🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Mercado em chamas

Bolsa acumula queda de 28% e entra em “bear market”. Para onde vai a bolsa?

A equipe do Seu Dinheiro ouviu gestores de fundos e analistas de corretoras e traz um panorama de como o mercado financeiro está encarando a violenta queda das ações

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
10 de março de 2020
5:48 - atualizado às 8:27
Bear market petróleo
Imagem: Shutterstock

Se levarmos a definição ao pé da letra, entramos oficialmente no território de “bear market” na bolsa, que representa uma queda de pelo menos 20% das ações.

A fronteira para o mercado dos ursos (bear, em inglês) – como são conhecidos os investidores vendidos – foi cruzada depois da queda de 28% do Ibovespa desde a máxima histórica alcançada menos dois meses atrás.

O principal índice de ações da B3 despencou 12,17% apenas nesta segunda-feira e fechou aos 86.067 pontos. Trata-se do menor patamar desde o dia 27 de dezembro de 2018. Essa também foi a maior queda em único dia desde setembro de 1998.

O que fazer agora? A equipe do Seu Dinheiro ouviu gestores de fundos e analistas de corretoras para trazer um panorama de como o mercado financeiro está encarando o “bear market”.

Depois do susto, vamos contemporizar. Quedas violentas e abruptas fazem parte da dinâmica do mercado de ações e ocorrem de tempos em tempos. A grande questão agora é quanto tempo os ursos vão prevalecer na bolsa.

Em momentos de otimismo como o que vivemos até o fim do ano passado, os investidores tendem a minimizar os riscos no horizonte. O contrário acontece agora, com a fuga dos investidores de todo e qualquer ativo de risco diante do medo de uma recessão global.

Leia Também

O que aconteceu?

O Ibovespa atingiu a máxima histórica aos 119.527 pontos no dia 23 de janeiro, quando a epidemia do coronavírus ainda estava restrita à China e parecia controlada. Foi a proliferação da doença pelo mundo logo depois do Carnaval que provocou a primeira onda de venda na B3.

A situação, que já inspirava muita cautela, se tornou dramática no domingo à noite depois do desentendimento entre os principais países produtores de petróleo. Como resultado, as cotações internacionais registraram a maior queda diária desde a guerra do Golfo, em 1991.

Aqui na bolsa brasileira, a grande vítima da disputa que derrubou os preços da commodity foi a Petrobras, que perdeu mais de R$ 125 bilhões em valor de mercado em apenas dois pregões.

Hora de sair da bolsa?

Como costuma acontecer em momentos de alta incerteza como o atual, existem opiniões para os dois lados.

Há quem veja o atual momento como uma correção pontual em meio aos riscos ligados ao coronavírus e à queda de braço entre Arábia Saudita e Rússia. Para os otimistas, assim que tais pontos de atrito forem superados, os mercados voltam a subir.

Mas também há quem enxergue um futuro mais pálido para as bolsas globais. É o caso de Eric Hatisuka, gestor da Rosenberg Asset Management.

Em conversa com o Victor Aguiar, ele contou que já tinha uma visão pessimista dos mercados desde o ano passado.

“Vejo uma correção de 30% a 50% em relação às máximas de janeiro” – Eric Hatisuka, Rosemberg Asset.

Fazendo algumas contas rápidas: 30% de baixa jogaria o Ibovespa para a faixa de 83 mil pontos; 50% de queda empurraria o índice para perto dos 60 mil pontos.

E, de fato, Hatisuka acredita que o Ibovespa deverá cair aos 70 mil pontos em 12 meses, caso concretizado o cenário do bear market. “Eu vendo bolsa [com o Ibovespa] acima de 95 mil pontos, e compro abaixo dos 80 mil.”

Quem também espera a continuidade do atual cenário negativo é Luis Salles, analista da Guide Investimentos. Em entrevista ao repórter Kaype Abreu, ele afirmou que a forte queda do petróleo pode levar a uma crise de crédito das empresas que atuam no setor.

