Ações da Via Varejo romperam os R$ 5 com expectativa de venda da empresa — mas o movimento perdeu força
Os papéis da Via Varejo — dona das Casas Bahia e Ponto Frio — romperam o patamar dos R$ 5,00 pela primeira vez desde fevereiro, mas não conseguiram se sustentar nesse nível até o fechamento
Os mercados estão cada vez mais confiantes de que o Grupo Pão de Açúcar (GPA) finalmente conseguirá vender sua participação na Via Varejo. Esse otimismo fez as ações da dona das Casas Bahia e do Ponto Frio romperem uma importante resistência nesta terça-feira (4) — mas, antes do fechamento, os papéis perderam força.
Os ativos ON da Via Varejo (VVAR3) chegaram a tocar os R$ 5,22 logo após a abertura, uma alta de 5,24%, marcando a primeira vez desde 26 de fevereiro deste ano que as ações da empresa ultrapassaram a barreira dos R$ 5,00 no intraday.
Contudo, os papéis não conseguiram se sustentar acima dessa marca até o fim do dia. Ao longo da tarde, os ativos da Via Varejo foram perdendo força, num movimento de realização de lucros, e encerraram em baixa de 2,02%, a R$ 4,86. A última vez que as ações da empresa fecharam um pregão acima dos R$ 5,00 foi em 20 de fevereiro.
O Grupo Pão de Açúcar busca desde 2016 um comprador para a sua fatia na Via Varejo — atualmente, o GPA detém 36,27% do capital da companhia. E, nos últimos dias, o noticiário corporativo envolvendo a empresa aumenta as esperanças de que essa saga está perto de um desfecho.
Caminho livre
Um passo fundamental foi dado ontem. Os acionistas da Via Varejo votaram pela exclusão da chamada "poison pill" do estatuto social da companhia, facilitando o processo de venda da empresa.
E isso porque essa cláusula determinava que qualquer acionista que passasse a deter mais de 20% do capital da Via Varejo seria obrigado a promover uma oferta pública de aquisição da totalidade das ações (OPA).
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Ou seja: esse mecanismo acabava elevado os custos de uma eventual compra de participação relevante na companhia, já que esse investidor precisaria estender a todos os acionistas uma proposta de compra dos papéis — o que representava um entrave aos planos do GPA.
Mas, com a extinção desse artigo, fica muito mais fácil para que as conversas de venda da Via Varejo tenham continuidade. E diversos potenciais compradores já despontam no horizonte da empresa.
Corrida disputada
Um dos principais interessados na empresa é Michael Klein, ex-dono das Casas Bahia. Ele afirmou publicamente que estuda a aquisição de ações da Via Varejo e, segundo o Estadão, é atualmente o favorito na disputa pela empresa. A família Klein já detém 25,24% da companhia.
Outro grupo citado como potencial comprador é a Starboard, dona de 72% da Máquina de Vendas — que, por sua vez, é proprietária da rede Ricardo Eletro. Assim, a Starboard teria interesse estratégico na Via Varejo, já que diversas sinergias poderiam surgir da união com os ativos do Ponto Frio e Casas Bahia.
A Lojas Americanas também chegou a ter seu nome associado à disputa pela Via Varejo. Contudo, em resposta aos questionamentos do Seu Dinheiro, a companhia limitou-se a afirmar que essa informação "não procede", sem entrar em maiores detalhes sobre seus planos para o futuro.
Por fim, o próprio Casino — controlador do GPA — também pode estar nessa corrida. No começo de maio, surgiram rumores de que o grupo francês estaria preparando uma reestruturação de seus ativos na América Latina, combinando GPA, Via Varejo e o grupo Êxito, da Colômbia, sob uma mesma estrutura.
O Casino se manifestou a respeito dos rumores e, embora não tenha negado que de fato estuda as opções estratégicas na região, também afirmou que, até aquele momento, tais iniciativas não tinham gerado nenhum resultado concreto — e, desde então, nada mais foi dito sobre esse assunto.
Apesar de ter fechado o pregão desta terça-feira em queda, as ações ON da Via Varejo ainda acumulam alta de 3,4% na semana — desde o início do ano, os papéis sobem mais de 10%.
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