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Um passeio pelas dunas do Ibovespa

21 de maio de 2019
18:44
Selo O Melhor do Seu Dinheiro; investimentos
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Aos turistas que contratam um passeio de buggy nas dunas das praias nordestinas são dadas duas opções: com ou sem emoção. Já para quem investe na bolsa cabe apenas a segunda alternativa, e à bordo de uma velha Brasília.

Na última descida, muita gente quase foi arremessada ou se jogou para fora do veículo em movimento diante da paralisia na articulação política do governo Bolsonaro. A retomada da guerra comercial entre Estados Unidos e China só ajudou a aumentar o grau de “emoção” para o investidor.

Mas quando a Brasília parecia que ia atolar nas areias, eis que o motor voltou a dar sinais de vida e empurrou a bolsa para uma nova subida. Uma das razões para o arranque nesta terça-feira veio da promessa de manutenção dos prazos de tramitação da reforma da Previdência na comissão especial.

A decisão da agência de risco Fitch de manter a nota do país, apesar dos vários problemas da economia, também tirou um pouco da pressão sobre a bolsa e o dólar, que hoje voltou a fechar abaixo dos R$ 4,05.

A recuperação de hoje ajudou os investidores a retomarem o fôlego perdido na última queda. Do ponto onde estamos, já deu para vislumbrar novamente os 100 mil pontos do Ibovespa, ainda que bem de longe.

Dependendo do que acontecer no Congresso, a velha Brasília pode até arriscar novas subidas, mas ainda está longe de se mostrar confiável. Por isso eu recomendo que você embarque na cobertura dos mercados com o Victor Aguiar.

Prazo é prazo!

Mesmo com tantos problemas de articulação do governo, o presidente da comissão especial da reforma da Previdência bateu o pé ao dizer que os prazos serão cumpridos rigorosamente. Segundo Marcelo Ramos, o relatório final sobre o projeto vai sair até o dia 15 de junho, mesmo com as tentativas da oposição de esticar o cronograma. Confira todas as datas previstas na agenda da comissão.

Vota que eu decolo!

Não foi só na comissão da Previdência que o Congresso voltou a mostrar serviço. A notícia de que a votação da Medida Provisória do setor aéreo aconteceria ainda hoje impulsionou as ações da Gol e da Azul na B3. Se você não está lembrado, essa é aquela MP editada pelo ex-presidente Temer que liberou a participação de 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. Nesta matéria você fica sabendo das movimentações em torno do projeto e os impactos nas empresas.

Ops, liberou o fuzil

O governo nega, mas o fato é que o decreto assinado por Bolsonaro no começo do mês pode ter liberado o porte de fuzis pela população civil. Quem divulgou a informação foi a fabricante de armas Taurus, que diz já ter 2 mil pessoas na fila para comprar um fuzil. Não preciso dizer que a notícia fez as ações da empresa dispararem hoje na B3. Confira os detalhes dessa história e a reação dos investidores.

E o vento uniu

O setor de energia costuma ser um dos mais ativos em processos de fusões e aquisições. Um novo e importante negócio na área foi anunciado hoje, entre a portuguesa EDP e a francesa Engie. Os dois grupos decidiram unir forças no setor eólico e passarão a ser um dos cinco maiores operadores globais na promissora área de geração de energia pelo vento. Saiba nesta matéria tudo sobre o negócio, incluindo a participação de cada empresa na “joint venture”.

Tudo blue

Muitas delas são badaladas na bolsa e frequentemente ganham espaço VIP aqui na nossa newsletter. Quando você pensa em ações “blue chips” provavelmente vem à sua cabeça gigantes como Petrobras, Ambev, Banco do Brasil e Bradesco. E é exatamente para essa classe de papéis que o Fausto Botelho dedicou em seu mais novo vídeo de análise gráfica. Confira com ele se é hora de comprar as blue chips na bolsa.

Cadê a diversificação?

Gosta de investir no Tesouro Direto? Pois o gestor do seu fundo também. Do patrimônio das cinco maiores gestoras do país - todas elas ligadas aos grandes bancos - nada menos que 80% está aplicado em títulos públicos. Está certo que os papéis do governo são o investimento mais seguro, mas não caberia uma maior diversificação aí? Esse número revela muito não só sobre a estratégia dos gestores como também da necessidade de financiamento da dívida do governo, como mostra a nossa colunista Angela Bittencourt.

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