“O bull market como a gente estava vendo acabou. Estamos recomendando aos nossos clientes a redução de exposição à bolsa.” – Luis Salles, Guide Investimentos

O fim do mundo passa

O experiente gestor Cesar Mikail, da Western Asset, já perdeu a conta de quantas crises já viveu no mercado acionário. “Todas parecem ser o fim do mundo, mas passam”, ele me disse, em uma conversa por telefone ontem à tarde.

Mesmo antes da forte queda de ontem, o gestor já apontava a reação dos mercados à crise provocada pelo coronavírus como exagerada.

“Eu não vejo o Ibovespa abaixo 100 mil pontos no fim deste ano, não trabalhamos aqui com esse cenário” – Cesar Mikail, Western Asset

No curtíssimo prazo, porém, ele avalia que o comportamento do mercado deve continuar imprevisível.

Alguma correção nos preços de fato era esperada diante da incerteza sobre os impactos do coronavírus na economia global.

Mas o movimento foi amplificado pelo movimento de fundos que venderam ações para fazer frente a eventuais resgates. Esse não é o caso da Western. “Eu não estou vendendo nesses níveis”, disse Mikail.

Ele vendeu antes (mas está otimista)

Diante do aumento da incerteza sobre o alcance da epidemia do coronavírus, Ricardo Kazan, sócio-gestor da Novus Capital, disse para a repórter Bruna Furlani que decidiu reduzir as posições do fundo em bolsa na semana passada.

Mas ele não se diz pessimista com o mercado de ações apesar do cenário externo complicado. O gestor afirmou que a queda abriu oportunidades de compra e que está de olho em alguns ativos que estão com o preço mais atrativo, apesar de não citar papéis específicos.

Apesar de não fazer projeções, Kazan diz que há alguns fatores que devem fazer com que a bolsa volte a subir no médio e longo prazos. Um deles é a taxa básica de juros (Selic) nas mínimas históricas, que deve sustentar a migração de recursos que hoje estão na renda fixa.

“Continuamos vendo um estrutural de Brasil melhor, por isso seguimos confiantes em bolsa no médio e longo prazos” – Ricardo Kazan, Novus Capital.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Angústia da espera: Ibovespa reage a plano estratégico e dividendos da Petrobras (PETR4) enquanto aguarda pacote de Haddad

22 de novembro de 2024 - 8:41

Pacote fiscal é adiado para o início da semana que vem; ministro da Fazenda antecipa contingenciamento de mais de R$ 5 bilhões

SEXTOU COM O RUY

Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma

22 de novembro de 2024 - 5:59

As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.

AS PREVISÕES DA ESTATAL

Mistério detalhado: Petrobras (PETR4) vai investir 11,9% a menos em 2025 e abre janela de até US$ 55 bilhões para dividendos; confira os números do Plano Estratégico 2025-2029

21 de novembro de 2024 - 21:17

Já era sabido que a petroleira investiria US$ 111 bilhões nos próximos cinco anos, um aumento de 8,8% sobre a proposta anterior; mercado queria saber se o foco seria em E&P — confira a resposta da companhia

EM BUSCA DE SALVAÇÃO

Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação

21 de novembro de 2024 - 19:24

Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

FACA NA TECNOLOGIA

O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim

21 de novembro de 2024 - 12:48

Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos

BOM, PORÉM…

Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar  no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço

21 de novembro de 2024 - 11:22

Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

FÁBRICA DE BILIONÁRIOS

Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica

21 de novembro de 2024 - 8:22

O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

SD Select

Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)

19 de novembro de 2024 - 15:47

Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”

HIDRELÉTRICAS

R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações 

19 de novembro de 2024 - 15:12

Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

Conteúdo BTG Pactual

Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?

19 de novembro de 2024 - 14:00

Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar