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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Mudando o rumo

Ibovespa vira para alta e chega aos 119 mil pontos, puxado pelas ações dos bancos; dólar cai a R$ 4,16

Após uma abertura em baixa por causa das tensões no exterior, o Ibovespa ganhou força, passou a subir e já busca novos recordes, impulsionado pelo bom desempenho dos papéis do setor bancário

Victor Aguiar
Victor Aguiar
23 de janeiro de 2020
10:37 - atualizado às 17:08
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A sessão do Ibovespa nesta quinta-feira (23) pode ser divida em duas etapas. Na primeira, o clima era de enorme cautela, em meio à tensão do mercado quanto aos riscos de disseminação do coronavírus. Na segunda, o cenário é o oposto: o otimismo com o setor bancário dá forças ao índice.

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Os números deixam clara toda a volatilidade: durante a manhã, o Ibovespa chegou a cair 1,25%, tocando os 116.905,95 pontos, mas, por volta de 17h05, já subia 0,79%, aos 119.328,81 pontos, buscando novas máximas intradiárias.

A virada se deve aos ganhos generalizados dos papéis dos bancos — um setor que possui enorme peso na composição do Ibovespa, mas que vinha apresentando um desempenho bastante ruim em 2020.

Segundo um operador, essa puxada não se deve a alguma notícia relacionada a essas empresas, mas sim a uma correção após as baixas — e esse movimento estaria sendo impulsionado pelos investidores estrangeiros, que viram "pechinchas" nas ações do segmento.

O operador pondera que, apesar das quedas recentes, as ações dos bancos são vistas como "portos seguros" pelos estrangeiros, dada a solidez das empresas e a alta liquidez dos papéis. Assim, num momento de tensão, os investidores estão correndo para as opções menos arriscadas.

No momento, Itaú Unibanco PN (ITUB4) subia 2,76%, Bradesco ON (BBDC3) avançava 2,61%, Bradesco PN (BBDC4) tinha alta de 2,91%, Banco do Brasil ON (BBAS3) subia 4,64% e as units do Santander Brasil (SANB11) exibem ganhos de 1,64%.

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Mas, mesmo com os ganhos de hoje, as ações do setor seguem acumulando perdas expressivas em 2020 — as baixas vão de 3% (Bradesco ON) a 6,3% (Santander Brasil units).

Risco de contaminação

O noticiário referente ao coronavírus eleva a tensão dos investidores. Até o momento, o governo chinês já confirmou de 17 mortes e mais de 500 casos da doença no país. Três cidades da China foram isoladas para tentar conter o vírus, incluindo as metrópoles Wuhan (11 milhões de habitantes) e Huanggang (7,5 milhões).

A apreensão é ainda maior porque, a partir de amanhã, será comemorado o feriado de Ano Novo Lunar na China, colocando o país em recesso por uma semana — é um período em que muitos chineses costumam viajar, tanto para outras cidades chinesas quanto para o exterior.

Como resultado, o Dow Jones (-0,04%), o S&P 500 (+0,09%) e o Nasdaq (+0,20%) ficam perto do zero a zero — as bolsas da Europa e da Ásia tiveram baixas expressivas hoje.

O mercado de commodities também é fortemente afetado pela cautela. Na China, o minério de ferro negociado no porto de Qingdao — cotação que serve como referência para os investidores — fechou em queda de 3,35%; o petróleo Brent cai 1,99% e o WTI recua 2,15%.

Inflação em foco

Além das preocupações globais, os agentes financeiros domésticos ainda têm outro fator para analisar: a alta de 0,71% do IPCA-15 em janeiro. O dado ficou em linha com a expectativa dos analistas, mas indica que a inflação continua pressionada — o que diminui as apostas num novo corte na Selic.

O indicador mexe especialmente com os mercados de câmbio e juros. A perspectiva de manutenção da Selic em 4,5% ao ano, sem novos ajustes negativos, fez os DIs fecharem em alta, ajustando-se a esse cenário. Veja abaixo como ficaram as curvas mais líquidas:

  • Janeiro/2021: de 4,34% para 4,36%;
  • Janeiro/2023: de 5,54% para 5,57%;
  • Janeiro/2025: de 6,30% para 6,32%;
  • Janeiro/2027: de 6,70% para 6,71%

A leitura de que a Selic não será mais cortada acabou tirando pressão do dólar à vista — uma nova redução na taxa básica aumentaria o diferencial de juros em relação ao exterior, diminuindo a atratividade do real.

Assim, o dólar à vista terminou em baixa de 0,21%, a R$ 4,1664, destoando do exterior — lá fora, a moeda americana exibiu um viés de alta na comparação com as demais divisas de países emergentes.

Ricardo Gomes da Silva, operador de câmbio da corretora Correparti, ainda destaca que o alto volume de IPOs e emissões que foram anunciados nos últimos dias também ajuda a atrair dólares para o país, reduzindo a cotação da moeda americana.

Top 5

Veja abaixo as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa nesta quinta-feira:

  • Braskem PNA (BRKM5): +6,13%
  • Banco do Brasil ON (BBAS3): +4,68%
  • Gol PN (GOLL4): +4,49%
  • Localiza ON (RENT3): +3,81%
  • Bradesco PN (BBDC4): +2,97%

Confira também as maiores baixas do índice no momento:

  • NotreDame Intemédica ON (GNDI3): -3,03%
  • Cia Hering ON (HGTX3): -2,34%
  • BRF ON (BRFS3): -2,13%
  • MRV ON (MRVE3): -1,79%
  • Ambev ON (ABEV3): -1,73%

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