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Mais um indicador ruim

Volume de serviços prestados no Brasil cai 0,7% em março, aponta IBGE

Resultado veio pior que a mediana (-0,20%), mas ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast

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14 de maio de 2019
20:18 - atualizado às 13:03
Março foi o terceiro mês seguido de queda no volume de serviços prestados - Imagem: J.F.Diorio/Estadão Conteúdo

O volume de serviços prestados encolheu 0,70% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou na manhã desta terça-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado foi revisto de -0,40% para -0,60%.

O resultado ficou pior que a mediana (-0,20%), mas ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,90% a um avanço de 0,30%.

Foi o terceiro mês seguido de queda no volume de serviços prestados ante o mês imediatamente anterior. Com isso, o primeiro trimestre fechou com queda de 0,60% ante o quarto trimestre de 2018, interrompendo dois trimestres de alta, nessa base de comparação.

Na comparação com março de 2018, houve queda de 2,30% em março, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões iam de uma queda de 2,40% a um avanço de 1,20%, com mediana negativa de 1,00%.

A taxa acumulada no ano foi de 1,10%. Em 12 meses, houve elevação de 0,60% no volume de serviços prestados.

Informação e comunicação puxam queda

O volume de serviços prestados encolheu, na passagem de fevereiro para março, em três das cinco atividades pesquisadas. O destaque foi a pressão negativa dos serviços de informação e comunicação, com recuo de 1,7%.

Segundo o IBGE, também caiu o volume de serviços prestados nas atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e outros serviços (-0,2%).

Na contramão, os serviços de transportes cresceram 0,5% em março ante fevereiro. Ainda assim, o gerente da PMS, Rodrigo Lobo, destacou que o avanço se segue a três quedas seguidas, entre dezembro e fevereiro, quando a perda acumulada foi de 3,8%.

"A alta de março recupera apenas parte da queda", disse Lobo.

Também na contramão, os serviços prestados às famílias cresceram 1,4% em março ante fevereiro. Segundo Lobo, o movimento pode estar associado ao fato de o carnaval ter sido em março, movimentando o setor de hotelaria e restaurantes.

Lobo destacou ainda que a queda de 2,3% no volume de serviços prestados em março ante março de 2018 foi a maior, nessa ótica de comparação, desde maio de 2018. Naquele mês, marcado pela greve de caminhoneiros que parou o País, a queda ante maio de 2017 foi de 3,8%.

Bem longe dos tempos de ouro

Com a queda de março, o volume de serviços prestados registrou um nível de atividade 12,3% abaixo do pico da série histórica da PMS, registrado em janeiro de 2014. Maio de 2018, marcado pela greve de caminhoneiros, ainda é o ponto mais baixo da série histórica, 15,7% abaixo do nível de atividade do pico.

"De lá para cá, o setor de serviços não encontrou uma dinâmica de recuperação clara", afirmou Lobo.

O pesquisador destacou ainda que a queda de 2,3% no volume de serviços prestados em março ante março de 2018 interrompeu uma sequência de sete meses de alta nessa base de comparação, iniciada em agosto de 2018.

Ainda assim, essa queda foi marcada pelo efeito calendário, já que março deste ano teve dois dias úteis a menos do que em 2018, por causa do carnaval.

Segundo Lobo, se fosse feito o ajuste sazonal nessa base de comparação, o volume de serviços prestados registraria estabilidade ante março de 2018.

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado.

Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 0,60% em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2018, houve aumento na receita nominal de 1,10%.

*Com Estadão Conteúdo.

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