🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Bolsa forte

Otimismo externo se sobrepõe à hesitação local e Ibovespa sobe 2,58% na semana

Apesar do viés “misto” dos mais recentes dados da atividade doméstica, o otimismo em relação ao acordo EUA-China e a força mostrada pela economia chinesa sustentaram o bom desempenho do Ibovespa

Victor Aguiar
Victor Aguiar
17 de janeiro de 2020
18:49
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

É verdade: sinais mistos da economia brasileira em novembro elevaram a cautela entre os investidores e trouxeram dúvidas quanto ao ritmo de recuperação da atividade doméstica. Esse cenário mais nebuloso, contudo, não foi capaz de frear o Ibovespa nesta semana.

Afinal de contas, o principal índice da bolsa brasileira fechou o pregão desta sexta-feira (17) em alta de 1,52%, aos 118.478,30 pontos. Com isso, o Ibovespa acumulou um ganho de 2,58% desde segunda-feira — o melhor desempenho semanal desde o início de dezembro.

A resposta para essa confiança quase inabalável está no exterior: lá fora, o noticiário dos últimos dias foi amplamente favorável para os mercados acionários. A guerra comercial esfriou de vez e a economia da China deu um sinal de força — fatores que foram comemorados pelos agentes financeiros.

Prova disso é o rali visto nas bolsas americanas nos últimos dias: o Dow Jones subiu 1,81% na semana, chegando aos 29.348,10 pontos; o S&P 500 avançou 1,96% desde segunda-feira, cravando 3.329,62 pontos; e o Nasdaq acumulou alta de 2,28%, indo aos 9.388,94 pontos — três novos recordes de fechamento.

Isso não quer dizer que todos os mercados tenham experimentado uma onda generalizada de alívio nesta semana. No câmbio, o dólar à vista continuou sob pressão, aproximando-se novamente dos R$ 4,20.

Nesta sexta-feira, a moeda americana teve um dia de respiro, encerrando em baixa de 0,61%, a R$ 4,1646. Ainda assim, a divisa acumulou ganhos de 1,74% na semana — esta foi apenas a terceira sessão neste ano em que o dólar fechou em queda.

Leia Também

Esse avanço do dólar parece refletir melhor a preocupação em relação à economia doméstica. Enquanto o Ibovespa conseguiu ganhar terreno, amparado pelo noticiário externo, a moeda americana tem sido usada como proteção — e, com isso, já volta a se aproximar das máximas históricas.

Sinais mistos

Na semana passada, alguns dados da economia brasileira já haviam gerado alguma cautela entre os investidores: a produção industrial em novembro ficou abaixo do esperado e a inflação medida pelo IPCA fechou 2019 ligeiramente acima do centro da meta do Banco Central.

Nesta semana, uma nova leva de indicadores confirmou a percepção de que a atividade doméstica ainda está patinando: os resultados do setor de serviços e das vendas no varejo em novembro também decepcionaram, acendendo um sinal amarelo nos mercados.

A situação só não foi mais preocupante porque o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em novembro superou as expectativas, neutralizando parcialmente as preocupações dos investidores.

Mas, ainda assim, o quadro segue misto — a única certeza é a de que a economia não está se recuperando num ritmo tão forte quanto o previso há alguns meses.

Negócio fechado

Por mais que o cenário doméstico pareça nebuloso, o otimismo no exterior foi tão grande nos últimos dias que o Ibovespa conseguiu deixar essas dúvidas em segundo plano.

Lá fora, finalmente foi assinada a primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China, após a formalização em dezembro. E os termos do acerto agradaram os mercados, especialmente em Nova York.

De acordo com as tratativas, o governo chinês se comprometeu a comprar volumes maiores de produtos agrícolas e industriais dos Estados Unidos, entre outros produtos. Além disso, as tarifas de importação que já estão em andamento não serão canceladas — isso só acontecerá numa segunda fase.

