MacKenzie Bezos promete doar metade de sua fortuna, avaliada em US$ 37 bi
Com o anúncio, ela se junta ao grupo de 19 ricaços que fazem parte do Giving Pledge, e inclui o co-fundador do WhatsApp; MacKenzie protagonizou recentemente um dos divórcios mais caros da história, com o CEO da Amazon
Protagonista de um dos divórcios mais caros da história, MacKenzie Bezos prometeu doar para a caridade metade da sua fortuna, avaliada em cerca de US$ 37 bilhões. As informações são da CNN Business.
Ela se divorciou recentemente do fundador e CEO da empresa de comércio eletrônico Amazon, Jeff Bezos, após 25 anos juntos. À época, MacKenzie afirmou que concederia a Jeff todos os seus interesses no Washington Post, na Blue Origin e 75% das ações da Amazon. Ela hoje é 22ª do ranking de bilionários da Bloomberg.
Agora, MacKenzie se tornou um dos 19 signatários do Giving Pledge, uma campanha fundada em 2010 por, entre outros, Warren Buffett e Bill Gates, que encoraja as pessoas mais ricas do mundo a doarem em vida mais da metade da própria fortuna à caridade.
Para MacKenzie, ela tem uma quantia desproporcional de dinheiro para compartilhar. "Minha abordagem para a filantropia continuará a ser atenciosa. Vai levar tempo, esforço e cuidado", disse em comunicado datado do dia 25 de maio e publicado nesta terça-feira.
O grupo ao qual a bilionária se junta, o de pessoas que fazem parte do Giving Pledge, inclui o co-fundador do WhatsApp, Brian Acton, o co-fundador do Pinterest, Paul Sciarra, e o CEO da Coinbase, Brian Armstrong,
Bezos, a romancista
MacKenzie Bezos é uma romancista. Autora de, entre outros, "The Testing of Luther Albright", ela foi uma das primeiras funcionárias da Amazon. Em 2014, MacKenzie fundou a ByStander Revolution, uma a plataforma contra assédios.
Ela e Jeff anunciaram em janeiro o divórcio após 25 anos juntos. Cerca de um mês após o anúncio, uma história no tabloide "National Enquirer" revelou que o fundador da Amazon matinha um caso extraconjugal com a ex-apresentadora de TV Lauren Sanchez.
Na época, as ações da Amazon na bolsa de Nova York chegaram a cair mais de 2%, enquanto Bezos dizia que estava sendo chantageado pela publicação.