontos.

"Um ajuste teria que vir", diz Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. Ele lembra que ainda há a questão do risco geopolítico, com as novas tensões entre Estados Unidos e China, depois que o governo americano ordenou o fechamento do consulado chinês em Houston, acusando o gigante asiático de espionagem comercial e militar. "A China deve fechar algum consulado dos EUA no país para retaliar Trump", observa.

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Na Europa, apesar das altas percebidas nos índices acionários mais cedo, a maioria das praças fechou em queda. Apesar disso, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em leve alta de 0,06%.

Já os juros futuros operavam em alta ou estáveis pela manhã, pressionados pelo leilão de títulos prefixados realizado pelo Tesouro Nacional, mas acabaram fechando em queda na maior parte dos principais vencimentos:

  • Janeiro/2021: de 2,04% para 2,03% (-0,49%);
  • Janeiro/2022: de 2,99% para 2,97% (-0,67%);
  • Janeiro/2023: de 4,08% para 4,07% (-0,25%);
  • Janeiro/2025: de 5,57% para 5,58% (+0,18%).

Dólar recupera parte das perdas recentes

O ambiente de maior aversão a risco também levou o dólar a subir, depois de dois dias de fortes perdas. O dólar à vista fechou em alta de 1,92%, cotado a R$ 5,2138.

Segundo Flávio Serrano, economista do Banco Haitong, trata-se de uma correção após a perdas recentes, diante dos dados negativos de emprego nos EUA divulgados hoje.

"Ainda deve haver muita volatilidade da moeda, mas achamos que no médio prazo o real ainda vai se valorizar um pouco mais", diz.

"Quanto mais consistentes forem os dados econômicos e quanto mais os resultados das empresas surpreenderem positivamente, mais as ações vão se fortalecer", diz Serrano, que acrescenta que o indicador divulgado hoje causa "um pouco de dúvida", nos investidores.

Oi dispara, mas as demais teles sofrem

Fora do Ibovespa, as ações da Oi (OIBR3) disparam 19,40% nesta quinta-feira, depois que a empresa, em recuperação judicial, fechou um acordo de exclusividade com a Highline do Brasil para a venda da sua rede móvel. A empresa, controlada da americana Digital Colony, fez uma proposta acima do mínimo de R$ 15 bilhões.

Os papéis da Tim (TIMP3) e da Vivo (VIVT4), por outro lado, amargaram perdas. As duas companhias haviam feito, com a Claro, uma proposta conjunta pela rede móvel da Oi, mas agora ficaram para trás. As ações da Tim recuaram 8,43%, a maior queda do dia, e as da Vivo caíram 3,73%.

Top 5

Veja a seguir as maiores altas do Ibovespa nesta quinta:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
SUZB3Suzano ON40,74 3,14%
QUAL3Qualicorp ON28,52 1,49%
JBSS3JBS ON22,36 1,36%
KLBN11Klabin units21,36 0,99%
HYPE3Hypera ON33,74 0,45%

Confira também as maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
TIMP3Tim ON14,77 -8,43%
VVAR3Via Varejo ON19,80 -7,00%
COGN3Cogna ON8,75 -6,82%
CIEL3Cielo ON5,22 -5,43%
MGLU3Magazine Luiza ON80,40 -5,02%

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