Esses termos agradaram os investidores, que desde quarta-feira tem levado as bolsas americanas às máximas. E, nessa sexta-feira, um novo foco de otimismo contribuiu para dar ainda mais força aos mercados.

Otimismo chinês

O principal fator de influência para as negociações nesta sexta-feira veio da Ásia, com a divulgação de uma série de dados econômicos da China. Num primeiro momento, as informações pareceram negativas, mas, à segunda vista, os indicadores trouxeram sinalizações positivas.

A má notícia é que o PIB chinês cresceu "apenas" 6,1% em 2019, o ritmo mais lento de expansão em quase três décadas. A boa é que a produção industrial do país avançou 6,9% em dezembro, enquanto as vendas no varejo saltaram 8% no mesmo período — números acima do esperado.

Assim, por mais que o PIB tenha decepcionado, a recuperação da indústria e do varejo chinês em dezembro indica que as medidas adotadas por Pequim no fim do ano passado para estimular da economia já começaram a surtir efeito. Desta maneira, há a perspectiva de aquecimento da atividade em 2020 — o que criou um cenário mais otimista para os mercados.

Juros em baixa

As curvas de juros acompanharam o alívio visto no dólar e terminaram a sessão desta sexta-feira em baixa, devolvendo parte dos ganhos de ontem. Veja como ficaram os principais DIs:

  • Janeiro/2021: de 4,45% para 4,42%;
  • Janeiro/2023: de 5,69% para 5,67%;
  • Janeiro/2025: de 6,43% para 6,39%;
  • Janeiro/2027: de 6,82% para 6,75%.

Vale e siderúrgicas comemoram

Os dados animadores da produção industrial na China deram força às ações do setor de mineração e siderurgia, uma vez que o mercado chinês é um dos principais consumidores de minério de ferro e aço do mundo.

Nesse cenário, as ações ON da Vale (VALE3) subiram 3,32%, enquanto os papéis PN da Bradespar (BRAP4) avançaram 4,30% — a empresa possui uma fatia relevante na mineradora.

Entre as siderúrgicas, Gerdau PN (GGBR4) teve ganho de 1,27%, Usiminas PNA (USIM5) valorizou 0,93% e CSN ON (CSNA3) fechou em alta de 0,14%.

Dia positivo para as blue chips

As blue chips — ações de liquidez elevada e grande representatividade na composição do Ibovespa — subiram em bloco e deram força ao índice nesta sexta-feira. Em destaque, apareceram os papéis do setor bancário, que têm tido um desempenho bastante fraco em 2020.

Itaú Unibanco PN (ITUB4) subiu 0,69%, Bradesco PN (BBDC4) terminou em alta de 2,34%, Banco do Brasil ON (BBAS3) avançou 1,35% e as units do Santander Brasil (SANB11) valorizaram 1,92%.

As ações da Petrobras também subiram, sustentadas pela leve alta do petróleo no exterior. Os papéis PN da estatal (PETR4) avançaram 1,12%, enquanto os ONs (PETR3) tiveram ganho de 2,02%.

Top 5

Confira os papéis de melhor desempenho do Ibovespa no momento:

  • Bradespar PN (BRAP4): +4,30%
  • Totvs ON (TOTS3): +3,62%
  • Gol PN (GOLL4): +3,52%
  • IRB ON (IRBR3): +3,37%
  • Ultrapar ON (UGPA3): +3,34%

Veja também as maiores quedas do índice:

  • Cogna ON (COGN3): -2,91%
  • Cia Hering ON (HGTX3): -1,55%
  • Suzano ON (SUZB3): -1,17%
  • Cielo ON (CIEL3): -0,96%
  • Sabesp ON (SBSP3): -0,66%

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O ASTRO DO TESOURO DIRETO

Tesouro IPCA+ é imbatível no longo prazo e supera a taxa Selic, diz Inter; título emitido há 20 anos rendeu 1.337%

22 de novembro de 2024 - 7:07

Apesar de volatilidade no curto prazo, em janelas de tempo maiores, título indexado à inflação é bem mais rentável que a taxa básica

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar